Queira a Santa Teresa de Jesus, a grande Mestra da vida de Oração,

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Transcrição da apresentação:

Queira a Santa Teresa de Jesus, a grande Mestra da vida de Oração, comunicar abundância de bênçãos celestes a todos aqueles que se abram a este curso de oração (PowerPoint) o qual se propõe nutrir as almas com o pão da sua celeste doutrina.

Este «Breve Catecismo» foi acolhido com verdadeiro gozo pelas almas piedosas que nele encontraram luz e conforto. E não poderia ter sido doutra maneira pois contém a substância dos ensinamentos com que, há quase quatro séculos, a Reforma teresiana do Carmelo instrui as almas na vida de oração.

Trata-se dos ensinamentos de S. Teresa de Jesus e de S Trata-se dos ensinamentos de S. Teresa de Jesus e de S. João da Cruz recolhidos e desenvolvidos por seus filhos e enriquecidos por larga e contínua experiência, os quais, tendo até agora permanecido quase escondidos por detrás dos muros do claustro são hoje propostos nestas páginas a todas as almas à santidade.

Julgámos oportuno introduzir no texto das lições algumas leves modificações para adaptá-lo melhor às condições das pessoas que vivem no século, contudo nada se mudou que afetasse a substância das lições.

Este «Breve Catecismo» é, na realidade, uma divulgação da ideia e do método teresianos da oração mental cujo benéfico influxo muitas vezes tem sido comprovado. Em muitas e muitas ocasiões os orantes manifestaram o desejo de ver coligidas num livrinho as lições para satisfazer este desejo preparámos a presente edição.

Queira a Santa Madre Teresa de Jesus, a grande Mestra da vida de oração, comunicar abundância de bênçãos celestes a todos aqueles que lerem este opúsculo o qual se propõe nutrir as almas com o pão da sua celeste, doutrina. (Oração de Santa).

Curso de Oração Vida de Oração

A Oração na vida contemplativa Capitulo l A Oração na vida contemplativa

Amando-O e observando suas santas leis. O que é a vida cristã? A vida cristã é a vida humana vivida em conformidade com os ensinamentos de Jesus Cristo. Segundo os quais devemos ordenar todos os nossos atos à glória de Deus, Amando-O e observando suas santas leis. Portanto, a alma cristã vive para Deus.

2.°-O que é a vida contemplativa? A vida contemplativa é a forma de vida segundo a qual nos aplicamos não já só a viver para Deus mas também a viver com Deus. Não é reservada aos religiosos podendo perfeitamente ser vivida no mundo. Aplica-se inteiramente a procurar a intimidade divina e com este fim multiplica ao longo do dia os chamados exercícios espirituais que são especialmente exercícios de oração, os quais devem ser acompanhados de exercícios de mortificação, pois, como diz S. Teresa de Jesus, a grande Mestra da vida contemplativa; oração e vida regalada não podem andar juntas.

3.°— Qual é o lugar da oração na vida contemplativa? Na vida contemplativa a oração ocupa o primeiro lugar. Praticamente: a vida contemplativa é vida de oração. Por este motivo as ordens contemplativas consagram muito tempo à oração. Na regra do Carmelo, Ordem eminentemente contemplativa, o preceito central é o da oração contínua: permaneça cada um na sua cela meditando de dia e de noite na lei do Senhor e vivendo sempre em oração. Efetivamente os religiosos carmelitas dão-se muito a exercícios de piedade: fazem oração mental (duas vezes ao dia, assistem à Santa Missa, recitam o ofício divino, aplicam-se à presença de Deus durante o dia, não falando das devoções pessoais.

vocal ou mental. A oração é um trato com Deus 4.°-O que é a oração? A oração é um trato com Deus no qual lhe manifestamos os desejos do nosso coração. A oração pode ser: vocal ou mental.

5.°-O que é a oração vocal? A oração vocal consiste na recitação duma fórmula que exprima os nossos desejos, por exemplo o Pai-nosso, ensinado aos homens pelo próprio Jesus Cristo e no qual fazemos a Deus sete petições. Recitamos esta fórmula com a intenção de honrar a Deus. Muitas vezes não pensamos duma maneira distinta no sentido das palavras que dizemos, mas isso não impede que a nossa oração seja verdadeira contanto que o espírito se conserve dirigido para o Senhor com o desejo de O honrar. Esta oração pode também ser feita com o mesmo desejo de honrar os Santos.

6.°-O que é a oração mental? consiste num trato com Deus de forma mais íntima, não já com fórmulas preparadas ou sabidas de cor mas de um modo espontâneo.

7º - Que dizemos a Deus na oração mental? Nesta fórmula de oração podemos igualmente manifestar a Deus todos os desejos do coração: mas segundo os ensinamentos de Sta Teresa, uma alma contemplativa preferirá dizer-Lhe que O ama ou pelo menos que o deseja amá-Lo.

8.°—Porque falar a Deus especialmente de amor? Porque o amor é a substância da vida contemplativa. Segundo Sta Teresa as almas contemplativas devem tornar-se amigas íntimas do Senhor; e precisamente o amor faz florir a amizade e introduz na intimidade. Além disso Sta Teresa quer que vamos para a oração na certeza de que Deus ali nos convida a amá-Lo e que vamos para responder a este convite.

Durante a oração? 9.°— Será preciso «pensar» Não é possível amar sem ter algum pensamento acerca do objeto amado. Para amar a Deus é preciso pensar n'Ele. Contudo o pensamento de Deus pode variar muito segundo os casos. Será umas vezes uma reflexão algo prolongada sobre o amor de Deus por nós, outras, uma singela lembrança de como o Senhor é amável e bom. Por conseguinte, na oração, pensamos somente para amar, para sustentar o amor. Efetivamente S. Teresa diz que a oração consiste não em pensar muito mas em amar muito.

10 - O que é o amor? Há o amor sensível e o amor de vontade. O amor sensível consiste numa sentimento que nos leva afetuosamente para uma pessoa e nos faz, ter gosto, ou pela presença ou pela lembrança dela. O amor de vontade consiste em querer bem a alguém, por livre escolha e determinação da vontade. Depois, quando este amor domina a alma toda, quer-se então pertencer à pessoa amada e consagra-lhe a própria vida.

11. - Qual é o verdadeiro amor numa pessoa humana? O amor de vontade porque a vontade é o que há de mais pessoal. Na vontade reside a liberdade e é precisamente com ela que nos damos a Deus. Por este motivo pede Deus ao homem o dom da sua vontade. A plena consagração do homem a Deus consiste neste dom total. O amor sensível é um complemento de importância muito secundária. De resto, tê-lo não depende de nós enquanto de nós depende amar com a vontade.

12.— Porque é que somos naturalmente inclinados a desejar o amor sensível? Desejamo-lo por causa da doçura que nos dá e porque nos reconforta e consola. Mas justamente por isso é que nos buscamos a nós mesmos no amor sensível enquanto no amor de vontade buscamos a Deus. E para nos fazer progredir mais resolutamente com a vontade é que Deus suprime muitas vezes em nós o amor sensível.

13.---Com qual amor devemos amar a Deus na orarão? Certamente com um amor de vontade que é o mais importante. Se o amor sensível vem juntar-se- lhe, em vez de buscarmos o nosso prazer, aproveitaremos da sua ajuda para reforçar a vontade no ato de dar-se a Deus. Se o amor sensível vem a faltar prossigamos o caminho só com a vontade.

Devemos saber que fazer oração é coisa que se aprende. 14.— Como poderei ocupar-me durante uma hora inteira nesta conversação amorosa com Deus? Muitas almas encontram grandes dificuldades no princípio da vida de oração, aborrecem-se e sentem-se até dissipadas. Devemos saber que fazer oração é coisa que se aprende. Foi para ensiná-lo que os teólogos carmelitas dados ao estado da vida de oração elaboraram um método de oração mental.

Na próxima lição vamos falar sobre : O método da oração mental.