Capítulo 19 – O comércio internacional

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Transcrição da apresentação:

Capítulo 19 – O comércio internacional UNIDADE III – MUNDO CONTEMPORÂNEO: ECONOMIA E GEOPOLÍTICA Capítulo 19 – O comércio internacional 1 – Multilateralismo ou regionalismo? 2 – Os blocos econômicos regionais. 2.1 – União Européia (UE). 2.2 – Acordo Norte-americano de Livre Comércio (Nafta). Prof. Mirian Loregian. M.Sc Geografia

Capítulo 19 – O comércio internacional UNIDADE III – MUNDO CONTEMPORÂNEO: ECONOMIA E GEOPOLÍTICA Capítulo 19 – O comércio internacional 2.3 – Mercado Comum do Sul ( Mercosul). 2.4 – Área de Livre Comércio das Américas (Alca). 2.5 – Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec). 2.6 – Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC). Prof. Mirian Loregian. M.Sc Geografia

1 – Multilateralismo ou regionalismo? Uma das questões fundamentais da atualidade, diz respeito à prática comercial que vai prevalecer nas negociações internacionais – MULTILATERALISMO ou REGIONALISMO. Há os blocos econômicos regionais. Mas também, os acordos multilaterais de comércio, que envolvem diversos países. A OMC (Organização Mundial do Comércio) foi criada em 1944.

1 – Multilateralismo ou regionalismo? Acordos multilaterais do Gatt/OMC ou acordos intrablocos ou interblocos fizeram o comércio mundial crescer constantemente na segunda metade do século XX. Parte dessa expansão do comércio na segunda metade do século XX se deveu aos avanços tecnológicos na área dos transportes e na das comunicações, que permitiram a redução do tempo de deslocamento entre as regiões e o aumento da capacidade individual de cargas dos veículos, por hidrovia, ferrovia, e rodovia.

1 – Multilateralismo ou regionalismo? Hoje, por exemplo, há supernavios que transportam milhares de toneladas de mercadorias. Os aviões, entretanto, continuam sendo usados mais para transporte de passageiros e cargas leves e de alto valor unitário.

2 – Os blocos econômicos regionais Em uma economia globalizada e cada vez mais competitiva, a constituição desses blocos visa dar resposta à constante necessidade de lucros, de acumulação de capitais. Há diferentes tipos de blocos: Mercados comuns; Uniões econômicas e monetárias; Zonas de livre comércio; Uniões aduaneiras;

2 – Os blocos econômicos regionais Paralelamente à constituição de blocos econômicos, estabelecem-se acordos bilaterais de livre comércio que permeiam os blocos.

2.1 – União Européia (UE) Criada pelo Tratado de Roma, em 25 de março de 1957. Os objetivos iniciais da UE eram os de recuperar a economia dos países-membros, enfraquecidos econômica e politicamente após a Segunda Guerra, espantando o espectro do comunismo. Além disso queria deter o crescente avanço da influência econômica norte-americana. Os objetivos foram alcançados gradativamente. 1993 foi o fim das barreiras à livre circulação de mercadorias. A livre circulação de pessoas entrou em vigou em 1995.

2.2 – Acordo Norte-americano de Livre Comércio (Nafta) Assinado em 1992. Entrou em vigor em 1° de janeiro de 1994. Desde a criação do Nafta houve um grande crescimento do comércio intrabloco, que desviou fluxos de mercadorias de outras regiões, sobretudo da União Européia. Tendo como centro polarizador a gigantesca economia dos Estados Unidos (88,6% do PNB do bloco). Essa zona de livre comércio está se implantando com a gradativa redução das barreiras alfandegárias entre os três países-membros.

2.3 – Mercado Comum do Sul (Mercosul) Formado em 26 de março de 1991, por meio do Tratado de Assunção. Visava inicialmente estabelecer uma zona de livre comércio entre os países-membros por meio da eliminação de tarifas alfandegárias e de restrições não-tarifárias (como cotas de importações e proibição de importação de determinados produtos), liberando a circulação de mercadorias. A pretensão do governo brasileiro é integrar toda a América do Sul numa zona de livre comércio (ZLC).

2.4 – Área de Livre Comércio das Américas (Alca) Há muitas resistências do Brasil, o país mais industrializado da América depois dos EUA e Canadá. Há receio que a entrada traga prejuízos à economia brasileira. De forma geral a produtividade norte-americana é bem maior que a brasileira. O Brasil é mais competitivo que os EUA em outros setores (siderurgia, indústria têxtil, calçados, suco de laranja, celulose, açúcar e álcool). Porém, os norte-americanos impõem uma série de barreiras não-tarifárias (subsídios, cotas)

2.5 – Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec) Fundada em 1989. Sede em Cingapura. 2010 – início da livre circulação de mercadorias e de capitais entre os países desenvolvidos do bloco. 2020 – liberalização entre as nações em desenvolvimento. É muito difícil estabelecer uma integração semelhante à da União Europeia, por causa das disputas comerciais entre as 3 principais potências:EUA, Japão e China, e da característica nacionalista dos projetos de desenvolvimento criados pelos Estados da região.

2.6 – Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) Criada em 1992 para assegurar a cooperação na parte sul do continente africano. O país-membro mais importante é a África do Sul, cuja economia corresponde a 67% da produção total do bloco. Apesar de ser o principal acordo da África é muito pequena quando comparada aos principais blocos do mundo.

QUESTÕES PG 235 1 – A emergência de blocos econômicos regionais significa que a economia mundial não terá mais fronteiras? Explique. 2- Por que os países estão se organizando em blocos regionais de comércio? 3 – Qual é a diferença básica entre a União Européia, o Nafta e o Mercosul? 5 – Discuta a importância do comércio internacional na atualidade.

QUESTÕES PG 235 6 – O que é Alca? Quais as suas possíveis consequências para a economia brasileira e como o governo do Brasil tem reagido a ela? 7 – Por que os blocos africanos são frágeis? Qual é o mais importante bloco do continente?