 Maior produtor nacional de moluscos, produzindo em torno de 12.462 toneladas e chegando a 90% de toda a produção brasileira (EPAGRI, 2009);  Palhoça.

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Transcrição da apresentação:

 Maior produtor nacional de moluscos, produzindo em torno de toneladas e chegando a 90% de toda a produção brasileira (EPAGRI, 2009);  Palhoça = com 251 toneladas de moluscos representando 14% do total produzido.

 Alimentação dos moluscos bivaldes;  Existem espécies de microalgas que possuem a capacidade de produzir toxinas, chamadas ficotoxinas;  Florações intensas = pode culminar em efeitos nocivos para a biota e mesmo para o homem afetando atividades como a pesca, aqüicultura e o lazer;  Ao serem filtradas pelos moluscos, as ficotoxinas são absorvidas e acumuladas, causando o envenenamento dos mesmos e podendo causar intoxicações agudas no homem através de seu consumo.

 Realizar um monitoramento de uma área de cultivo da Praia da Pinheira, localizada no município de Palhoça (um dos maiores produtores de moluscos de Santa Catarina), local este gerador de grande quantidade de mexilhões e ostras para o comércio externo e para o consumo de toda a comunidade residente e/ou passageira.

 Visitas mensais à Ponta do Papagaio/Praia da Pinheira;  Ponto amostral localizado na porção externa dos cultivos junto aos principais produtores, local este que sofre maior influência da água trazida pelo mar aberto, pelas marés e água circundante dos cultivos;

 Em cada amostragem, foram medidas in situ a transparência e temperatura da água, e a temperatura do ar;  Análise qualitativa de microalgas nocivas amostras coletadas em garrafa Van Dor (amostras de superfície, meio e fundo).

 Filtradas em laboratório amostras de 1 litro em sistema de vácuo. O filtro foi lavado com 10 mL de água filtrada para transferir o material retido à um becker. Após, foi adicionado 0,1 ml de solução de lugol 10% e o conteúdo foi então homogeinizado;  Alíquotas destas misturas foram transferidas para câmaras de sedimentação de Sedgwick e armazenadas no refrigerador durante 24 horas;  A verificação das microalgas foi realizada com microscópio óptico, onde sempre que possível, os organismos encontrados foram identificados a nível específico ou genérico através das características morfológicas com o auxílio de livros e catálogos de identificação;  Também foi realizada em laboratório a medição do pH e salinidade da água coletada.

 Para a área estudada verificou-se que a temperatura da água do local de amostragem oscilou entre 17 e 25 ˚C. Já a temperatura do ar apresentou uma variação com valor mínimo de 17 ˚C e valor máximo de 29 ˚C;  A transparência da água variou de 0,25 à 2,4 metros de profundidade;  A salinidade encontrada oscilou entre e mg/l;  O pH da água apresentou-se alcalino variando de 7,96 à 8,07.

 A comunidade fitoplanctônica identificada 45 táxons;  39 - Classe Bacillariophyceae (diatomáceas);  5 - Classe Dinophyceae (dinoflagelados);  1 - Classe Dictyochophyceae (silicoflagelados).

 Diatomáceas de maior destaque: Coscinodiscus Asterionellopsis Odontella Thalassionema

 Dinoflagelados: Protoperidinium Ceratium Prorocentrum

 Durante o período de monitoramento foram identificados dinoflagelados que produzem biotoxinas (como os gêneros Prorocentrum, Protoperidinium, e Ceratium), além de diatomáceas que podem prejudicar a qualidade do ambiente (como o gênero Coscinodiscus), não sendo registrada durante o período nenhuma floração de maré vermelha;  Pesquisas como esta são essenciais pois podem ajudar a prever eventos tóxicos, compreender suas causas e mitigar seus efeitos;  Se faz necessário manter um plano de amostragem no local que considere as variáveis mínimas de identificação e contagem das microalgas nocivas assim como as variáveis ambientais.

 EPAGRI (Santa Catarina). Síntese Informativa da Maricultura. Disponível em:. Acesso em: 26 jul  TEDESCO, Edir José. Algas nocivas e fitotoxinas no parque aquicola de São Francisco do Sul f. Dissertação (Mestre em Ciência e Tecnologia Ambiental) - Universidade do Vale do Itajaí, Itajaí,  SILVA, Célia Regina da. FLORAÇÕES DE MICROALGAS NOCIVAS: Estudos das causas e conseqüências f. Monografia (Especialização) - Curso de Biologia Marinha, Universidade de Taubaté, Taubaté,  VALE, Paulo. Biotoxinas marinhas. Revista Portuguesa de Ciências Veterinárias, Lisboa, p.3-18, 18 mar  SCHRAMM, Mathias Alberto. OCORRÊNCIA DE TOXINAS AMNÉSICAS, PARALISANTES E DIARRÉICAS CARNE DE MOLUSCOS CULTIVADOS EM SANTA CATARINA: SEGURANÇA ALIMENTAR E SAÚDE PÚBLICA f. Tese (Doutor) - Curso de Ciência Dos Alimentos, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2008.