HISTOLOGIA ANIMAL TECIDOS EPITELIAIS.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
RESISTÊNCIA DO ORGANISMO À INFECÇÃO II
Advertisements

REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE
CITOCINAS 18/04/07 A 24/04/07.
Resposta Imune Inata e Inflamação
Qual a natureza dos antígenos?
A MELHOR DEFESA É O ATAQUE!!
A MELHOR DEFESA É O ATAQUE!!
A MELHOR DEFESA É O ATAQUE!!
Professor Thiago Faria Gonçalves
TECIDO HEMATOPOÉTICO.
SISTEMA IMUNOLÓGICO Defesas do organismo
IMUNOLOGIA.
TECIDOS CONJUNTIVOS Origem: mesoderma;
Células do Sangue.
TECIDO CONJUNTIVO DESENHO ESQUEMÁTICO DA COMPOSIÇÃO DO TECIDO CONJUNTIVO tecido conjuntivo.
Aula 26 O sangue.
Tecido Conjuntivo   Os tecidos conjuntivos tem origem mesodérmica.
Professora: Roberta Fontoura
CÉLULAS Encontram-se mergulhadas num material intercelular. É dele que a célula, através da membrana recebe os nutrientes e o oxigênio e elimina para ele.
Tecidos Células semelhantes se organizam em grupos, desempenhando uma função determinada.
TECIDO SANGUÍNEO E SEU PAPEL NA IMUNIDADE
TECIDO SANGUÍNEO.
Tecido sanguíneo e seu papel na imunidade Capítulo - 12
Comunicações celulares por meio de sinais químicos
BA 15. Tecidos conjuntivos e imunidade
Colégio Maria Imaculada
TECIDO CONJUNTIVO PROF. PANTHERA.
Sistema Imunitário.
Centro Universitário Candido Rondon
OS TECIDOS DO CORPO HUMANO
TECIDOS EPITELIAIS ORIGINAM-SE A PARTIR DE TODOS OS FOLHETOS EMBRIONÁRIOS. TEM FUNÇÃO DE REVESTIMENTO, ABSORÇÃO, SECREÇÃO E PERCEPÇÃO. CLASSIFICAM-SE EM:
Prof. Priscila Anderson
Tecido Conjuntivo.
Sangue O sangue é constituído por uma parte líquida chamada de plasma e por uma parte sólida composta pelos elementos figurados: glóbulos vermelhos,
TECIDO CONJUNTIVO ELÁSTICO
TECIDO CONJUNTIVO.
Tecido Conjuntivo Apresenta diversos tipos de células;
Tecido conjuntivo Prof. Rodrigo Corrêa.
REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE
SISTEMA HEMATOLÓGICO, SISTEMA LINFÁTICO E HEMATOPOIESE
SISTEMA IMUNOLÓGICO Prof.: ÉDER
Histologia e Embriologia
TECIDO CONJUNTIVO HISTOFISIOLOGIA ANIMAL
Imunologia - Imunidade
Sistema Cardiovascular
Propriamente dito Propriedades especiais De suporte
Histologia do Tecido Conjuntivo
Histologia Professora Ana Carolina.
CORPO HUMANO - INTRODUÇÃO
Resposta Inflamatória
Sistema Circulatório O Sistema Circulatório é formado pelo:
Profa. Adriane Martins Dias
PATOLOGIA E PROCESSOS GERAIS
Células do Sistema Imune
INFLAMAÇÃO – reação complexa do organismo contra agentes nocivos e células danificadas, geralmente necróticas. Essa reação consiste em respostas vasculares,
INFLAMAÇÃO.
Hipersensibilidades: Mecanismos imunológicos, bioquímicos e fisiológicos das reações de hipersensibilidade QUESTÕES DE PROVAS; CONTEÚDO DAS AULAS; HORÁRIO.
CORPO HUMANO - INTRODUÇÃO
Sistema cardiovascular
Hipersensibilidade Tipo I
TECIDO CONJUNTIVO propriamente dito
TECIDO SANGUÍNEO Marcio Barbieri.
8º ano- Ciências Professora Vanesca- 2016
Aulas Multimídias – Santa Cecília Profª Ana Gardênia.
Morfologicamente apresenta grande quantidade de material extracelular (matriz), constituída por uma parte não- estrutural, denominada de substância fundamental.
Profª Maria de Lourdes Marques Camargo
IMUNIDADE INATA DEFESA NÃO ESPECÍFICA.
Transcrição da apresentação:

HISTOLOGIA ANIMAL TECIDOS EPITELIAIS

EPITÉLIOS DE REVESTIMENTO

EPITÉLIOS DE REVESTIMENTO

TIPOS DE EPITÉLIOS DE REVESTIMENTO

EPITÉLIOS GLANDULARES

GLÂNDULAS EXÓCRINAS: secreção fora da circulação Sudoríparas Sebáceas Salivares Lacrimais Gástricas e etc.

GLÂNDULAS ENDÓCRINAS: secreção diretamente na circulação TIREÓIDE HIPÓFISE SUPRA-RENAIS PÂNCREAS TESTÍCULOS OVÁRIOS

QUANTO À MANEIRA DE SECRETAR

A PELE HUMANA

Tipos de tecidos conjuntivos Tecido conjuntivo propriamente dito Tecido conjuntivo frouxo Tecido conjuntivo denso Tecido adiposo Tecido cartilaginoso Tecido ósseo Tecido hematopoiético Tecido sanguíneo Tecido linfático

1- fibra colágena; 2- fibra elástica; 3-linfócito; 4-monócito; 5-macrófago; 6-fibroblasto; 7-mastócito; 8-célula mesenquimal; 9-plasmócito; 10-capilar; 11-adipócito

A matriz é formada por duas partes: Amorfa: mucopolissacarídeos ácidos Glicosaminoglicanos (são cadeias polissacarídicas, longas, não ramificadas, compostas por unidades dissacarídicas repetidas: N-acetilglicosamina ) Proteoglicanos Fibrosa Colágenos Elásticas Reticulares

Celulas do tecido conjuntivo Fibroblasto Macrófago Mastócito Plasmócito Adipócito Leucócito Mesenquimais ( tronco )

FIBROBLASTO e FIBRÓCITO

Cada epítopo se liga a a um LThelper, no receptor TCR, que vai ativar o linfócito . O MHC-II se liga ao CD4. O macrófago ativado vai liberar IL-1 (co-estimulador ) que vai ativar os LT helpers, que vão produzir e liberar a IL-2, que estimula a expansão clonal (proliferação) dos linfócitos juntamente com o interferon gama (IFN-gama) que vai estimular a fagocitose e também é capaz de ativar o mecanismo de transcrição do gene HLA-D que é o gene do MHC-classse II. A fagocitose é opsionizada (facilitada) pelo C3b(complemento) e IgG. Da digestão do fagolisossoma sai uma vesícula contendo peptídeos (epítopos) que é levada a superfície do macrófago e apresentada ao linfócito T helper-1 Este esquema demostra o processo da fagocitose (resposta imune inespecífica) contra o antígeno vermelho, e os processos da digestão intracelular. Os linfócitos T citotóxicos intensamente estimulados pelo IFN-gama e IL-2 farão a RIC (resposta imune celular) específica. Os LTc ativos e proliferados vão reconhecer o MHC-1 estranho presente em células rejeitadas, tumorais ou infectadas por vírus e causar a morte (lise celular) destes.  

FUNÇÕES DO MACRÓFAGO Apresentador de antígenos: Os macrófagos são células que vão fagocitar o antígeno e digerí-lo no fagolisossoma. Porém os seus epítopos são levados até a superfície da célula e apresentado ao linfócito T ou ao linfócito B. Ao mesmo tempo ele sintetiza o MHC-classe II (MHC é um antígeno produzido pela célula, originado em genes chamados de HLA-D) que se combinará com o linfócito T. Este irá estimular todo o sistema imune do organismo e "convocar" as células para o ataque.

FUNÇÕES DO MACRÓFAGO Limpador: Os macrófagos são células que chegam para fazer a limpeza de um tecido que necrosou, ou que inflamou. Eles fagocitam restos celulares, células mortas, proteínas estranhas, calo ósseo que se formou numa fratura, tecido de cicatrização exuberante etc. Após esta limpeza, os fibroblastos ativos (no caso de uma necrose) vão ao local e preenchem o espaço com colágeno.

FUNÇÕES DO MACRÓFAGO Produtor de interleucinas: O macrófago é o principal produtor da interleucina I (IL-1). Ele produz a IL-1 quando fagocita organismos invasores (micróbios), que dá o alarme para o sistema imune. Esta citocina estimula linfócitos T helper até o local da infecção, onde serão apresentados aos epítopos nos macrófagos. Além disso a IL-1 estimula a expansão clonal dos linfócito T-helper e dos linfócitos B específicos contra os epítopos (são moléculas específicas dos antígeno que é capaz de criar uma população de células específica para combatê-lo)

FUNÇÕES DO MACRÓFAGO A IL-1 é responsável pela febre nas infecções e inflamações que ocorrem no corpo. Ela vai ao hipotálamo e estimula a produção de prostaglandinas, que ativam o sistema de elevação da temperatura. A IL-1 também aumenta a produção de prostaglandinas pelos leucócitos , que vai contribuir para a inflamação e dor. Além disso a IL-1 estimula a síntese de proteínas de adesão leucocitária nos endotélios (como a ICAM-1) e facilita a adesão dos leucócitos para realizar a diapedese.

FUNÇÕES DO MACRÓFAGO Os macrófagos são resposáveis pelo sistema monocítico fagocitário (SMF), pois vem da maturação dos monócitos que chegam pelo sangue. Existem células que são morfologicamente diferentes dos macrófagos, mas tem a mesma função, e provém dos monócitos da mesma forma, sendo, então parte do SMF. São eles:

monócito sanguïneo - circulante no sangue; Micróglia - SNC; Células de Kupffer - fígado; Macrófagos alveolares - pulmão; Células dendríticas - região subcortical dos linfonodos; Macrófagos sinusais do baço - polpa vermelha do baço. Macrófagos das serosas - peritônio, pericárdio e pleura; Células de Langerhans - pele.

24/05/2008 - 12h36 Cientistas identificam alvo de vacina contra o câncer da BBC Brasil Cientistas afirmam que identificaram uma proteína nas células imunológicas que pode ser o alvo de uma vacina capaz de estimular a defesa do corpo contra o câncer, sugere um estudo publicado na revista científica "Journal of Clinical Investigation". Segundo a pesquisa, a proteína, chamada de DNGR-1, foi encontrada nas células dendríticas, capazes de ativar o sistema imunológico em um processo conhecido como "apresentação de antígenos", ou seja, de organismos estranhos ao nosso corpo. Essas células trabalham como mensageiras às células T, que coordenam a resposta do sistema imunológico contra corpos estranhos, no caso do câncer, o tumor. Os cientistas da Cancer Research UK, entidade que trabalha com a pesquisa da doença, esperam que a proteína possa ser o alvo de uma vacina contra o câncer que direcione a proteína DNGR-1 a enviar mensagens ao sistema imunológico para combater especificamente as células cancerígenas. A vacina carregaria uma molécula cancerígena e seria injetada nas células dendríticas, que "apresentariam" o organismo estranho ao sistema imunológico. Este, por sua vez, seria capaz de reconhecer e atacar o antígeno, ou, nesse caso, o câncer. "As vacinas funcionariam ao ativar o exército de células do sistema imunológico, chamadas de células T, a atacar as moléculas estranhas ao corpo. As células dendríticas seriam as mensageiras que diriam às células T quem elas devem atacar", explica Caetano Reis e Sousa, que liderou o estudo.

MECANISMO Ele explica que as vacinas que teriam como alvo a proteína DNGR-1 seriam constituídas de duas partes: a primeira teria um exemplar de uma molécula cancerígena. Essa seria a mensagem sobre "quem" o sistema imunológico deveria atacar. A segunda parte seria uma substância química chamada de adjuvante, que diria à célula dendrítica que a molécula cancerígena não é segura e que ela deve comandar as células T a atacarem estes corpos estranhos. "Esta descoberta demonstra como a pesquisa básica em mecanismos imunológicos pode oferecer novos caminhos para o desenvolvimento de vacinas contra o câncer que possam beneficiar os pacientes", afirma Richard Treisman, diretor da Cancer Research UK. Desde a descoberta das células dendríticas, em 1973, os cientistas têm procurado por proteínas e "alvos" que pudessem ser usados para levar vacina à essas células. No entanto, até o momento os pesquisadores haviam descoberto apenas alvos que são comuns a outras células, o que tornaria as vacinas ineficazes. Segundo o estudo, por essa razão, a descoberta da proteína DNGR-1 nas células dendríticas é um passo importante.

Mastócito

Ativação do mastócito na reação de hipersensibilidade tipo I, com liberação de mediadores através da desgranulação. A reação tipo I é a reação alérgica por excelência, estando presente na rinite alérgica urticária, choque anafilático, asma, etc., fator quimiotático do eosinófilo

FUNÇÕES DO MASTÓCITO Os mastócitos têm importância fundamental na defesa do nosso organismo. Eles estão estrategicamente localizados nas vizinhanças de vasos sangüíneos do tecido conjuntivo, onde combatem antígenos que porventura penetrem na circulação através de líquido tecidual ou de descontinuidades epiteliais. Os mastócitos funcionam como "sentinelas", uma vez que possuem alta sensibilidade, com IgE específicos de antígenos que já apareceram no corpo. Quando estes antígenos reaparecem, e são percebidos através de seu IgE específico, provocam a liberação de mediadores químicos situados em vesículas dentro dos mastócitos. Esta é a base da reação inflamatória.           Os grânulos dos mastócitos contém importantes substâncias de função fisiológica e farmacológica. Entre elas, cita-se a heparina, a histamina e a serotonina.

A heparina representa 30% do conteúdo total do mastócito  A heparina representa 30% do conteúdo total do mastócito. É uma glicosilaminoglicana sulfatada e, por isso, apresenta metacromasia. Ela possui a capacidade de impedir a coagulação sangüínea, inibindo a agregação das plaquetas.           A histamina compõe mais de 10% do conteúdo total do mastócito. Ela é uma amina derivada do aminoácido histidina e tem um profundo efeito sobre a musculatura lisa visceral, contraindo-a. Entre as paredes de células epiteliais que não estão unidas por junções de oclusão, a histamina separa as membranas (ação vasodilatadora), causando vazamento de plasma.           A serotonina é uma amina derivada do aminoácido triptofano. Assim como a histamina, a serotonina também possui propriedades vaso-ativas. A serotonina está presente apenas nos mastócitos de certas espécies, como o rato e o camundongo. No homem, ela se localiza nas plaquetas.           Os mastócitos são responsáveis ainda pela liberação de dois outros mediadores químicos da anafilaxia. Um destes mediadores possui ação semelhante à da histamina, porém sua atuação nos músculos lisos e, conseqüentemente, na permeabilidade vascular é mais lenta. Este mediador é conhecido como SRS-A (slow-reacting substance of anaphylaxis). O outro mediador é responsável pela atração dos eosinófilos ao local da inflamação. É, portanto, um agente quimiotáxico, conhecido como ECF-A (eosinophil chemotactic factor of anaphylaxis).

Anafilaxia é uma reação alérgica sistémica, severa e rápida, a uma determinada substância, chamada alergénico ou alérgeno, caracterizada pela diminuição da pressão arterial, taquicardia e distúrbios gerais da circulação sanguínea, acompanhada ou não de edema de glote. A reação anafiláctica pode ser provocada por quantidades minúsculas da substância alergénica. O tipo mais grave de anafilaxia — o choque anafiláctico — termina geralmente em morte caso não seja tratado.

Choque anafilático Sintomas :Os sintomas podem incluir estresse respiratório, hipotensão (baixa pressão sanguínia), desmaio, coma, urticária, angioedema (inchaço da face, pescoço e garganta) e coceira. Os sintomas estão relacionados à ação da imunoglobulina e da anafilatoxina, que agem para liberar histamina e outras substâncias mediadoras de degranulação. A histamina induz à vasodilatação e a broncoespasmo (constrição das vias aéreas), entre outros efeitos.

Choque anafilático Causas : Comidas (exemplos: nozes, amendoim, peixes, mariscos e frutos do mar em geral, leite e ovos); Medicamentos (exemplos: penicilina, AAS e similares como ibuprofeno e diclofenac); Latex; Picadas de Hymenoptera (abelha, vespa e também algumas formigas) Exercícios físicos Transfusão com incompatibilidade podem causar um quadro clínico semelhante.

Choque anafilático Tratamento : Injeção de epinefrina (adrenalina) Administração de oxigênio (entubação durante o transporte até um hospital ) Traqueostomia Drogas antihistamínicas drogas broncodilatadoras

PLASMÓCITO

PLASMÓCITO Estas células têm a capacidade de produzir anticorpos contra substâncias e organismos estranhos que casualmente invadam o tecido conjuntivo. São ricas em ergastoplasma. Os plasmócitos originam na diferenciação dos linfócitos B que chegam até os tecidos conjuntivos através do sangue.

INFLAMAÇÃO Classicamente, a inflamação é constituída pelos seguintes sinais e sintomas: Calor: aumento da Tº no local Rubor: hiperemia Tumor: edema; inchaço Dor Perda da função.

INFLAMAÇÃO À agressão tecidual se seguem imediatamente fenômenos vasculares mediados principalmente pela histamina. O resultado é um aumento localizado e imediato da irrigação sangüínea, que se traduz em um halo avermelhado em torno da lesão (hiperemia ou rubor).

INFLAMAÇÃO Em seguida tem início a produção local de mediadores inflamatórios que promovem um aumento da permeabilidade capilar e também quimiotaxia, processo químico pelo qual células polimorfonucleares, neutrófilos e macrófagos são atraídos para o foco da lesão. Estas células, por sua vez, realizam a fagocitose dos elementos que estão na origem da inflamação e produzem mais mediadores químicos, dentre os quais estão as citocinas (como, por exemplo, o fator de necrose tumoral e as interleucinas), quimiocinas, bradicinina, prostaglandinas e leucotrienos.

Os neutrófilos migram dos vasos sangüíneos para o tecido inflamado via quimiotaxia, e então removem os agentes patológicos através da fagocitose e da degranulação.

Abscesso na pele, mostrando edema e hiperemia característicos da inflamação, com área central necrótica de cor escura.

Tecido Conjuntivo Hematopoético Mielóide: Encontra-se na medula óssea vermelha, presente no interior do canal medular dos ossos esponjosos, responsáveis pela produção dos glóbulos vermelhos do sangue (hemácias), certos tipos de glóbulos brancos e plaquetas. Linfóide: Encontra-se de forma isolada em estruturas como os linfonodos, o baço, o timo e as amígdalas; tem o papel de produzir certos tipos de glóbulos brancos (monócitos e linfócitos).

Medula óssea

SANGUE O plasma: O componente líquido, é formado por 90% de água, 1% de substâncias inorgânicas (como potássio, sódio, ferro, cálcio), 7% de proteínas plasmáticas (albumina, imunoglobulinas e fibrinogênio, principalmente) e 1% de substâncias orgânicas não protéicas, resíduos resultantes do metabolismo e hormônios. Apresenta dissolvidos gases como oxigênio e gás carbônico. Devido à presença da molécula da hemoglobina nas hemácias, nos animais vertebrados o sangue é de cor vermelha.

SANGUE Elementos figurados : Hemácias Leucócitos Plaquetas

SANGUE

NEUTRÓFILO Eosinófilo Basófilo Linfócito Monócitos

Tecido Conjuntivo Ósseo Encontrado nos ossos do esqueleto dos vertebrados, onde ele é o tecido mais abundante. Funções: sustentar o corpo; permitir a realização de movimentos; proteger certos órgãos e realizar a produção de elementos celulares do sangue.

Tecido Conjuntivo Ósseo É composto pela matriz óssea, por células, pelo periósteo e pelo endósteo. Matriz óssea: Orgânica e Inorgânica

Tecido Conjuntivo Ósseo Células: Osteoblastos: são células jovens que produzem a parte orgânica da matriz óssea. Localizam-se na periferia das trabéculas. Osteócitos: localizam-se no interior da matriz, ocupando os osteoplastos. Osteoclastos: são células polinucleares, grandes e globosas. Localizam-se nas superfícies das trabéculas ósseas e participam do processo de reabsorção do tecido ósseo.

Tecido Conjuntivo Ósseo O endósteo é formado por fibras reticulares e osteoblastos. O periósteo é composto pela camada fibrosa, mais interna, e pela camada osteogênica, mais externa. Ele se encontra aderido à superfície externa da diáfise do osso.

Ossificação Endocondral

Ossificação Endocondral

Tecido Conjuntivo Cartilaginoso Avascularizado Baixo metabolismo Baixa capacidade regenerativa Revestido por pericôndrio, salvo exceções. Tipos de cartilagens: Hialina Elástica Fibrosa ou fibrocartilagem

Pericôndrio Condroblastos Condrócitos no interior de condroplastos

Tecido Muscular Tipos de fibras musculares: Disco intercalar

Tecido Muscular

Fibra muscular (miofibrilas)

A função muscular Capacidade oxidativa; Tipo de ATPase Mitocôndrias – produção aeróbia de ATP. Capilarização – fornecimento de oxigênio. Mioglobina – carreador de oxigênio. Tipo de ATPase De acordo com a velocidade de degradação do ATP.

Tipos de Fibras Esqueléticas 1.Velocidade de contração I Lenta IIa Intermediária IIb Rápida 2.Velocidade de relaxamento I Lenta IIa Intermediária IIb Rápida

Características 3.Cor da Fibra I Vermelha – muita mioglobina muscular e mitocôndrias. IIa vermelha clara – presença intermediária de mioglobina e mitocôndrias. IIb Branca – pouca mioglobina e mitocôndrias.

Características 4.Diâmetro da fibra 5.Glicogênio I I IIa IIa IIb IIb PEQUENO IIa INTERMEDIÁRIO IIb GRANDE 5.Glicogênio I BAIXO IIa INTERMEDIÁRIO IIb ALTO 6.Enzimas oxidativas I ALTA IIa INTERMEDIÁRIO IIb BAIXA 7.Enzimas glicolíticas I BAIXA IIa INTERMEDIÁRIO IIb ALTO

Características 8.Atividade ATPase I IIa IIb 9.Fonte de ATP I IIa IIb BAIXA IIa ALTA IIb 9.Fonte de ATP I Fosforilação oxidativa IIa IIb glicólise 10.Resistência à fadiga I ALTA IIa INTERMEDIÁRIO IIb BAIXA 11.Capilarização I ALTA IIa IIb BAIXA

Músculos adaptados Em aves, há músculos com forte predomínio de um dos tipos de fibra, o que é relacionado à função. Por exemplo, a carne do peito do frango é branca porque tem grande predomínio de fibras do tipo II. Esta musculatura é usada para bater as asas, um movimento rápido e de duração curta. Já a carne das coxas e sobrecoxas é vermelha porque aí predominam fibras do tipo I. Esta musculatura tem função postural, é usada para manter a ave em pé, portanto exige contração durante períodos prolongados. 

Identificação das fibras Biópsia muscular

POR QUÊ SE USA A ATPase PARA ESTUDAR OS TIPOS DE FIBRAS ? A reação histoquímica para ATPase miosínica é um método elegante e largamente empregado para diferenciar entre fibras tipo I e II em biópsias musculares. A ATPase é uma enzima que cliva ATP para liberar energia para contração muscular. Faz parte da própria molécula da miosina, um dos filamentos contráteis, juntamente com a actina, que formam as miofibrilas. A ATPase constitui a 'cabeça' móvel do filamento de miosina (por isso se fala em ATPase miosínica). 

Identificação do tipo de fibra Análise histoquímica ou bioquímica histoquímica: identificação da ATPase da fibra; Tipo I – escurecimento; Tipo IIa – meio termo; Tipo IIb – claro. Bioquímica: identificação do tipo de miosina.

Identificação do tipo de fibra No músculo humano, particularmente nos músculos mais usados para biópsia, que são o bíceps braquial, tríceps braquial, quadríceps, tríceps sural e peroneiro, há um relativo equilíbrio entre as fibras dos dois tipos, e a distribuição entre elas é aleatória.  Lembra à primeira vista um tabuleiro de xadrêz. 

Identificação do tipo de fibra Exemplo de identificação das fibras musculares pela técnica de identificação da ATPase.

Técnica para  ATPase miosínica  em pH básico e ácido em dois cortes contíguos. Se a reação é feita em pH básico (9.4) ,  as fibras tipo I ficam claras, as tipo II escuras.  Se a reação é feita em pH ácido (4.6),  as fibras tipo I ficam escuras, as tipo II claras. 

Velocidade de Contração e Relaxamento ( Tipo II ) ( Tipo I )

Velocidade de Contração (Powers & Howley, 2000)

Velocidade de Contração x Força (Powers & Howley, 2000)

Força específica Tipo II > tipo I Maior número de pontes cruzadas ativas (devido a um maior número de miofilamentos); Maior atividade de da ATPase de miosina

Hipertrofia muscular ( musculação ) Tipo II > tipo I Corredores – fibras do tipo I normais; Fisiculturistas – aumento de 45% do tipo II.

Tipos de fibras e modalidades esportivas Fibras do tipo I – modalidades que exigem baixa produção de força; Baixa velocidade de contração; duração prolongada; (ex: provas de endurance –resistência-, corrida, ciclismo, triatlo) Fibras do tipo II – modalidades que exigem Alta produção de força; Alta velocidade de contração; Curta duração; (ex: musculação, corridas de velocidade)

Adaptações Musculares ao TF HIPERTROFIA MUSCULAR Pré-treino Pós-treino

Adaptações Musculares ao TF Hiperplasia???? Células satélites;  do ângulo de penação: O ângulo de penação equivale ao ângulo formado entre a direção das fibras musculares e a direção da tração muscular Pré-treino Pós-treino

Adaptações Musculares ao TF HIPERTROFIA x HIPERPLASIA Hipertrofia Hiperplasia

Tecido Nervoso Célula nervosa = neurônio

(SNP)

Células da Neuróglia – Sistema Nervoso Central ASTRÓCIOTO Capilar OLIGODENDRÓCITO Bainha de mielina Microgliócitos Céls. ependimárias