1ª fase modernista (1922 – 1930).

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Transcrição da apresentação:

1ª fase modernista (1922 – 1930)

LIBERDADE DE EXPRESSÃO INCORPORAÇÃO DO COTIDIANO LINGUAGEM COLOQUIAL INOVAÇÕES TÉCNICAS O VERSO LIVRE A DESTRUIÇÃO DOS NEXOS A ENUMERAÇÃO CAÓTICA

O FLUXO DE CONSCIÊNCIA A COLAGEM E MONTAGEM CINEMATOGRÁFICA A ELIMINAÇÃO DOS SINAIS DE PONTUAÇÃO AMBIGUIDADE PARÓDIA

PRINCIPAIS ESCRITORES

OSWALD DE ANDRADE Renovador, rebelde e sarcástico. Sua obra é marcada pela extrema criatividade: poema-piada, poema-paródia, poema-minuto, romances caleidoscópicos.

Humorismo e irreverência. Dessacraliza a poesia e a prosa. Foi um genial criador de idéias e movimentos. Lançou os manifestos Pau-Brasil e Antropofagia. Empregou neologismos, coloquialismos e oralidade. Estilo telegráfico. Dinamismo.

MÁRIO DE ANDRADE Considerado o "papa do novo credo". Um dos melhores escritores brasileiros. Escreveu poesias, romances, contos, crônicas e crítica literária. Apresenta renovação formal e linguística.

Presença de coloquialismos e neologismos. Sua obra mostra fortes críticas à burguesia paulistana. Tendência ao psicologismo freudiano. Nacionalismo e brasilidade: valorização da língua, cultura e temáticas populares.

MANUEL BANDEIRA BIOGRAFIA

O recifense Manuel Carneiro de Souza Bandeira Filho nasceu em 19/4/1886 Recife (PE) e morreu em 13/10/1968, Rio de Janeiro (RJ). Mudou-se ainda jovem para o Rio de Janeiro. Em 1903, transferiu-se para São Paulo, onde iniciou o curso de engenharia na Escola Politécnica. 

No ano seguinte, abandonou os estudos por causa da tuberculose e retornou para o Rio, onde escreveu poesia e prosa, fez crítica literária e deu aulas na Faculdade Nacional de Filosofia.

Por causa da doença, passou longos períodos em estações climáticas no Brasil e na Europa. Entre 1916 e 1920, perdeu a mãe, a irmã e o pai.

Em 1917, publicou "A Cinza das Horas", de nítida influência parnasiana e simbolista. Dois anos depois, lançou "Carnaval", fazendo uso do verso livre. Já se mostrava um dos precursores da linha modernista, e Mário de Andrade o chamaria de "São João Batista do modernismo brasileiro". 

Apesar disso, em 1922, por não concordar com a intensidade dos ataques feitos aos parnasianos e simbolistas, não participou diretamente da Semana de Arte Moderna (nem sequer viajou para São Paulo).

No entanto, seu poema "Os Sapos", lido por Ronald de Carvalho na segunda noite do acontecimento, provocou muitas reações. Nele, Bandeira se vale mais uma vez do verso livre, principal característica de sua obra: "Enfunando os papos,/ Saem da penumbra,/ Aos pulos, os sapos./ A luz os deslumbra./ Em ronco que aterra,/ Berra o sapo-boi:/ 'Meu pai foi à guerra!'/ 'Não foi!' - 'Foi!' - 'Não foi!'"

Com "O Ritmo Dissoluto" (1924) e "Libertinagem" (1930), temos um poeta totalmente integrado no espírito modernista. "Libertinagem" apresenta alguns poemas fundamentais para entender a poesia de Bandeira: "Vou-me embora pra Pasárgada", "Poética", "Evocação do Recife" e outros. Aparecem ali seus grandes temas: a família, a morte, a infância no Recife, os indivíduos que compõem as camadas mais baixas da sociedade.

Apesar dos amigos e das reuniões na Academia Brasileira de Letras (para a qual foi eleito em 1940), Bandeira viveu solitariamente. Mesmo sendo um apaixonado pelas mulheres, nunca casou: dizia que "perdeu a vez". Morreu aos 82 anos, de parada cardíaca - e não de tuberculose, a doença que o acompanhara durante parte tão grande de sua vida.

CARACTERÍSTICAS Considerado um dos melhores poetas brasileiros. Simplicidade. Presença de lirismo: intimismo e introspecção. Espontaneidade emocional. Liberdade e formalismo convivem em vários momentos de sua poesia.

Recebeu influência parnaso-simbolista (1ª fase). Humorismo. Pessimismo: temática constante da morte e da doença. Um "tísico profissional". Seus principais temas foram morte, a doença, a infância, a evasão, a solidão, a melancolia, o amor (erótico), o tédio.