Vulnerabilidades para que o adolescente se envolva com drogas

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Transcrição da apresentação:

Vulnerabilidades para que o adolescente se envolva com drogas Dr. Sérgio de Paula Ramos psiquiatra e psicanalista Doutor em Medicina pela UNIFESP Membro do Conselho Consultivo da ABEAD Membro da Equipe da UDQ do Hosp. Mãe de Deus de POA

Slide 10: The memory of drugs. This slide demonstrates something really amazing—how just the mention of items associated with drug use may cause an addict to “crave” or desire drugs. This PET scan is part of a scientific study that compared recovering addicts, who had stopped using cocaine, with people who had no history of cocaine use. The study hoped to determine what parts of the brain are activated when drugs are craved.   For this study, brain scans were performed while subjects watched two videos. The first video, a nondrug presentation, showed nature images—mountains, rivers, animals, flowers, trees. The second video showed cocaine and drug paraphernalia, such as pipes, needles, matches, and other items familiar to addicts. This is how the memory of drugs works: The yellow area on the upper part of the second image is the amygdala (a-mig-duh-luh), a part of the brain’s limbic system, which is critical for memory and responsible for evoking emotions. For an addict, when a drug craving occurs, the amygdala becomes active and a craving for cocaine is triggered. So if it’s the middle of the night, raining, snowing, it doesn’t matter. This craving demands the drug immediately. Rational thoughts are dismissed by the uncontrollable desire for drugs. At this point, a basic change has occurred in the brain. The person is no longer in control. This changed brain makes it almost impossible for drug addicts to stay drug-free without professional help. Because addiction is a brain disease. Photo courtesy of Anna Rose Childress, Ph.D.

Dependência Química é uma doença do desenvolvimento: ela começa cedo 67% 1.5% 5.5% <12 12-17 18-25 >25 26% First Marijuana Use, (Percent of Initiates) Addiction is a developmental disease that usually begins in adolescence. For example, 67 percent of those who try marijuana for the first time are between the ages of 12 and 17. Prevention efforts are therefore of primary importance—to stop drug abuse before it ever starts.

Newcomb, 1994

(%) de dependência de cannabis (aos 25 anos) e qualidade do vínculo parental (aos 15 anos) (Fergusson, 2005)

(%) de dependência de Cannabis (aos 25 anos) e medida de vinculação parental (0-16 anos) (Fergusson, 2005) % de Dependência de Cannabis

Propaganda nos últimos 30 dias Propaganda de Cerveja em Bares, Padarias, Restaurantes, Eventos Esportivos, etc.

Evolução da prevalência de consumo de álcool, nicotina, maconha e cocaína, em adolescentes escolarizados na rede pública de ensino na cidade de Porto Alegre, nos anos de 1987, 1989, 1993 e 1997 CEBRID e (Ramos & Saibro, 2002)

Droga e início de consumo Schivoletto, 2010

bebidas destiladas e tabaco Sequência das drogas usadas no Brasil cerveja e vinho bebidas destiladas e tabaco cannabis cocaína Medicações para emagrecer, acalmar, dormir,etc. Ecstasy/crack LSD opiáceos

14 a 17 anos 18 a 25 Laranjeira e cols, 2007 Início do Consumo 17,3 15,3 14,6 13,9 Início do Consumo Início do consumo regular 14 a 17 anos 18 a 25 Laranjeira e cols, 2007

Idade do início do consumo de álcool Prevalência do Diagnóstico de SDA na vida pelo início do consumo de álcool % Diag. de SDA na vida Idade do início do consumo de álcool Hingson et al., 2006

Associação entre fumar na adolescência e o posterior envolvimento com outras drogas Lewinsohn e cols., 1999

Dependência Química e Comorbidades TDAH Transtorno da conduta/desafiador de oposição Transtornos de humor Transtornos de ansiedade Esquizofrenia e outras psicoses

Vulnerabilitdade compartilhada: alta prevalência de transtorno mental em usuários de droga e abuso/dependência de drogas em portadores de transtornos mentais

Pacientes com transtorno de humor ou ansiedade têm 2Xs mais chance de desenvolver dependência química Pacientes dependentes químicos têm 2Xs mais chance de ter um diagnóstico de transtorno de humor ou de ansiedade NIDA, 2007