(O trabalho com narrativas fabulísticas) ÉTICA NO ENSINO (O trabalho com narrativas fabulísticas) PROJETO PIBID-UFF – Subárea LÍNGUA PORTUGUESA Profa Dra Sigrid Gavazzi (Coordenadora de Subprojeto/Orientadora) Barbara Lauria (Licencianda-bolsista) Fernando Alfradique (Licenciando-bolsista)

Objetivos Apresentar o aluno ao gênero fabulístico; Exibir o curta e checar o nível de entendimento do aluno sobre o mesmo; Propor um confronto entre Velha História e as fábulas clássicas, fazendo um cotejo das suas características em comum; Sondar a estrutura narrativa de Velha História, ressaltando seus elementos; Pedir aos alunos que reproduzam artisticamente o poema de Mário Quintana.

Instigação Já assistiu à história do menino Harry Potter? Enquanto assistia, acreditava? Acreditou no romance entre Edward e Bella? E nos lobisomens? Frodo Bolseiro e o anel mágico. A história (de O Senhor dos Aneis) parecia até de verdade, não? E do mundo de Pandora (Avatar), gostou? O que nele parecia real?

O que é a fábula?

Exibição do curta Velha História (2004 – Cláudia Jouvin) Após essa rápida iniciação ao tema da aula, é chegada a hora da projeção do curta adotado.

Como checar se os alunos prestaram atenção ao curta? O início “Era uma vez um homem...” do curta Velha História nos remete a que tipo de narrativas? Levante hipóteses sobre o motivo de o texto iniciar com “Era uma vez...” No trecho “Era uma vez um homem que estava pescando, Maria!”, que é Maria? Qual a função dela na história? Aponte as características do peixinho. O que o homem sentiu quando percebeu que o peixinho era muito pequenininho? E o que ele fez? No trecho “Aonde o homem ia, o peixinho o acompanhava, a trote, que nem um cachorrinho.”, o peixinho foi comparado a que? Em “Como era tocante vê-los no ‘17’!”, o que era o “17”? Retire do texto uma pista que mostre que o peixinho não está feliz. Diante da tristeza do peixinho, qual foi a decisão tomada pelo homem? Em “E a água fez redemoinho, que foi serenando, serenando... até que o peixinho morreu afogado...”: Explique a contradição destacada no trecho. Qual o sentido pretendido com essa contradição? (Portal do Professor - MEC)

O elemento fantástico

Os leitores/ouvintes e as personagens objetos (...) essas fábulas são um quadro onde cada um de nós se encontra pintado. (...) é preciso ensinar-lhes [às crianças] o que é um leão, uma raposa, bem como o mais; e porque se compara algumas vezes o homem a essa raposa ou a esse leão. (grifo nosso). (LA FONTAINE, 2008, p. 21)

Os leitores/ouvintes e as personagens objetos

A fábula clássica Uma raposa faminta viu uns cachos de uva pendentes de uma vinha; quis pegá-los mas não conseguiu. Então, afastou-se murmurando: “Estão verdes demais”. Moral: Assim também, alguns homens, não conseguindo realizar seus negócios por incapacidade, acusam as circunstâncias . (ESOPO, 2011, p. 31)

A fábula clássica e a fábula moderna

Analisando o Tempo (e outros elementos narrativos) em Velha História O professor poderá também trabalhar com a classe os outros elementos narrativos do curta/poema, como Narrador, Enredo, Personagens e Espaço.

Reprodução artística de Velha História Finalmente, para concluir o programa, pedir aos alunos que desenvolvam ARTISTICAMENTE uma reprodução do texto escrito Velha História, de Mário Quintana. Possibilidades: Ilustração; Música; Paródia; Dramatização; Artes plásticas; Entre outros.

Muito obrigado!... Profa Dra Sigrid Gavazzi (Coordenadora de Subprojeto/Orientadora) Barbara Lauria (Licencianda-bolsista) Fernando Alfradique (Licenciando-bolsista)