Uso, abuso e Dependência de Drogas Maria de Lourdes Batista

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Transcrição da apresentação:

Uso, abuso e Dependência de Drogas Maria de Lourdes Batista

Unidade I Conceitos básicos Antes de entrar nos conceitos é importantes para o estudo da dependência, conhecer a lei de entorpecentes do Brasil. LEI Nº 11.343, DE 23 DE AGOSTO DE 2006. A Lei Brasileira que institui o Sistema Nacional de Políticas P. sobre Drogas – SISNAD. Mais conhecida com Lei de Entorpecentes do Brasil.

A palavra droga, sua origem e o significado que adquiriu em nossa sociedade.  

A palavra droga teve origem na palavra “DROOG” (Holandês Antigo) que significa folha seca. Antigamente todos os medicamentos eram feitos à base de vegetais, atualmente existem as chamadas drogas sintéticas, criadas em laboratórios. A humanidade sempre caminhou em busca da felicidade, o nosso sistema nervoso central é uma máquina de fabricar estímulos (dor ou prazer) e o uso de drogas afeta estes estímulos. UNIAD (Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas da UNIFESP). (2009)

Organização Mundial da Saúde - OMS, 1981) “Droga, qualquer entidade química ou mistura de entidades (mas outras que não aquelas necessárias para a manutenção da saúde, como por exemplo água e oxigênio), que alteram a função biológica e possivelmente a sua estrutura". Propagandas da campanha: Drogas nem morto. Organização Mundial da Saúde - OMS, 1981)

A LINGUAGEM DO MUNDO DAS DROGAS As palavras têm personalidade, cheiro, cor, sabor, afeto, e isso é emprestado a quem as usa. Assim, dentro da filosofia de atuação da Secretaria Anti-Drogas do estado de Minas Gerais, nossa preocupação é o ser humano, e não a droga. Vamos tratar de problemas humanos, e não de problemas de drogas. Drogas não têm problemas. O ser humano é que, em função de seus conflitos, procura na droga uma solução mágica para eles. (ROSELLI-CRUZ, 2002).

“Combater a Violência”

“Violência gera violência”

A HISTÓRIA DA DROGA E SEU ABUSO

Como os meios de comunicação muito falaram do movimento hippie dos anos 1960 e do boom da cocaína dos anos 1970, muitas pessoas acreditam que a questão da droga é recente, contemporânea. Na verdade, a droga é uma questão muito antiga, que se confunde com a própria história do homem.

DROGA DE MAIOR CONSUMO o noticiário se concentra nos casos de cocaína, por vezes de maconha,raramente em outras drogas. E parece que drogas de abuso são apenas essas. No entanto, as pesquisas epidemiológicas mais sérias e frequentes no Brasil, as do CEBRID apontam uma infinidade de outras drogas de abuso, com destaque para o abuso de medicamentos e de álcool, principalmente em adolescentes.

Carline (1989 e 1991), Galduróz, Noto e Carline (1997) e Roselli-Cruz (2000) concordam que o consumo de medicamentos controlados entre os estudantes é superior ao consumo de maconha e cocaína.

Drogas Psicoativas "são aquelas que alteram comportamento, humor e cognição". Isto significa, portanto, que essas drogas agem preferencialmente nos neurônios, afetando o Sistema Nervoso Central (SNC) - "mente". (Organização Mundial da Saúde - OMS, 1981)

Droga, segundo a definição da Organização Mundial da Saúde (OMS), é qualquer substância não produzida pelo organismo que tem a propriedade de atuar sobre um ou mais de seus sistemas, produzindo alterações em seu funcionamento. Uma droga não é por si só boa ou má. Existem substâncias que são usadas com a finalidade de produzir efeitos benéficos, como o tratamento de doenças, e são consideradas medicamentos. Mas também existem substâncias que provocam malefícios à saúde, os venenos ou tóxicos. A mesma substância pode funcionar como medicamento em algumas situações e como tóxico em outras e o seu uso contínuo pode evoluir para a dependência.

O uso de drogas que alteram o estado mental, aqui chamadas de substâncias psicoativas (SPA), acontece há milhares de anos e muito provavelmente vai acompanhar toda a história da humanidade. Quer seja por razões culturais ou religiosas, por recreação ou como forma de enfrentamento de problemas, para transgredir ou transcender, como meio de socialização ou para se isolar, o homem sempre se relacionou com as drogas.

Padrões de consumo de drogas a correlação entre uso, abuso e dependência de drogas. Uso de drogas - É a auto-administração de qualquer quantidade de substância psicoativa. Abuso de drogas - Pode ser entendido como um padrão de uso que aumenta o risco de consequências prejudiciais para o usuário. Segundo a Classificação Internacional de Doenças (CID), o termo “uso nocivo” é aquele que resulta em dano físico ou mental, enquanto no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM), “abuso” engloba também consequências sociais.

• canabinóides (maconha); A lista de substâncias na Classificação Internacional de Doenças, * 10ª Revisão (CID-10), em seu capítulo V (Transtornos Mentais e de Comportamento),inclui: • álcool; • opióides (morfina, heroína, codeína, diversas substâncias sintéticas); • canabinóides (maconha); • sedativos ou hipnóticos (barbitúricos, benzodiazepínicos); • cocaína; • outros estimulantes (como anfetaminas e substâncias relacionadas à cafeína); • alucinógenos; • tabaco; • solventes voláteis. * Os dois critérios apresentados acima são utilizados por médicos e psiquiatras como manuais para consultas de patologias, incluindo seus sintomas.

Entende-se por uso de uma substância, quando existe a autoadministração em qualquer quantidade da droga psicoativa; Já o abuso de drogas é compreendido a partir do estágio em que ocorre um risco de consequências nocivas à saúde do usuário; A dependência, de acordo com o DSM-IV, é um padrão mal adaptativo de uso, que leva ao prejuízo ou sofrimento clinicamente significativo.

Conforme Malbergier (2005), a dependência química é uma síndrome caracterizada pela perda do controle do uso de determinada substância psicoativa. Os agentes psicoativos atuam sobre o sistema nervoso central, provocando sintomas psíquicos e estimulando o consumo repetido dessa substância.

Considerada uma doença, a dependência química apresenta os seguintes sintomas: Tolerância: necessidade de aumento da dose para se obter o mesmo efeito; Crises de abstinência: ansiedade, irritabilidade, insônia ou tremor quando a dosagem é reduzida ou o consumo é suspenso; Ingestão em maiores quantidades ou por maior período do que o desejado pelo indivíduo; Desejo persistente ou tentativas fracassadas de diminuir ou controlar o uso da substância;

Perda de boa parte do tempo com atividades para obtenção e consumo da substância ou recuperação de seus efeitos; Negligência com relação a atividades sociais, ocupacionais e recreativas em benefício da droga; Persistência na utilização da substância apesar de problemas físicos e/ou psíquicos decorrentes do uso.

Classificação das drogas Há diversas formas de classificar as drogas. Classificação das Drogas do Ponto de Vista Legal Drogas Lícitas e Drogas Ilícitas

Existe uma classificação – de interesse didático – que se baseia nas ações aparentes das drogas sobre o Sistema Nervoso Central (SNC), conforme as modificações observáveis na atividade mental ou no comportamento da pessoa que utiliza a substância. São elas: 1. Drogas DEPRESSORAS da atividade mental; 2. drogas ESTIMULANTES da atividade mental; 3. drogas PERTURBADORAS da atividade mental.

Álcool Drogas depressoras da atividade mental O álcool, considerado a droga mais antiga que se tem conhecimento, também é classificado como uma droga * psicotrópica, pois atua no SNC, mudando o comportamento de quem o consome e podendo desenvolver dependência. Complicações: Transtornos Gastroenterológicos, Complicações Psiquiátricas, Complicações Sociais A manifestação de cada efeito surge de acordo com os níveis de álcool no sangue. Baixo, Médio e Alto. Psico vem de psique = mente; Trópico vem de tropismo = ação de aproximar. Isso já informa que a sua ação se dá no cérebro.

Barbitúricos Pertencem ao grupo de substâncias sintetizadas artificialmente desde o começo do século XX, que possuem diversas propriedades em comum com o álcool e com outros tranquilizantes (benzodiazepínicos). Seu uso inicial foi dirigido ao tratamento da insônia, porém a dose para causar os efeitos terapêuticos desejáveis não está muito distante da dose tóxica ou letal. O sono produzido por essas drogas, assim como aquele provocado por todas as drogas indutoras de sono, é muito diferente do sono “natural” (fisiológico).

Benzodiazepínicos começou a ser usado na Medicina durante os anos 60 e possui similaridades importantes com os barbitúricos, em termos de ações farmacológicas, com a vantagem de oferecer uma maior margem de segurança, ou seja, a dose tóxica, aquela que produz efeitos prejudiciais à saúde, é muitas vezes maior que a dose terapêutica, ou seja, a dose prescrita no tratamento médico. Atuam potencializando as ações do GABA (ácido gama-amino-butírico),o principal neurotransmissor inibitório do SNC.

Como consequência dessa ação, os benzodiazepínicos produzem • diminuição da ansiedade; • indução do sono; • relaxamento muscular; • redução do estado de alerta. Exemplos de benzodiazepínicos: diazepam, lorazepam, bromazepam, midazolam, flunitrazepam, clonazepam, lexotan.

Solventes ou inalantes Esse grupo de substâncias, entre os depressores, não possui nenhuma utilização clínica, com exceção do éter etílico e do clorofórmio, que já foram largamente empregados como anestésicos gerais.

Drogas estimulantes da atividade mental São incluídas nesse grupo as drogas capazes de aumentar a atividade de determinados sistemas neuronais, o que traz como consequências um estado de alerta exagerado, insônia e aceleração dos processos psíquicos

Anfetaminas São substâncias sintéticas, ou seja, produzidas em laboratório. Existem várias substâncias sintéticas que pertencem ao grupo das anfetaminas. São exemplos de drogas “anfetamínicas”: o fenproporex, o metilfenidato. Seu mecanismo de ação é aumentar a liberação e prolongar o tempo de atuação de neurotransmissores utilizados pelo cérebro, a dopamina e a noradrenalina. Os efeitos do uso de anfetaminas são: diminuição do sono e do apetite; sensação de maior energia e menor fadiga, mesmo quando realiza esforços excessivos, o que pode ser prejudicial e outros...

É uma substância extraída de uma planta originária da Cocaína É uma substância extraída de uma planta originária da América do Sul,popularmente conhecida como coca . A cocaína pode ser consumida na forma de pó (cloridrato de cocaína),aspirado ou dissolvido em água e injetado na corrente sanguínea, ou sob a forma de uma pedra, que é fumada, o crack. Existe ainda a pasta de coca, um produto menos purificado, que também pode ser fumado, conhecido como merla. Seu mecanismo de ação no SNC é muito semelhante ao das anfetaminas,mas a cocaína atua, ainda, sobre um terceiro neurotransmissor, a serotonina, além da noradrenalina e da dopamina.

Efeitos do uso da cocaína: • sensação intensa de euforia e poder; • estado de excitação; • hiperatividade; • insônia; • falta de apetite; • perda da sensação de cansaço. Apesar de não serem descritas tolerância nem síndrome de abstinência inequívoca, observa-se, frequentemente, o aumento progressivo das doses consumidas. Particularmente, no caso do crack, os indivíduos desenvolvem dependência severa rapidamente, muitas vezes, em poucos meses ou mesmo algumas semanas de uso.

Drogas perturbadoras da atividade mental Nesse grupo de drogas, classificam-se diversas substâncias cujo efeito principal é provocar alterações no funcionamento cerebral, que resultam em vários fenômenos psíquicos anormais, entre os quais destacamos os delírios e as alucinações. Essas drogas receberam a denominação alucinógenos. Em linhas gerais, podemos definir alucinação como uma percepção sem objeto, ou seja, a pessoa vê, ouve ou sente algo que realmente não existe.

Maconha Delírio, por sua vez, pode ser definido como um falso juízo da realidade, ou seja, o indivíduo passa a atribuir significados anormais aos eventos que ocorrem à sua volta. Há uma realidade, um fator qualquer, mas a pessoa delirante não é capaz de fazer avaliações corretas a seu respeito. Maconha É o nome dado no Brasil à Cannabis sativa. Suas folhas secas podem ser fumadas ou ingeridas.

Efeitos psíquicos agudos em alguns casos, sensação de bem-estar, acompanhada de calma e relaxamento, menos fadiga e hilaridade, enquanto, em outros casos, podem ser descritos como angústia, atordoamento, ansiedade e medo de perder o autocontrole, com tremores e sudorese. Há uma perturbação na capacidade de calcular o tempo e o espaço,além de um prejuízo da memória e da atenção. Com doses maiores ou conforme a sensibilidade individual, podem ocorrer perturbações mais evidentes do psiquismo, com predominância de delírios e alucinações.

Efeitos psíquicos crônicos O uso continuado interfere na capacidade de aprendizado e memorização. ... tudo parece ficar sem graça, perder a importância. (motivação). Efeitos físicos agudos - Hiperemia conjuntival (os olhos ficam avermelhados); diminuição da produção da saliva (sensação de secura na boca); taquicardia . Efeitos físicos crônicos - Problemas respiratórios são comuns... Ocorre, ainda, uma diminuição de 50% a 60% na produção de testosterona dos homens, podendo haver infertilidade.

Tabaco OUTRAS DROGAS Efeitos As drogas podem ter vários tipos de classificação. Alguns exemplos de drogas cujos efeitos psicoativos não possibilitam sua classificação numa única categoria (depressoras, estimulantes ou perturbadoras da atividade mental). Tabaco Um dos maiores problemas de saúde pública em diversos países do mundo, o cigarro é uma das mais importantes causas potencialmente evitáveis de doenças e morte. Efeitos

A nicotina é a substância presente no tabaco que provoca a dependência. As ações psíquicas da nicotina são complexas, com uma mistura de efeitos estimulantes e depressores. Mencionam-se o aumento da concentração e da atenção e a redução do apetite e da ansiedade. A nicotina induz tolerância e se associa a uma síndrome de abstinência com alterações do sono, irritabilidade, diminuição da concentração e ansiedade.

Fumantes passivos – existem evidências de que os não-fumantes expostos à fumaça de cigarro do ambiente (fumantes passivos) têm um risco maior de desenvolver as mesmas patologias que afetam os fumantes.

As drogas psicotrópicas provocam efeitos agudos e crônicos,somáticos e psíquicos sobre o organismo. Esses efeitos, frenquentemente, não dependem só da substância consumida, mas do contexto em que ela é usada e das experiências do usuário;

Referencia ROSSELY, Amadeu,Introdução ao Estudo da Dependência Química. UFSJ. 2009.