. BLOCOS ECONÔMICOS CONTINENTE AMERICANO

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Transcrição da apresentação:

. BLOCOS ECONÔMICOS CONTINENTE AMERICANO AULA 4 . BLOCOS ECONÔMICOS CONTINENTE AMERICANO

Blocos Econômicos são reuniões de países que têm como objetivo a integração econômica e social.

Os blocos econômicos classificam-se em:Zona de livre comércio União aduaneira Mercado comum União econômica e monetária Zona de preferência tarifária

ALCA - Acordo de Livre Comércio das Américas A ALCA surge em 1994 com o objetivo de eliminar as barreiras alfandegárias entre os 34 países americanos (exceto Cuba). Com o PIB total de 12,5 trilhões de dólares (maior que o da União Européia - U.E.), os países da ALCA somam uma população de 790 milhões de habitantes, o dobro da registrada na U.E. Na prática, sua formação significa abortar os projetos de expansão do MERCOSUL e estender o NAFTA para o restante das Américas.

Os EUA são os maiores interessados em fechar o acordo Os EUA são os maiores interessados em fechar o acordo. O país participa de vários blocos comerciais e registrou em 2000 um déficit comercial de quase 480 bilhões de dólares. Precisa, portanto, exportat mais para gerar saldo em sua balança comercial. Com uma área livre de impostos de importação, os norte-americanos poderiam suprir as demais nações da América com suas mercadorias.

A grande preocupação da comunidade latino-americana, que gera a maioria das reclamações por parte dos críticos à formação do bloco, assim como a preocupação por parte dos governos dos países que irão fazer parte da ALCA, diz respeito as barreiras não-tarifárias (leis antidumping, cotas de importação e normas sanitárias) que são aplicadas pelos EUA. Apesar da livre circulação de mercadorias, essas barreiras continuariam a dificultar a entrada de produtos provenientes da América Latina naquele mercado.

MERCOSUL Mercado Comum do Sul Criado em 1991, o MERCOSUL é composto por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, países sul-americanos que adotam políticas de integração econômica e aduaneira. A origem do MERCOSUL está nos acordos comerciais entre Brasil e Argentina elaborados em meados dos anos 80.

A partir do início da década de 90, o ingresso do Paraguai e do Uruguai torna a proposta de integração mais abrangente. Em 1995 instala-se uma zona de livre comércio. Cerca de 90% das mercadorias fabricadas nos países-membros podem ser comercializadas internamente sem tarifa de importação. Alguns setores, porém, mantém barreiras tarifárias temporárias, que deverão ser reduzidas gradualmente. Além da extinção de tarifas internas, o MERCOSUL estipula a união aduaneira, com a padronização das tarifas externas para diversos itens. Ou seja: os países-membros comprometem-se a manter a mesma alíquota de importação para determinados produtos.

Os países-membros totalizam uma população de 206 milhões de habitantes e um PIB de 1,1 trilhão de dólares. A sede do MERCOSUL se alterna entre as capitais desses países. Segundo cláusula de 1996 só integram o MERCOSUL nações com instituições políticas democráticas. Chile e Bolívia são membros associados, assinando tratado para a formação de zona de livre comércio, mas não entram na união aduaneira.

NAFTA Acordo de Livre Comércio da América do Norte O NAFTA é um instrumento de integração entre a economia dos EUA, do Canadá e do México. O primeiro passo para sua criação é o tratado de livre comércio assinado por norte-americanos e canadenses em 1988, ao qual os mexicanos aderem em 1992.

OMC Organização Mundial do Comércio Com sede em Genebra, na Suíça , a OMC visa promover e regular o comércio entre as nações. É criada em 1995, em substituição ao Acordo Geral de Tarifas e Comércio (GATT), que já realizara várias rodadas de negociação multilaterais para a redução de barreiras comerciais. Em 1998, a OMC conta com 132 membros. Em 2002, a China, que possui a maior população do planeta e o 6 maior PIB mundial, ingressa na OMC, o que implicaria na aplicação das regras mundiais do comércio internacional com a China.

O Mercosul, como sabemos, foi fundado a partir do Tratado de Assunção, em 1991, por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. No ano de 2006, a Venezuela solicitou a entrada no bloco como membro efetivo, o que se concretizou em 2012. A Bolívia, por sua vez, também solicitou, em 2012, a entrada como membro permanente no bloco, o que ainda deverá ser apreciado e concretizado ao longo dos próximos anos. Há indícios de que o Equador também possa tornar-se um membro efetivo, o que não é confirmado nem descartado pelo governo do país.

Dessa forma, o Mercosul encontra-se atualmente estruturado da seguinte forma: Países-membros do Mercosul: Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela Países associados: Bolívia (em processo de efetivação como país-membro), Chile, Colômbia, Equador e Peru. Países observadores: México e Nova Zelândia

A diferença entre os membros efetivos e os associados ao Mercosul está na adesão da Tarifa Externa Comum (TEC), que consiste em uma mesma tarifação sobre produtos exportados para países de fora do bloco, evitando a concorrência e privilegiando os parceiros comerciais existentes dentro do próprio acordo. A TEC é adotada apenas pelos membros efetivos, que são também aqueles responsáveis pelas principais decisões, incluindo a aprovação do ingresso de novos países-membros. Assim, podemos notar que o Mercosul já abrange toda a América do Sul e o México, que é apenas um Estado observador, uma vez que suas dinâmicas comerciais centram-se nos acordos do NAFTA (Tratado Norte-Americano de Livre Comércio) e da APEC (Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico). Confira a seguir alguns dados sobre o Mercosul*, envolvendo apenas os seus membros efetivos: Área territorial: 12.789.558 km²

População: 275 milhões de habitantes Densidade Demográfica: 21,6 hab/km² Sede: Montevidéu (URU) PIB (Produto Interno Bruto): US$ 3,19 trilhões PIB per capita: US$ 11.597 Produção Industrial (2013): US$ 432 bilhões Idiomas: Português e Espanhol Moedas em circulação: Real, Peso Argentino, Peso Uruguaio, Guarani e Bolívar Venezuelano. População residente em área urbana: 85,24% População residente em área rural: 14,76% Maior cidade: São Paulo (BRA) IDH dos Países-membros: Brasil: 0,730; Uruguai: 0,792; Argentina: 0,811; Paraguai: 0,669; Venezuela: 0,748 População com acesso à água potável: 94,6% População com acesso à rede sanitária: 83,3%