Fernando João Fernandes Oliveira Martins Sismologia Fernando João Fernandes Oliveira Martins
Introdução ao estudo da sismologia Sismo – movimento súbito das rochas terrestres, provocado por libertação de energia, que liberta ondas sísmicas e faz mover as rochas terrestres. Tipos de sismos: Artificiais (provocados pelo homem - bombas); De colapso (provocado pelo abatimento de grutas ou minas); Vulcânicos (provocados pela subida de magma); Tectónicos (provocados pelo movimento de falhas); De impacto (provocados pela queda de meteoritos ou cometas).
Epicentro e Hipocentro Epicentro – local à superfície onde o sismo é sentido com maior intensidade. Hipocentro – local em profundidade, numa falha, onde as rochas se começam a mover e se desencadeia o sismo tectónico. Epicentro Hipocentro
Tipos de ondas sísmicas Ondas P (primárias) – são as ondas mais rápidas, atravessam meios sólido, líquido e gasoso. Ondas S (secundárias) – são as segundas mais rápidas e atravessam só o meio sólido. Ondas L (ondas Love e Rayleight) – são as mais lentas, formam-se no epicentro e só andam em meio sólido e à superfície. São muito perigosas e provoca muita destruição.
Sismógrafos e sismogramas Sismógrafo – máquina com pêndulo que regista as ondas sísmicas. Sismograma – folha ou registo digital onde estão as ondas sísmicas de um sismo.
Sismos especiais Abalo premonitório – um abalo menor que precede o sismo principal. Réplica – pequenos sismos que se seguem a um sismo principal.
Abalo premonitório SISMO Réplica Réplica
Escalas sísmicas Escala de Richter – mede a magnitude (energia libertada pelo sismo) e usa um valor numérico (em números árabes, com décimas). Ex: sismo de magnitude 5,6 Escala de Mercalli – mede os estragos e os efeitos na população e usa números romanos, de I (um) a XII (doze). Tem vários valores, separados por linhas (isossistas) nos mapas.
Escala de Mercalli Modificada
Escala de Mercalli Modificada
Mapa de isossistas Isossista: linha imaginária que separa duas zonas de intensidade sísmica diferente e sucessiva. Carta de Isossistas do sismo de Benavente (23.04.1909)
Carta de isossistas III V VII VI IV II I . A N . E . F . B . C VII . D . G VI V IV II I II I III
Previsão de sismos Ainda não se consegue prever sismos; contudo já se sabe que exemplos de eventos que podem ajudar a prever sismos: Libertação de radão das rochas; Comportamentos estranhos dos animais; Modificação do relevo terrestre; Subida ou descida do nível freático (da água); Aumento da resistência elétrica das rochas.
Consequências dos sismos Alterações da topografia (mudanças de montes e vales, alteração do curso dos rios, abertura de fendas); Avalanches (de lama ou de neve); Tsunamis (ondas gigantes quando o sismo é no fundo do mar).
Locais onde há sismos No Mundo: Em Portugal Anel de Fogo do Pacífico; Região mediterrânico-asiática; Crista média do Atlântico. Em Portugal Lisboa e Setúbal; Baixo vale do Tejo; Algarve; Açores.
O que fazer antes, durante e após um sismo