TEORIA DO ESTADO CONTEMPORÂNEO PROFESSOR DEJALMA CREMONESE

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Transcrição da apresentação:

TEORIA DO ESTADO CONTEMPORÂNEO PROFESSOR DEJALMA CREMONESE UNIJUI TEORIA DO ESTADO CONTEMPORÂNEO PROFESSOR DEJALMA CREMONESE JEFFERSON DIAS SALTO DO JACUÍ, JULHO DE 2008.

PLATÃO: O ESTADO IDEAL Platão nasceu na cidade-estado grega de Atenas no ano de 420 a.C, em uma família com posses e distinções. Foi discípulo de Sócrates e seu escritor, pois este nãodeixou nada escrito (pág 16 Christopher Rowe).

Após a condenação injusta de Sócrates á morte e a observação dos costumes da época, chegou a conclusão que somente um governo guiado pelos filósofos seria a melhor para o bem comum (pág 18 e 19 Christopher Rowe).

Em seu livro a República , ele demonstra como deveria ser essa sociedade, governada por filósofos. É a primeira Utopia política, a primeira idealização de como deveria ser a política (pág 22 Christopher Rowe).

Ele rejeita a oligarquia e a democracia, pois considera a primeira opressora pela riqueza e a segunda pela vontade e ignorância do povo que não sabe se governar (pág 21 Christopher Rowe).

A ignorância é a causa dos males tanto dos indivíduos, como dos Estados, sendo que somente as virtudes podem levá-los para a felicidade verdadeira, a Plenitude (pág 58 de Filosofia, Marilena Chaui).

Existiriam três classes na sua República: os guardiões-filósofos que pelo seu conhecimento e sua virtude seriam os governantes públicos (pág 22 Christopher Rowe).

Os militares, que assegurariam a defesa e a segurança, não tendo direitos políticos, tendo por virtude a coragem (pág 22Christopher Rowe).

A terceira classe seria o povo que cuidaria das questões financeiras e do poder econômico, sem acesso a direitos políticos. Sua virtude seria o autocontrole (pág 22 Christopher Rowe).

Essas classes seriam determinadas de acordo com a natureza de cada um, após a realização de testes e experimento destes, desaparecendo o caráter hereditário do ciclo social (pág 23 Christopher Rowe).

Para a existência dessa República seria necessário uma educação rígida, limitar as atividades artísticas e controlar a realização de matrimônios (pág 23 Christopher Rowe).

Na República as mulheres e as crianças são consideradas na mesma condição, seres que necessitam de proteção e de educação especial (pág 23 Christopher Rowe).

Seu machismo é amenizado um pouco quando fala que se alguma mulher demonstrar capacidade poderá pertencer a classe dos guardiões-filósofos (pág 23 Christopher Rowe).

A abolição da propriedade privada (pelo menos nas classes superiores) que é defendida por Platão em sua República, é conhecida como uma espécie de comunismo (pág 60 de Filosofia, Marilena Chaui.

O Controle estatal é importantíssimo, porque sem um forte influência deste os homens com suas paixões e ignorância viveriam no caos e na infelicidade completa (pág 60 de Filosofia, Marilena Chaui.

A felicidade que os habitantes sentiriam, não permite que sejam comparada essa forma de governo com as ditaduras totalitárias que tentaram moldar a sociedade (pág 23 Christopher Rowe).

No livro O Político, ele modifica seu pensamento que se desloca dos especialistas (filósofos) para leis gerais que devem sempre reger os governos (pág 26 Christopher Rowe).

No livro Leis, seu último trabalho, defende a fundação de uma colônia grega, instalada no interior de uma ilha (Creta) afastada do mundo exterior, mesmo no comércio e na marinha (pág 27, Christopher Rowe).

O governo nesse livro seria uma monarquia baseada nas leis e principalmente na virtude, juntamente com um conselho noturno que tem por função velar pelo Estado e pela virtude (pág 26, Christopher Rowe).

As virtudes em todos os textos platônicos serão ressaltadas, sendo Esparta e Creta ressaltada pela sua coragem, faltando porém a estes as demais virtudes (pág 57, Filosofia, Marilena Chauí).

Platão escreveu para um publico universal, idealizando o bem comum, mesmo que isso elimina-se conceitos de liberdade e igualdade (pág 61 Filosofia, Marilena Chauí).

Pessoalmente Platão somente exerceu influência política quando foi convidado para ser tutor de Dionísio II, rei de Siracusa, experiência que não teve bom resultado (pág 1, Christopher Rowe).

Bibliografia e Anexos *Filosofia: Marilena Chaui, ed. Ática (2005); *Platão: A Busca de Uma Forma Ideal de Estado-Christopher. *Fotos Barch; *Wipikédia, enciclopédia livre.