Sistema Nervoso Central

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Profa. Cristiane UNIDADE DIDÁTICA III Assunto 2 Caracterizar o neurônio; Identificar as partes de um neurônio; Relacionar as funções doneurônio;
Advertisements

SISTEMA NERVOSO.
DROGAS DE ABUSO Termos - Adicção: comportamento de abuso, uso compulsivo de uma substância, onde o indivíduo assegura-se do suprimento e apresenta grande.
Mecanismo de ação dos antidepressivos
DROGAS: MECANISMOS DE AÇÃO E EFEITOS.
As Raves e as drogas recreativas
Drogas.
Sistema Nervoso Função: integrar todas as mensagens que são recebidas pelo corpo e coordenar as funções ou ações do corpo. Divide-se em Sistema Nervoso.
Plantas utilizadas no Sistema Nervoso Central
Sistema Nervoso.
Drogas Ilícitas É toda e qualquer substância (droga) proibida por lei. Note-se que algumas drogas, ilícitas em determinados países (como o álcool em determinados.
SISTEMA NERVOSO Neurociência Aula 02
O Envelhecimento do Sistema Nervoso Central
A cafeína é a droga mais consumida em todo o mundo
SISTEMA NERVOSO.
A comunicação entre Neurônios
SISTEMA NERVOSO.
TIPOS DE CÉLULAS DIVISÕES
DROGAS: TÔ FORA O QUE SÃO DROGAS? ONDE ELAS ESTÃO?
Anestésicos gerais Flávio Graça.
Como funciona a memória?
TECIDO NERVOSO TECIDO NERVOSO anabeatriz3.
O SISTEMA NERVOSO Centro de controle.
Mirella Almeida de Oliveira 4° ano medicina
O SISTEMA LÍMBICO.
Sistema Nervoso CIÊNCIAS 2011
Prazer, Saúde e Competitividade: A Nova Trilogia da Gestão de Pessoas
 RACIOCÍNIO FISIOLÓGICO APLICADO
“a toxicomania é o resultado do encontro de um indivíduo com uma determinada substância psicoativa num dado contexto sócio cultural” Claude olievenstein.
Por que o LSD causa alucinações nas pessoas?
Drogas.
O Organismo Humano… …em Equilíbrio
A influência dos psicofármacos na auto-regulação
A Droga Droga (do francês drogue, provavelmente do neerlandês droog, "seco, coisa seca"), narcótico, entorpecente ou estupefaciente são termos que denominam.
Álcool e Tabaco e Outras Drogas de Abuso
Potenciais de Membrana Sinapse
Centro de comando corporal
Substâncias Psicoativas
Quais os tipos de drogas que existem e que efeitos elas provocam?
SISTEMA NERVOSO.
CONTINUAÇÃO DROGAS ILÍCITAS.
Morfofuncional V.
NEUROFISIOLOGIA Aula 10 – A Plasticidade Induzida pela Lesão e a Recuperação da Função.
Profa. Silvia Helena Cardoso
Corpo celular 4 . Axonio 2 . Membrana Neural 5 . Terminal pré-sináptico Dendritos.
O nosso cérebro pode funcionar em diversos níveis de atividade, correspondendo a diversas frequências (impulsos elétricos por unidade de tempo), agrupadas.
Sistema Nervoso.
TABAGISMO E DISTÚRBIOS PSIQUIÁTRICOS
O nosso cérebro e as drogas
Drogas Não queres, pois não??.
HISTOLOGIA Prof. Alan Alencar.
CANNABIS.
Drogas Alucinógenas (LSD)
Farmacologia da Cannabis sativa
INTOXICAÇÕES POR MEDICAMENTOS ESTIMULANTES DO SNC Aula teórica Profª Larissa Comarella.
Sistema Nervoso.
Termogênese nos Seres Vivos Papel da SERCA na termogênese maligna observada em animais tratados com Ecstasy Thiago Sá e Amanda R. R. Vicentino.
Introdução à Psicofarmacologia Prof. Jorge Tostes
Tecido Nervoso Origem: ectoderma Função: condução de estímulos
SISTEMA NERVOSO Fisiologia Humana Curso de Nutrição
Plasticidade Neuronal
FISIOLOGIA HUMANA.
Transmissão Sináptica
Sistema Nervoso. Sistema Nervoso Células NEURÔNIOS IMPULSO NERVOSO SALTATÓRIO FORMADA PELOS OLIGODENTRÓCITOS – SISTEMA NERVOSO CENTRAL (SNC) FORMADA.
Saúde e consumo de drogas Trabalho realizado por: Maria e Sebastião.
Why migraines strike Anatomia e Histologia MMartim M. Maia MMatilde Fraga NNuno Ramos SSara Pestana SStefanie Poehlmann.
Aspectos Biológicos da Síndrome de Dependência
Transcrição da apresentação:

Sistema Nervoso Central Ação das drogas no Sistema Nervoso Central Éder Moraes Fisioterapeuta – Fundação Educacional de Caratinga Mestrado em Fisiologia e Farmacologia – UFMG Doutorando em Fisiologia e Farmacologia - UFMG

According to the nineteenth-century doctrine of phrenology, complex traits such as combativeness, spirituality, hope, and conscientiousness are controlled by specific areas in the brain, which expand as the traits develop. This enlargement of local areas of the brain was thought to produce characteristic bumps and ridges on the overlying skull, from which an individual's character could be determined. This map, taken from a drawing of the early 1800s, purports to show 35 intellectual and emotional faculties in distinct areas of the skull and the cerebral cortex underneath.

In the early part of the twentieth century Korbinian Brodmann divided the human cerebral cortex into 52 discrete areas on the basis of distinctive nerve cell structures and characteristic arrangements of cell layers. Brodmann's scheme of the cortex is still widely used today and is continually updated. In this drawing each area is represented by its own symbol and is assigned a unique number. Several areas defined by Brodmann have been found to control specific brain functions. For instance, area 4, the motor cortex, is responsible for voluntary movement. Areas 1, 2, and 3 comprise the primary somatosensory cortex, which receives information on bodily sensation. Area 17 is the primary visual cortex, which receives signals from the eyes and relays them to other areas for further deciphering. Areas 41 and 42 comprise the primary auditory cortex. Areas not visible from the outer surface of the cortex are not shown in this drawing.

Specific regions of the cortex involved in the recognition of a spoken or written word can be identified with PET (Positron emission tomograph) scanning. Each of the four images of the human brain shown here (from the left side of the cortex) actually represents the averaged brain activity of several normal subjects. (In these PET images white represents the areas of highest activity, red and yellow quite high activity, and blue and gray the areas of minimal activity.) The “input” component of language (reading or hearing a word) activates the regions of the brain shown in A and B. The motor “output” component of language (speech or thought) activates the regions shown in C and D.

ECSTASY – Metilenodioximetanfetamina (pílula do amor, bala, doce)

Neurônio pré-sináptico Vesículas sinápticas Neurotransmissores Fenda sináptica Neurônio pós-sináptico

Sinapse serotoninérgica Serotonina: Influencia o humor, a capacidade de aprendizagem e a memória. A sua baixa produção pode causar depressão. A serotonina está também envolvida na regulação do sono, apetite e temperatura corporal. Mono amino oxidase (MAO)

ecstasy

Danos Aumento da temperatura Deterioração da memória Alteração do ritmo sono-vigília Escassez de serotonina Desencadeamento de depressão Nos últimos anos tornou-se claro que a utilização regular de ecstasy pode causar danos no cérebro. Os axônios das células nervosas podem ser destruídos. O ecstasy é metabolizado no corpo. Parte deste processo ocorre no cérebro. Alguns dos componentes que resultam deste processo de metabolização podem provocar danos nos axônios, fragilizando os neurônios.

Penetração de outros neurotransmissores: O MDMA diminui a concentração de serotonina no cérebro. Se a serotonina não está presente, não existe nada para ser reabsorvido pelas proteínas de reabsorção. Estas pequenas bombas de absorção permanecem vazias, ou, inadvertidamente, podem arrastar consigo, até aos neurônios de serotonina outros transmissores, especialmente a dopamina. A dopamina e os seus produtos podem danificar os axônios dessas células. Conclusão O ecstasy estimula a libertação de serotonina. Inicialmente produz os efeitos desejados, mas se a quantidade de serotonina no teu cérebro baixar, pode produzir danos na memória e causar depressão. Apesar de o ecstasy não ser aditivo, não significa que é uma droga segura. Podemos assumir que, em geral, se alteras o funcionamento químico do teu cérebro, isso sempre terá conseqüências. Efeitos positivos podem sempre vir acompanhados de outros negativos.

COCAÍNA - Erytroxylon coca (pó, neve, branquinha, pico, coca)

Sinapse dopaminérgica Dopamina Estimula o “centro de prazer” provocando uma sensação de prazer, fazendo-te sentir feliz e contente. A dopamina também se encontra em áreas cerebrais envolvidas no processo de pensamento e memória e exerce um papel importante nos movimentos.

Conseqüências Adição: A estimulação do centro de prazer pode levar à dependência. O indivíduo quer experimentar essa sensação de euforia uma e outra vez. Pensa-se que a utilização continuada de cocaína reduz a sensibilidade do corpo a dopamina. Os receptores de dopamina são gradualmente destruídos com o uso de cocaína. O indivíduo necessita consumir mais e mais Cocaína para conseguir o mesmo efeito. Depressão: As conseqüências exatas do uso de cocaína em longo prazo ainda não são muito claras. A depressão ocorre com freqüência em utilizadores que consomem durante muito tempo e param de usar. Os seus neurônios tornaram-se insensíveis a dopamina e já não podem responder a quantidades normais desta.

Paranóia: A dopamina pode também sobrestimular o centro cerebral do medo, induzindo paranóia. O centro do medo é um mecanismo de sobrevivência que nos avisa do perigo. A sobrestimulação pode desencadear excessiva ansiedade. Uma simples sombra, ou uma voz mais alta pode ser sentido como uma terrível ameaça. Conclusão A cocaína é uma droga altamente aditiva. Os seus efeitos estimulantes e aditivos resultam da alteração do centro de prazer do Cérebro. A tolerância à cocaína aumenta com o tempo. Os consumidores de cocaína necessitam de maior quantidade de droga para obter os mesmos efeitos. O uso regular de cocaína aumenta também o risco de efeitos secundários. Tornas-te mais irritável, agitado e até paranóico.

MACONHA – Cannabis sativa (baseado, erva, tora, fumo, bagulho, fininho)

Está envolvida na função de memorização, coordenação e equilíbrio. THC Anandamida Está envolvida na função de memorização, coordenação e equilíbrio.

THC GABA GABA Tem um efeito calmante e de redução da dor porque inibe processos produzidos por outros neurotranmis-sores. Dopamina

Anfetaminas – dextroanfetaminas e metanfetaminas. (Dexamil, Methedrine, Desoxyn, Desbutal, Obedrin, Dualid, Inibex, Hipofagin Lipomax, Desobesi)

Sinapse dopaminérgica ou adrenérgica

Ações das Anfetaminas Aumento da temperatura do corpo Aumento da pressão sanguínea Ranger de dentes Depressão Dependência Psicose Conclusão: Anfetamina intensifica a libertação de dopamina e adrenalina ao mesmo tempo em que bloqueia a sua reabsorção e destruição. Altos níveis de dopamina provocam sentimentos de prazer. A adrenalina ativa o teu corpo. A excessiva libertação de dopamina tem muitos efeitos prejudiciais para o teu cérebro. O uso prolongado do anfetamina resulta freqüentemente em depressão danos para os teus neurônios da dopamina.

Referências bibliográficas Principles of neuroscience – Kandel, E.R. 2006 www.jellinek.nl/brain http://learn.genetics.utah.edu/units/addiction/drugs/mouse.cfm