A EDUCAÇÃO N’OS MAIAS Página Seguinte – 11º Ano.

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EUSEBIOZINHO SILVESTRE A EDUCAÇÃO N’OS MAIAS PERSONAGENS REPRESENTATIVAS PEDRO da MAIA CARLOS da MAIA EUSEBIOZINHO SILVESTRE Página Seguinte – 11º Ano

PEDRO DA MAIA - Educação tradicional portuguesa A EDUCAÇÃO N’OS MAIAS PEDRO DA MAIA - Educação tradicional portuguesa CRIANÇA Frágil Passivo Superprotegido pela mãe Educado pelo Padre Vasques ADULTO Baixo Nervoso e neurótico Sentimental Passivo Suicídio FRACO Página Seguinte – 11º Ano

A EDUCAÇÃO N’OS MAIAS CARLINHOS Infância – Nove anos EUSEBIOZINHO Lindo, esbelto, olhos pretos e expressivos, belo cabelo negro encaracolado, forte, ágil, airoso, inteligente, carinhoso, activo, alegre, aventureiro, vestuário desportivo. Infância – Nove anos EUSEBIOZINHO Face trombuda, amarelada, olhos pequenos, azuis, inexpressivos, voz fraca, pernas frágeis, melancólico e tristonho, passivo, molengão, subornável, vestido como um herói escocês. Quinta de Stª Olávia actual Solar da casa de Vila Pouca No romance Os Maias, o Capítulo III é dedicado à Educação. Vilaça visita Afonso e Carlinhos na Quinta de Santa Olávia. Carlinhos e Eusebiozinho são observados pelo olhar do procurador da família Maia. Página Seguinte – 11º Ano

EDUCAÇÃO TRADICIONAL PORTUGUESA A EDUCAÇÃO N’OS MAIAS Caracterização de sistemas educacionais opostos Sistema educacional português Sistema educacional inglês EDUCAÇÃO TRADICIONAL PORTUGUESA EUSEBIOZINHO Memorização de conceitos errados Aprendizagem de línguas mortas (latim) Indisciplina (nos horários e nos hábitos alimentares) Ausência de prática de ginástica e de desportos Ausência de contacto com a natureza Educação religiosa EDUCAÇÃO INGLESA CARLINHOS Aprendizagem em contacto com a vida prática Aprendizagem de inglês Disciplina (nos horários e nos hábitos alimentares) Prática de ginástica, de desportos (remo e equitação) Vida ao ar livre, contacto com a natureza Educação não religiosa Página Seguinte – 11º Ano

EDUCAÇÃO TRADICIONAL PORTUGUESA A EDUCAÇÃO N’OS MAIAS Consequências de sistemas educacionais opostos EDUCAÇÃO TRADICIONAL PORTUGUESA EUSEBIOZINHO Fragilidade física Passividade Apatia Cobardia Observação limitada da realidade EDUCAÇÃO INGLESA CARLOS Saúde, força física Força psicológica Autonomia Valentia Observação crítica da realidade FRACO FALHADO FORTE VENCEDOR Página Seguinte – 11º Ano

EDUCAÇÃO TRADICIONAL PORTUGUESA A EDUCAÇÃO N’OS MAIAS Apresentação final de Eusebiozinho e de Carlos (adultos) EDUCAÇÃO TRADICIONAL PORTUGUESA EUSEBIOZINHO Adoentado Tristonho Apático Obrigado a casar com uma “aventesma” que o derreia à pancada Desiludido EDUCAÇÃO INGLESA CARLOS Bem conservado Rico - vive em Paris de rendimentos Segue a teoria do – fatalismo muçulmano: “Nada desejar e nada recear” Solteiro Sentimental FRACO FALHADO VENCIDO FALHADO Página Seguinte – 11º Ano

Carlos falha não por causa da educação, mas apesar da educação. A EDUCAÇÃO N’OS MAIAS O Falhanço de Carlos da Maia Carlos falha não por causa da educação, mas apesar da educação. CARLOS DA MAIA Força física dos Maias Educação Inglesa – força física e psicológica MEIO AMBIENTE - Lisboa Regeneração Marasmo Ociosidade Provincianismo Mediocridade Agudização do dandismo e diletantismo de Carlos MAS FORTE VENCEDOR VENCIDO FALHADO Carlos da Maia falha todos os projetos, pois é profundamente condicionado e determinado pelo meio apático, medíocre e provinciano onde vive – a capital de Portugal da metade do séc. XIX. Página Seguinte – 11º Ano

sobre o A Educação n'Os Maias QUESTÕES PERTINENTES sobre o A Educação n'Os Maias Qual a intencionalidade crítica do autor ao inscrever a Educação como problema inaugural do romance? Como são educados os portugueses, no séc. XXI? A Educação de uma nação é um fator estrutural para o seu desenvolvimento? Ser educado é sinónimo de ser instruído? Página Seguinte – 11º Ano