As estruturas e as formas de relevo

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Transcrição da apresentação:

As estruturas e as formas de relevo AGENTES INTERNOS E EXTERNOS DO RELEVO A FORMAÇÃO DAS PAISAGENS

PRINCIPAIS TIPOS DE RELEVO PLANÍCIES Superfícies pouco acidentadas, mais ou menos planas, geralmente situadas a poucos metros do nível do mar, mas que podem ocorrer em altitudes maiores. Os processos de sedimentação superam os processos de erosão. São áreas de relevo relativamente recentes.

As planícies podem ser classificadas em: A) COSTEIRAS OU MARINHAS Próximas aos oceanos

Planície Lacustre - Portugal B) CONTINENTAIS Planície aluvional ou fluvial Planície Lacustre - Portugal - Rio Negro

PLANALTOS Apresentam superfícies irregulares ou mais ou menos planas. Os processos de erosão predominam e superam os de sedimentação. Situam-se acima de 200 m, podendo ultrapassar os 2 mil metros de altitude. Em suas bordas, aparecem escarpas ou cuestas, comumente chamadas de serras.

PLANALTOS Escarpas – Timor Leste Planaltos residuais de Franca - SP Cuestas - Japão

Cuesta é uma formação de relevo que se apresenta em regiões onde se intercalam rochas de diferentes resistências ao desgaste erosivo. As cuestas apresentam declives mais inclinados na parte que corresponde às rochas mais resistentes e encostas suaves na parte correspondente à existência de rochas menos resistentes à erosão. As cuestas são formas de relevo tabular, onde escarpas íngremes limitam um topo plano, formado por terras de maiores altitudes, que se contrapõem a terras mais baixas e de vertentes suaves.

Escarpa

MONTANHAS Maiores elevações do relevo terrestre. São constituídas de agrupamentos de morros e vales. Conforme sua formação, podem ser jovens (formadas no Terciário), portanto mais elevadas

Montanhas Rochosas - EUA Monte Everest - Nepal Cordilheira dos Andes

DEPRESSÕES são regiões geográficas mais baixas do que as áreas em sua volta. Dividem-se em: DEPRESSÕES RELATIVAS – situam-se abaixo do relevo circundante, mas acima do mar. Apresentam altitudes entre 100 e 500 metros ou mais. Ex.: Vale do Paraíba do Sul DEPRESSÕES ABSOLUTAS – se situam abaixo do nível do mar. Ex.: Mar Morto

Depressão relativa em Guaratinguetá - SP DEPRESSÃO ABSOLUTA Depressão relativa em Guaratinguetá - SP

AGENTES DO RELEVO INTERNOS (ENDÓGENOS) São considerados “criadores” do relevo. Atuam do interior em direção à superfície e podem ocorrer de forma lenta e prolongada ou com violência e rapidez.

Tectonismo Caracteriza-se por movimentos lentos e prolongados que acontecem no interior da crosta terrestre

1 - TECTONISMO OU MOVIMENTOS TECTÔNICOS FALHAS OU FALHAMENTOS - EPIROGENÊNESE DOBRAS OU DOBRAMENTOS – OROGÊNESE Falha de San Andreas -Califórnia (EUA) Montanhas Rochosas - Canadá VERTICAIS HORIZONTAIS

As falhas “Quando essas forças são exercidas verticalmente sobre as camadas de rochas resistentes e de pouca plasticidade, os blocos continentais podem fraturar-se, deslocar-se, sofrer levantamentos ou abaixamentos constituindo as falhas, ou seja, as diversas rupturas e desnivelamentos das camadas do relevo. Esses movimento. verticais são chamados de epirogenéticos”. (Coelho, Marcos A. e terra, Lygia. Op. cit. p. 83).  Quando este deslocamento é para cima chamamos de soerguimento e para baixo subsidência.

As dobras “Quando as pressões são exercidas de forma horizontal sobre as camadas de rochas mais elásticas, provocam o encurvamento das camadas rochosas, os dobramentos ou dobras, podendo formar montanhas e cordilheiras. Os movimentos horizontais são chamados de orogenéticos. Uma dobra é formada de duas partes: a côncava ou sinclinal e a convexa ou anticlinal” (Coelho, Marcos A. e Terra, Lygia. Op. cit. p. 83).

Atividade vulcânica Kilauea (Havaí) 2 - VULCANISMO É a expulsão de materiais magmáticos do interior da Terra para sua superfície. Vulcão é a montanha formada a partir de erupções, com uma cratera pela qual saem as lavas. A maioria dos vulcões localiza-se nas bordas das placas tectônicas. Onde elas colidem, as erupções são mais violentas Atividade vulcânica Kilauea (Havaí)

Os vulcões são comuns em zona de encontro de placas tectônica Círculos de fogo. Cerca de 80% dos vulcões ativos localizam-se no chamado Círculo de Fogo do Pacífico, que vai da Cordilheira dos Andes às Filipinas e Oceania, passando pela costa oeste da América do Norte e costa leste da Ásia. O monte Etna pertence ao chamado Círculo de Fogo do Atlântico, que envolve América Central, Antilhas, Açores, Cabo Verde, Mediterrâneo e Cáucaso. Os círculos de fogo coincidem com os limites das placas tectônicas.

3 - ABALOS SÍSMICOS OU TERREMOTOS São movimentos naturais da crosta terrestre que se propagam por meio de vibrações. São captados por aparelhos chamados sismógrafos. Hipocentro – local de origem do terremoto. Epicentro – local onde ele se manifesta. CAUSAS DOS TERREMOTOS Os agentes que provocam terremotos se desenvolvem no interior da Terra, podem ser a partir de movimentos de placas tectônicas ou tectonismo e por atividade vulcânica ou vulcanismo, ambos acumulam uma grande quantidade de energia que para ser liberada é expelida pelas fendas das rochas e aberturas de vulcões, essa liberação é o terremoto propriamente dito. Causas vulcânicas Causas Tectônicas

ABALOS SÍSMICOS Maremoto – Ilha de Hokkaido - Japão Terremoto – Califórnia (EUA) Tsunâmi – Indonésia

Escala Richter - Inferiores a 3,5 graus: raramente são notados Escala Richter - Inferiores a 3,5 graus: raramente são notados. - De 3,5 a 5,4 graus: geralmente sentido, mas raramente causa danos. - Entre 5,5 a 6 graus: provocam pequenos danos em edifícios bem estruturados, no entanto, seus efeitos são arrasadores em edifícios de estrutura precária. - De 6,1 a 6,9 graus: causa destruição em áreas de até 100 quilômetros de raio. - De 8 a 8,5 graus: é considerado um abalo fortíssimo, causando destruição da infraestrutura. - De 9 graus: destruição total. Por Wagner de Cerqueira e Francisco O poder de destruição de um terremoto não está relacionado apenas à sua magnitude, ou seja, nem sempre um sismo de maior magnitude será mais destrutivo que um de menor magnitude. Vários fatores influenciam nesse fenômeno: profundidade do hipocentro (ponto interior onde ocorre a fratura principal), a distância entre o ponto e o epicentro (local onde é registrada a maior magnitude dos abalos), as condições geológicas e a estrutura de engenharia dos edifícios atingidos.

AGENTES EXTERNOS OU EXÓGENOS Tempertura, vento, chuvas, rios, oceanos,geleiras, microorganismos, cobertura vegetal,o homem. As forças externas são, portanto, modeladoras e atuam de forma contínua ao longo do tempo geológico. Ao agirem na superfície da crosta, alteram o relevo por meio de dois processos: intemperismo e erosão

INTEMPERISMO ou METEORIZAÇÃO É o processo de decomposição das rochas, quando expostas à atmosfera. Pode ser químico, físico ou biológico. Químico: desintegração das rochas pela ação da água (decomposição). Físico: desintegração das rochas devido às oscilações de temperatura (desagregação) Biológico: desintegração das rochas devido à ação dos seres vivos.

Intemperismo Físico: provoca a dilatação e a contração das rochas, fragmentando-as.Outro exemplo é o congelamento das águas nas fissuras das rochas, fato comum nas regiões polares e de elevadas altitudes. Intemperismo químico: resulta sobre tudo da ação da água sobre as rochas, semelhante à de um solvente, provocando a decomposição das rochas

Intemperismo biológico É produzido pelas bactérias, produzindo a decomposição biótica de materiais orgânicos.

Erosão: é o resultado da ação de algum agente, como chuva, geleira, rio ou oceano que provoca o transporte de material

Mas qual é a diferença entre intemperismo e erosão Mas qual é a diferença entre intemperismo e erosão? Intemperismo correponde ao processo de alteração, ou seja, de transformação das estruturas físicas (através da desagregação), ou químicas (através da decomposição) das rochas da superfície terrestre. Já a erosão corresponde ao transporte dos fragmentos de rochas desgastadas, ou seja, o deslocamento de materiais intemperizados.

Tipos de erosão causados por agentes externos I) Rios – Erosão fluvial (Grand Canyon) III) Chuvas – Erosão pluvial Uberaba II) Ventos – Erosão eólica (RJ)

IV) Geleiras – Erosão Glaciária Fiordes – Noruega Morainas – Bolívia

Morainas: O nome mais comum para os sedimentos das geleiras é o de morenas ou morainas. Restinga; Fjords- são golfos fundos e estreitos, bem comum no litoral norueguês, eles se formam quando os vales, cavados pela ação do gelo, são invadidos pelas águas do mar.   Restinga: é a acumulação feita nas entradas das baías, formando-se lagoas costeiras.   Recife: acumulação de carapaças de animais marinhos, antigas praias e restingas que se consolidaram em rocha sedimentar, próxima à praia, diminuindo a ação das ondas. O recife pode ser de origem arenosa ou de coral (biológica).  

V) Mar – Erosão Marinha A Restinga da Marambaia (RJ) Tômbolos (ligam uma ilha ao continente) A Restinga da Marambaia (RJ) Falésia de Torres (RS)

Uma das classificações mais atuais é do ano de 1995, de autoria do geógrafo e pesquisador Jurandyr Ross, do Departamento de Geografia da USP (Universidade de São Paulo). Seu estudo fundamenta-se no grande projeto Radambrasil, um levantamento feito entre os anos de 1970 e 1985. O Radambrasil tirou diversas fotos da superfície do território brasileiro, através de um sofisticado radar acoplado em um avião. Jurandyr Ross estabelece 28 unidades de relevo, que podem ser divididas em planaltos, planícies e depressões