Modelos Atômicos Semicondutores

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Transcrição da apresentação:

Modelos Atômicos Semicondutores Prof. Renato Medeiros

Modelos Atômicos Modelo de Bohr de 1913 para o átomo de hidrogênio Três postulados: Estado estacionário: o elétron em um estado estacionário não emite radiação; O elétron absorve ou emite radiação quando faz uma transição de nível para outro; O momento angular do elétron é quantizado, só apresenta valores discretos

Modelo de Bohr para o átomo de hidrogênio Energia de ligação Diferença de energia de um nível para outro

Tabela Periódica: separação dos átomos em relação às suas propriedades químicas metais alcalinos: todos eles (Li, Na, K, Rb, Cs e Fr) possuem apenas 1 elétron na camada de valência (última camada). Já os gases nobres possuem camadas completas.

Propriedades físicas e não químicas Carbono, silício e estanho, todos do grupo IV Carbono – isolante; silício – semicondutor; estanho – condutor Cloreto de Sódio Sódio (1s22s22p63s1). Cloro (1s22s22p63s23p5).

Isolantes, condutores e semicondutores Mal condutor de eletricidade uma vez que não possui elétrons livres

Condutores: Banda de condução semipreenchida. Nos metais não há separação entre os níveis ocupados e os vazios.

Semicondutor: Possuem BV completa e BC livre, só que com uma diferença, o gap de energia não é tão grande, menor que 2 eV.

Materiais Semicondutores A condição: ter um gap de energia baixo Temperatura: T = 0 K eles se comportam como isolantes Elétron com energia suficiente: ele deixa para traz uma lacuna (hole) na BV

As lacunas caminham em direção oposta ao movimento dos elétrons

Exemplos de semicondutores: Silício Como material refratário, sendo usado em cerâmicas e esmaltados. Como elemento de liga em fundições. Fabricação de vidro e cristais para janelas e isolantes, entre outros usos. O carboneto de silício é um dos abrasivos mais importantes. Usa-se em lasers para a obtenção de luz com um comprimento de onda de 456 nm. O silicone se usa em medicina para implantes em seios e produção de lentes de contato. O silicone é usado para fabricação de Chupetas

Germânio: Fibra óptica. Eletrônica: Radares, amplificadores de guitarras elétricas, ligas metálicas de SiGe em circuitos integrados de alta velocidade. Óptica de infravermelhos: espectroscópios, sistemas de visão noturna e outros equipamentos. Lentes, com alto índice de refração, de ângulo amplo e para microscópios. Em joias é usado uma liga metálica de Au com 12% de germânio. Como elemento endurecedor do alumínio, magnésio e estanho. Em quimioterapia. O tetracloreto de germânio é usado como catalisador na síntese de polímeros ( PET ). Foi usado enquanto germanato de bismuto no tipo de câmera gama utilizada nos anos 80, em medicina nuclear.

Além do germânio, do silício e de alguns outros elementos, são semicondutores uma grande quantidade de substâncias entre as quais se destacam os compostos binários constituídos por átomos de grupos diferentes da tabela periódica como, por exemplo, GaAs,

Semicondutores Intrínsecos Semicondutores intrínsecos são substâncias sem qualquer tipo de impureza. Para Temperaturas baixas comportam-se como isolantes. O silício e o germânio são semicondutores intrínsecos com uma banda proibida de 1,21 eV e 0,785 eV, respectivamente.

Aqui o número de lacunas é igual ao número de elétrons livre (nL = ne), eles são gerados, principalmente, por excitação térmica

Semicondutores Extrínsecos. A condutividade de um material semicondutor pode ser aumentada por diversas ordens de grandeza pela adição de quantidades muito pequenas de certas substâncias chamadas impurezas.

Semicondutor tipo P Um átomo de silício tem a seguinte configurações eletrônicas: Si: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p2 Um átomo de arsênio tem a seguinte configuração eletrônica: As: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d10 4s2 4p3

O semicondutor extrínseco em questão é chamado semicondutor tipo n, n de negativo. Aqui o número de elétrons livres é maior que o de lacunas (nL < ne).

Semicondutor tipo P Um átomo de boro tem a seguinte configuração eletrônica: B: 1s2 2s2 2p1

Aqui o número de elétrons livres é menor que o de lacunas (nL > ne).

Formação dos diodos Um pedaço de SC, tanto tipo N quanto tipo P, não tem muito mais utilidade do que como resistor A junção PN diodos e transistores O nome diodo vem da contração de dois (di) eletrodos (odos)

Camada de depleção No lado N os elétrons repelem-se em todas as direções, inclusive alguns elétrons são lançados através da junção PN recombina-se com uma lacuna e deixa de ser elétron livre e passa a ser um elétron de valência Na verdade temos a geração de um íon positivo no lado P e um íon negativo no lado N.

Na junção fica uma região sem portadores de cargas onde existem apenas os íons. Como temos íons positivos de um lado e negativos do outro lado, temos a formação de um dipolo elétrico que forma um campo elétrico que impede que outros elétrons livres atravessem para o lado P do SC. Essa região livre de portadores de cargas é denominada camada de deleção. Para que um semicondutor possa conduzir corrente deve-se vencer essa camada de depleção, chamada de barreira de potencial. Para cada semicondutor temos um valor para essa barreira de potencial. À 25 oC temos para um SC de germânio uma barreira de potencial de 0,3 V e para o SC de Silício uma barreira de 0,7 V.

Polarização dos diodos No estado normal, o semicondutor é eletricamente neutro Na junção, os elétrons portadores da parte N tendem a ocupar buracos na parte P, deixando esta com um potencial negativo e a parte N com um potencial positivo e, assim, formando uma barreira potencial Vo. A polaridade da barreira de potencial mantém os elétrons na parte N e os buracos na parte P.

Se um potencial externo V > Vo for aplicado, o potencial de barreira será quebrado e a corrente elevada, pois existem muitos elétrons em N. Diretamente polarizada.

No caso de inversamente polarizada, o potencial de barreira será aumentado, impedindo ainda mais a passagem de elétrons e a corrente será pequena

Curva característica do Diodo