TRABALHO DO CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM INFORMAÇÃO E SISTEMAS INFORMATIZADOS DE SAÚDE PARA AUDITORES DO SUS/SESAB COORDENADOR: Eduardo Luiz Andrade Mota PERÍODO:

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Transcrição da apresentação:

TRABALHO DO CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM INFORMAÇÃO E SISTEMAS INFORMATIZADOS DE SAÚDE PARA AUDITORES DO SUS/SESAB COORDENADOR: Eduardo Luiz Andrade Mota PERÍODO: 13,14 E 15 de maio de 2010 PARTICIPANTES: Katarina França Moreira Maria Terezinha Ribeiro Carvalho Machado Neuza da Silva Monteiro Osvaldo Monteiro

TEMA: RELAÇÃO ENTRE O GASTO PER CAPTA NA SAÚDE PÚBLICA E A QUALIDADE DA ASSISTÊNCIA MATERNO INFANTIL NAS REGIÕES DO BRASIL

INTRODUÇÂO: Este trabalho pretende verificar a existência de uma relação direta entre o gasto público per capta na saúde e o impacto nos indicadores de qualidade na assistência materno infantil. Para tanto, foram selecionados os indicadores: - gasto total em Saúde per capita. - número de óbitos infantis (menores de 1 ano) por nascidos vivos (mortalidade infantil) por região - proporção de nascidos vivos com baixo peso por região. - proporção de nascidos vivos por região com número ( 7 ou mais ) de consultas pré-natal.

OBJETIVOS: Identificar a relação existente entre os volumes financeiros per capta investidos na saúde e os indicadores de assistência materno infantil. MÉTODOS: Pesquisa realizada sobre os indicadores socioeconômicos, mortalidade, morbidade e fatores de risco nas cinco regiões do Brasil através do site do Ministério da Saúde no ano de 2006.

RELAÇÃO ENTRE GASTO PÚBLICO COM SAÚDE PER CAPITA E TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL POR REGIÕES – BRASIL, 2006 Região Gasto_total_per_ capita Número de óbitos infantis (> 1 ano) por n.v. Região Nordeste313,3129,76 Região Sul379,1313,34 Região Norte387,5522,75 Região Centro-Oeste393,2417,06 Região Sudeste435,6315,03 Total450,1620,66 Tabela 1 Comparando o gasto total da Saúde per capita com o número de óbitos infantis (menores de 1 ano) por nascidos vivos por regiões do Brasil, observou-se que nas regiões que tiveram maior gasto, a mortalidade infantil foi menor. Porém não foi possível avaliar o tipo de gasto de cada Região.

Existe a tendência de quanto MAIOR GASTO PER CAPITA EM SAÚDE MENOR A MORTALIDADE INFANTIL

RELAÇÃO ENTRE GASTO PÚBLICO COM SAÚDE PER CAPITA, E PROPORÇÃO DE NASCIDOS VIVOS COM BAIXO PESO AO NASCER, POR REGIÃO - BRASIL 2006 Região Gasto_total_per_ capita Prop.nasc.viv.c/bai xo peso(%) Região Nordeste313,317,57 Região Sul379,138,52 Região Norte387,557,05 Região Centro-Oeste393,247,65 Região Sudeste435,639,1 Total450,168,23 Tabela 2 Comparando o gasto total da Saúde per capita com a proporção de nascidos vivos com baixo peso % por região, observou-se que não houve tendência de maior % de nascidos vivos com baixo peso nas regiões que gastaram menos, inclusive o maior % de nascidos vivos com baixo peso foi na Região Sudeste, a que teve maior gasto com saúde per capita.

% NASCIDOS VIVOS COM BAIXO PESO: Não identificou-se uma variação significativa com relação aos montantes aplicados.

RELAÇÃO ENTRE GASTO PÚBLICO COM SAÚDE PER CAPITA POR E PROPORÇÃO DE NASCIDOS VIVOS DE MAESCOM SETE CONSULTAS OU MAIS, POR REGIÃO, BRASIL Região Gasto_total_p er_capita Proporção de nascidos vivos(%) por Região e N° de consultas ( 7 ou mais cons.) Região Nordeste313,3139,33 Região Sul379,1370,79 Região Norte387,5530,18 Região Centro-Oeste393,2460,38 Região Sudeste435,6368,69 Total450,1655,38 Tabela 3 Comparando o gasto total da Saúde per capita com a proporção de nascidos vivos % por região e número de consultas ( 7 ou mais ) observou-se que há uma tendência a apresentar um % maior de nascidos vivos nas regiões de gasto maior, porém na Região Sul, aonde não houve gasto maior, o % de nascidos vivos foi pouco maior que o da região de maior gasto.

TENDÊNCIA DE MAIOR gasto total da Saúde per capita maior % de nascidos vivos que tiveram 7 ou mais consultas pré-natal