ÉTICA E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL Professor: EDUARDO DINIZ ÉTICA E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU (ESPECIALIZAÇÃO) em GESTÃO DE PESSOAS

ÉTICA E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL BALANÇO SOCIAL

ÉTICA E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL BALANÇO SOCIAL O que é Balanço Social? *Compreende um instrumento de mapeamento das ações sociais na empresa *Sua maior função é a satisfação à comunidade do que realmente deve ser feito *Demonstrativo anual qualitativo e quantitativo, das ações sociais internas e externas realizadas.

ÉTICA E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL BALANÇO SOCIAL Qual a finalidade? *Apresentar o resultado das ações concretas realizadas pela empresa *O BS é o resultado da Responsabilidade Social, ou seja, prática da RSE *RS significa demonstrar ações sociais sem mascarar Passivo Social *Torna-se instrumento de avaliação e planejamento da gestão da empresa.

ÉTICA E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL O BS é um instrumento de transformação da sociedade? Quando praticado, inserido dos seguintes princípios: *Ética *Responsabilidade *Transparência *Participação

ÉTICA E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL COMO TUDO COMEÇOU Início do século XX, em 1939 na Alemanha, a AEG, publicou um modelo de BS Desde a década de 60 a 70, na Europa e Estados Unidos, os trabalhadores cobravam evidências de RS Em 1971, a STEAG publicou um relatório social Em 1972 a SINGER na França formalizou o primeiro marco na história

ÉTICA E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL LEGALIDADE O primeiro país a aprovar uma Lei tornando obrigatório sua publicação foi a França em 1977

ÉTICA E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL A apresentação do BS difere de país, cada um busca demostrar o seu interesse Modelo norte-americano - “Social Audit” (cuida da imagem da empresa) *Modelo francês - “Bilian Social” (área de recursos humanos) *Modelo alemão - “Die Sozialbilanz” (sintetiza os dois modelos acima) *Modelo português (área de recursos humanos

ÉTICA E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL COMO TUDO COMEÇOU NO BRASIL Nos anos 60 - ADCE A primeira empresa brasileira a publicar o BS foi a NITROFÉRTIL em : até 1996 (Campanha contra a fome). 1997: o Ibase lança um modelo de BS 1998: nasce o Instituto Ethos 1999: a Fundação Fides lança o Fórum Permanente do BS

ÉTICA E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

A DIFERENÇA ENTRE BS E BP O Balanço Patrimonial, como peça de demonstração contábil, representa a situação estática do Patrimônio da empresa, demonstrando a composição deste e os resultados financeiros auferidos em determinado período, denominado ano civil O Balanço Social busca demonstrar os benefícios ou externalidades positivas que uma empresa propicia à comunidade e seus clientes internos e externos.

ÉTICA E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL LEGISLAÇÃO NO BRASIL A proposta da obrigatoriedade no Brasil se encontra em tramitação no Congresso Nacional ESFERA FEDERAL Projeto de Lei 3116 de arquivado Projeto de Lei 0032 de em tramitação ESFERA ESTADUAL Lei de 18 de janeiro de Rio Grande do Sul

ÉTICA E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL LEGISLAÇÃO NO BRASIL ESFERA MUNICIPAL Lei 7672 de 18 de junho Santo André cria o Selo de Empresa-Cidadã Lei 8118 de 05 de janeiro cria BS para o Município de Porto Alegre Projeto de Resolução 04/09 - Paraíba - Institui o Selo Herbet de Souza Decreto Legislativo 118/99 Cria o título “Desempenho Comunitário e Empresarial”

ÉTICA E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL PREMIAÇÕES JÁ EXISTENTES NO BRASIL “Selo Empresa Amiga da Criança” conferido pela Fundação Abrinq “Selo Empresa-Cidadã” conferido pela Câmara Municipal da Cidade de São Paulo “Selo Balanço Social Ibase/Betinho” conferido pelo Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas desde 1998 “Prêmio Eco” conferido pela comarca de São Paulo desde 1984, divulga as empresas que se destacam em ações sociais

ÉTICA E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL Uma reflexão comparativa

Para reflexão e... ação. A diferença entre os países pobres e os ricos.

A diferença entre os países pobres e os ricos não é: a idade do país, a idade do país, os recursos naturais, a formação de executivos, raça ou cor da pele.

Isto pode ser demonstrado por países como Índia e Egito, que tem mais de 2000 anos e são pobres.

Por outro lado, Canadá, Austrália e Nova Zelândia, Por outro lado, Canadá, Austrália e Nova Zelândia, que há 150 anos eram inexpressivos, hoje são países desenvolvidos e ricos.

A diferença entre países pobres e ricos também não reside nos recursos naturais disponíveis.

O Japão possui um território limitado, 80% montanhoso, inadequado para a agricultura e a criação de gado, mas é a segunda economia mundial. O país é como uma imensa fábrica flutuante, importando matéria prima do mundo todo e exportando produtos manufaturados.

Outro exemplo é a Suíça, que não planta cacau mas tem o melhor Chocolate do mundo. Em seu pequeno território cria animais e cultiva o solo durante apenas quatro meses no ano. Não obstante, fabrica laticínios da melhor qualidade. É um país pequeno que passa uma imagem de segurança, ordem e trabalho, o que o tranformou na caixa forte do mundo.

Executivos de países ricos que se relacionam com seus pares de países pobres mostram que não há mostram que não há diferença intelectual significativa.

A raça ou a cor da pele também não são importantes: imigrantes rotulados de preguiçosos em seus países de origem são a força produtiva de países europeus ricos.

A DEPRESSÃO EM PAISES POBRES É MAIOR DO QUE EM PAISES RICOS. POR QUE ISSO?

ENTÃO, qual é a diferença entre países pobres e ricos? Ou então a diferença entre pessoas pobres e ricas? Ou porque a depressão é maior em paises pobres? Qual é essa diferença?

A diferença encontrada está nos Pensamentos, Palavras e ATITUDES. Esta é a diferença. O comportamento e as emoções das pessoas moldada ao longo dos anos pela educação e pela cultura.

Ao analisarmos a conduta das pessoas nos países ricos e desenvolvidos, constatamos que a grande maioria segue os seguintes princípios de vida:

A ética, como princípio básico. A integridade e a responsabilidade. O respeito às leis e regulamentos. O respeito pelo direito dos demais. O amor ao trabalho. O esforço pelo investimento. A ética, como princípio básico. A integridade e a responsabilidade. O respeito às leis e regulamentos. O respeito pelo direito dos demais. O amor ao trabalho. O esforço pelo investimento. O desejo de aprender para superar-se. Disciplina e pontualidade para aprender. O desejo de aprender para superar-se. Disciplina e pontualidade para aprender. OU SEJA, O APRENDER NOVAS FILOSOFIAS E A BUSCA POR NOVOS CAMINHOS , A ESPIRITUALIDADE É ISTO O QUE NOS FALTA. OU SEJA, O APRENDER NOVAS FILOSOFIAS E A BUSCA POR NOVOS CAMINHOS , A ESPIRITUALIDADE É ISTO O QUE NOS FALTA.

Nos países pobres apenas uma minoria segue esses princípios básicos em sua vida diária.

Empregos estarão cada vez mais escassos. Não somos pobres porque nos faltam recursos naturais ou condições de trabalho, ou porque a natureza foi cruel conosco. A natureza criada por Deus não é cruel.

Somos pobres e problemáticos porque nos falta vontade de buscar novos aprendizados, nos falta Bons pensamentos e atitudes. Nos falta vontade e disciplina para estudar, aprender, cumprir e ensinar esses princípios de funcionamento das sociedades ricas e desenvolvidas.

Provavelmente você é uma dessas pessoas que faz a diferença e luta para mudar nossa sociedade corrupta e sem princípios. Mas não esqueça que ainda existem muitos necessitando entender que a falta de princípios é a raiz da miséria.

Os pensamentos geram atitudes. Atitudes geram hábitos. Hábitos geram um estilo de vida. Estilo de vida é o reflexo do caráter. O caráter de um povo é o reflexo daquilo que ele pensa. E seus representantes no governo, por isto, não pensam diferente. Nós somos o que pensamos e não o que pensamos que somos.

PENSE NISSO E MUDE DE ATITUDE. PROF. DINIZ

ÉTICA E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL No balneário de Rikuzentakata, atingido em cheio pelo tsunami que varreu a costa nordeste do Japão no dia 11 de março, apenas um pinheiro sobreviveu, incólume, à força das águas, transformando-se para os sobreviventes da catástrofe em símbolo de esperança e reconstrução. Situada a 410 km de Tóquio, a cidade costeira tinha mais de 70 mil pinheiros plantados em uma área de dois quilômetros, por onde a onda gigante passou sem deter-se. "Levando em consideração que esta é a última árvore intacta, vai se tornar símbolo da reconstrução", acredita Eri Kamaishi, de 23 anos, morador de Rikuzentakata.

ÉTICA E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL Todas os prédios da cidade, com exceção de uma dúzia de edifícios de concreto mais resistentes, foram destruídos. Mil pessoas morreram e cerca de 1,3 mil ainda estão desaparecidas. A magnitude da destruição em Rikuzentakata é tamanha que, salvo o pinheiro, faltam referências para se localizar e decifrar o que ficava aonde na cidade. Vista de perto, a conífera de aproximadamente 10 m de altura, exibe as marcas do trauma: a resina do tronco escorre por uma fenda, enquanto os troncos mais baixos foram arrancados. No alto, porém, as folhas estão verdes, bem visíveis contra o céu azul de inverno.

ÉTICA E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL "Esta árvore sobreviveu. É um milagre", diz Tomohiro Owada, porta-voz da comunidade local. "Uma vez concluídas as operações dos socorristas, estamos planejando conservá-lo como um símbolo de nossa reconstrução". "Para nós, os pinheiros são muito especiais", explica Yasuo Murakami, 69 anos. Os habitantes do balneário atribuem à árvore sobrevivente virtudes de proteção, e segundo Murakami, ajudará os sobreviventes a superar o trauma da tragédia.

ÉTICA E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL "Foi tudo apagado, com exceção desta árvore", encanta- se uma mulher de 62 anos, cujo marido desapareceu no dia 11 de março. "Vai ser difícil cuidar dela", estima, afirmando que talvez as raízes tenham sofrido mais do que as aparências indiquem. "Gostaria de ver novamente aqui uma praia magnífica e os esplêndidos pinheiros de antes, mas possivelmente eu não estarei mais viva quando isto acontecer", lamenta. Os pinheiros da praia de Rikuzentakata, que atraía turistas por ano, foram plantados a partir do século XVII por um rico comerciante local para permitir que os habitantes se protegessem do forte vento que sopra do mar ali.