AUTO DA BARCA DO INFERNO

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Transcrição da apresentação:

AUTO DA BARCA DO INFERNO ANÁLISE LITERÁRIA AUTO DA BARCA DO INFERNO O AUTO DA COMPADECIDA

O FILME TITULO: O AUTO DA COMPADECIDA DIRETOR: GUEL ARRAES ANO: 2000 PRODUÇÃO: BRASIL GÊNERO: COMÉDIA

O CONTEXTO METADE DO SÉCULO XX: Industrialização no Brasil; Atraso nordestino (indústria da seca); Coronelismo (voto de cabestro); A força da religiosidade.

Enredo No vilarejo de Taperoá, sertão da Paraíba, João Grilo e Chicó, dois nordestinos sem eira nem beira, andam pelas ruas anunciando A Paixão de Cristo, "o filme mais arretado do mundo". A sessão é um sucesso, eles conseguem alguns trocados, mas a luta pela sobrevivência continua. João Grilo e Chicó preparam inúmeros planos para conseguir um pouco de dinheiro. Novos desafios vão surgindo, provocando mais confusões armadas pela esperteza de João Grilo, sempre em parceria com Chicó, mas a chegada da bela Rosinha, filha de Antonio Moraes (Paulo Goulart), desperta a paixão de Chicó, e ciúmes do cabo Setenta. Os planos da dupla, que envolvem o casamento entre Chicó e Rosinha e a posse de uma porca de barro recheada de dinheiro, são interrompidos pela chegada do cangaceiro Severino e a morte de João Grilo. Todos os mortos reencontram-se no Juízo Final, onde serão julgados no Tribunal das Almas por um Jesus negro e pelo diabo. O destino de cada um deles será decidido pela aparição de Nossa Senhora, a Compadecida e traz um final surpreendente, principalmente para João Grilo

Personagens Principais: João Grilo (o parvo) Chicó Rosinha Padre João Dora Padeiro Cangaceiro Severino Jesus Diabo Nossa Senhora

TEMÁTICA A desigualdade social; Crítica ao clero (manipulação da fé); - O Bem vs. o mal (noção de pecado).

Auto da Barca do Inferno Autor: Gil Vicente Publicação:1517 Época Literária: Humanismo

O que é um Auto? Auto é um texto dramático, criado especificamente para o teatro e de cunho religioso; geralmente era apresentado em festividades religiosas.

O autor Biografia:Nasceu por volta de 1465, em Guimarães, Portugal; morreu em 1537 (possivelmente); Características de Estilo:autos com crítica social, principalmente ao clero e aos ricos; sarcasmo e humor. Autor de transição entre a literatura medieval e a renascentista; Escola Literária:Humanismo propõe uma análise de questões sociais e religiosas em contraposição ao servilismo religioso da Idade Média.

Contexto Histórico Passagem da Idade Média para O Renascimento; Visão menos religiosa e mais humanista de mundo; Conflito existencial: Teocentrismo vs. Antropocentrismo. Retomada dos valores clássicos (mitologia, filosofia, paganismo).

Personagens Inferno: Fidalgo: a tirania; opressão; ricos exploradores; Onzeneiro: agiota; apego ao dinheiro; ambição; Sapateiro: o novo rico; ascensão da burguesia; o interesseiro; Alcoviteira: a prostituta; exploração de outros para seu lucro;

Personagens (continuação) Frade: a vida mundana do clero; crítica aos falsos religiosos; Corregedor e Procurador: representantes da justiça que não agem com justiça; justiça em benefício próprio; O Enforcado: suicida; achou que tirando a própria vida seria perdoado dos pecados que cometera. Paraíso: Parvo: os menos afortunados de cultura e inteligência (o povo); Os Quatro Cavaleiros: representantes da justiça divina; a cruz e a espada representando As Cruzadas.

Enredo Após a morte, as pessoas passam por um processo de análise de sua vida terrena; julgados serão enviados para a barca que conduz para o paraíso (céu) ou para a barca que conduz para o inferno; Cada um tenta defender seu ponto de vista, apelando para o anjo; todos são acusados pelo promotor, o diabo.

Temática Crítica à visão religiosa da Idade Média; Questionamento das desigualdades sociais; Crítica ao Clero; A dualidade do ser humano: o bem vs. O mal (a dupla natureza humana)

INTERTEXTUALIDADE TEMAS EM COMUM: Materialismo; A falta de ética diante da função social(profissão e religião); O bem vs. O mal (a dicotomia humana); Os muitos pecados e as poucas virtudes humanas;