MESA REDONDA: Política, Gestão e Atenção à Saúde do Idoso no SUS

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MESA REDONDA: Política, Gestão e Atenção à Saúde do Idoso no SUS Lançamento do SISAP Idoso SEMINÁRIO Relevância da informação para a construção e efetivação de políticas públicas de saúde do idoso MESA REDONDA: Política, Gestão e Atenção à Saúde do Idoso no SUS Prof. EDGAR NUNES DE MORAES Professor Adjunto do Departamento de Clínica Médica da UFMG. Coordenador do Instituto Jenny de Andrade Faria de Atenção à Saúde do Idoso Coordenador do Centro Mais Vida da Macrorregião Central I Especialista em Geriatria pela SBGG edgarnmoraes@gmail.com Instituto Jenny de Andrade Faria

MICROGESTÃO DA SAÚDE MACROGESTÃO DA SAÚDE GESTÃO DA CLÍNICA Conjunto de tecnologias de gestão da saúde que tem a finalidade de assegurar padrões ótimos de assistência à saúde: Resolutividade; Eficiência (provida de custos ótimos); Estrutura baseada em evidências científicas; Segurança para o paciente e para os profissionais da saúde; Oportunidade (prestada no tempo certo); Equidade (provida de forma a reduzir as desigualdades injustas); Humanização MICROGESTÃO DA SAÚDE MACROGESTÃO DA SAÚDE

GESTÃO DA CLÍNICA MICROGESTÃO DA SAÚDE PLANO DE CUIDADOS INDIVIDUALIZADO Conjunto dos diagnósticos biopsicosocias e funcionais do indivíduo, associados às intervenções promocionais, preventivas, curativas, paliativas e/ou reabilitadoras capazes de manter ou recuperar a sua saúde.

Ações Preventivas e/ou Promocionais Ações Curativas e/ou Paliativas GESTÃO DA CLÍNICA MICROGESTÃO DA SAÚDE PLANO DE CUIDADOS INDIVIDUALIZADO Ações Preventivas e/ou Promocionais Ações Curativas e/ou Paliativas Ações Reabilitadoras Fase Assintomática Estágio Pré-Clínico Fase Sintomática Estágio Clínico PREDISPOSIÇÃO DOENÇA COMPLICAÇÕES INCAPACIDADE ÓBITO

GESTÃO DA CLÍNICA MACROGESTÃO DA SAÚDE Conjunto de políticas públicas e/ou sistemas de atenção à saúde, capazes de garantir a corresponsabilidade entre os atores envolvidos no ato de cuidar.

UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE AMBULATÓRIO ESPECIALIZADO HOSPITAL CENTRO DE ENFERMAGEM HOSPITAL/DIA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE ATENÇÃO DOMICILIAR AMBULATÓRIO ESPECIALIZADO

UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE AMBULATÓRIO ESPECIALIZADO Sistemas Logísicos HOSPITAL CENTRO DE ENFERMAGEM HOSPITAL/DIA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE Sistemas de Apoio ATENÇÃO DOMICILIAR AMBULATÓRIO ESPECIALIZADO

SISTEMAS DE ATENÇÃO À SAÚDE GESTÃO DA CLÍNICA MICROGESTÃO DA SAÚDE MACROGESTÃO DA SAÚDE PLANO DE CUIDADOS INDIVIDUALIZADO LINHA DO CUIDADO SISTEMAS DE ATENÇÃO À SAÚDE Perspectiva de organização da rede de atenção, que pressupõe a integralidade do cuidado, a vinculação e a responsabilização dos profissionais da saúde, do sistema de saúde e do usuário/família na implementação dos cuidados propostos

ESPECIALIDADES NÃO MÉDICAS Ú DE CTI Hospital Hospital-Dia Farmácia Psiquiatria Pronto Atendimento Nutrição Ortopedia Centro de Reabilitação Pneumologia Fonoaudiologia Centro de Saúde Terapia ocupacional Reumatologia Atenção Domiciliar Fisioterapia Cardiologia ESPECIALIDADES NÃO MÉDICAS ESPECIALIDADES MÉDICAS IDOSO Enfermagem Endocrinologia A S I T Ê N C O L Centro-Dia Psicologia Neurologia Grupo de Convivência Serviço social Nefrologia Serviço de Apoio Sócio-Familiar Odontologia Gastroenterologia Neuropsicologia Casa-Lar Dermatologia República de Idosos Instituição de Longa Permanências para Idosos

EXPERIÊNCIA DE MINAS GERAIS GESTÃO DA CLÍNICA MACROGESTÃO DA SAÚDE Conjunto de políticas públicas e/ou sistemas de atenção à saúde, capazes de garantir a corresponsabilidade entre os atores envolvidos no ato de cuidar. EXPERIÊNCIA DE MINAS GERAIS

EXPERÍÊNCIA DE MINAS GERAIS PLANO MINEIRO DE DESENVOLVIMENTO INTEGRADO (PMDI): 2007 a 2023 Missão: TORNAR MINAS O MELHOR ESTADO PARA SE VIVER NO PAÍS. Vivam mais e melhor; Viver mais implica reduzir a mortalidade Viver melhor reduzir as incapacidades determinadas pelo envelhecimento e pelo adoecimento. ANÁLISE DE SITUAÇÃO DE SAÚDE MINAS GERAIS 2010

ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE ESTRUTURA OPERACIONAL DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE R1 R2 R3 R4 ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE R1: Rede Viva Vida (Atenção às mulheres e às crianças, com o objetivo de diminuir a mortalidade infantil e materna R2: Rede de Atenção às Urgências e às Emergências (Redução da morbimortalidade por agudizações de doenças cardiovasculares e diabetes e por causas externas R3: Rede Hiperdia (Atenção às doenças cardiovasculares e diabetes com o objetivo de reduzir a mortalidade e a morbidade por essas doenças) R4: Rede Mais Vida (Atenção às pessoas idosas com o objetivo de aumentar a capacidade funcional dessas pessoas agregando vida aos anos e anos à vida vivida.

ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE ESTRUTURA OPERACIONAL DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE R1 R2 R3 R4 Sistema de transporte em saúde Sistemas Logísicos Sistema de acesso regulado à rede de atenção Prontuário clínico Cartão de identificação dos usuário Sistema de apoio diagnóstico e terapêutico Sistemas de Apoio Sistema de assistência farmacêutica Sistema de informação em saúde ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE R1: Rede Viva Vida (Atenção às mulheres e às crianças, com o objetivo de diminuir a mortalidade infantil e materna R2: Rede de Atenção às Urgências e às Emergências (Redução da morbimortalidade por agudizações de doenças cardiovasculares e diabetes e por causas externas R3: Rede Hiperdia (Atenção às doenças cardiovasculares e diabetes com o objetivo de reduzir a mortalidade e a morbidade por essas doenças) R4: Rede Mais Vida (Atenção às pessoas idosas com o objetivo de aumentar a capacidade funcional dessas pessoas agregando vida aos anos e anos à vida vivida.

ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE ESTRUTURA OPERACIONAL DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE R4 Sistemas de Apoio Sistema de informação em saúde ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE R4: Rede Mais Vida (Atenção às pessoas idosas com o objetivo de aumentar a capacidade funcional dessas pessoas agregando vida aos anos e anos à vida vivida.

Centro Mais Vida da Macrorregião Central I ESTRUTURA OPERACIONAL DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE R4 Centro Mais Vida da Macrorregião Central I ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE R4: Rede Mais Vida (Atenção às pessoas idosas com o objetivo de aumentar a capacidade funcional dessas pessoas agregando vida aos anos e anos à vida vivida.

INSTITUTO JENNY DE ANDRADE FARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE DO IDOSO 1as Consultas em Geriatria: 800 novas consultas/mês Consultas Subsequentes em Geriatria: 600 consultas/mês Consultas em Geriatria (total): 1.400 consultas/mês Consultas em Gerontologia / Reabilitação: 600 consultas/mês Densitometria óssea: 400 densitometrias/mês Informatização dos consultórios: 100% (computador, impressora, internet e software próprio – Sistema MEDLOGIC) Especialidades médicas: Geriatria, psicogeriatria, clínica médica, reumatologia, otorrinolaringologia, oftalmologia, patologia clínica, medicina paliativa e acupuntura Especialidades não médicas: Enfermagem, fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia, serviço social, farmácia, nutrição, neuropsicologia, odontologia e musicoterapia. Área construída 2.000 m2 Profissionais médicos 29 médicos Especialistas em Geriatria 18 (SBGG) 01 (PG em Geriatria) Número de consultórios 27 Especialistas em Psicogeriatria 03 Geriatria 14 Reumatologia / Densitometria 01 Gerontologia 13 Otorrinolaringologia 02 Ginásio de Reabilitação   Ginásio de Fisioterapia Piscina de Hidroterapia Mini-Casa para Treino de AVD Oftalmologia Sala de Densitometria Patologia Clínica Sala de ECG / ITB / Antropometria Médico Acupunturista Auditório Prof Caio Benjamin Dias 60 lugares Profissionais não-médicos 30 Salas de aula/oficinas 04 salas Especialistas em Gerontologia 07 (SBGG) Coordenação Administrativa 03 salas Residência de Geriatria 07 Refeitório 50 lugares Pós-Graduação em Geriatria (Estágio Longo - SBGG) 08 Secretárias / Estatístico 06 Residência Multiprofissional em Saúde do Idoso 28

Metodologia do Matriciamento das Equipes de Saúde da Família Modelo de Referência e Contrareferência com Matriciamento

SISTEMAS DE ATENÇÃO À SAÚDE GESTÃO DA CLÍNICA MICROGESTÃO DA SAÚDE MACROGESTÃO DA SAÚDE PLANO DE CUIDADOS INDIVIDUALIZADO LINHA DO CUIDADO SISTEMAS DE ATENÇÃO À SAÚDE SISAP IDOSO Sistema de Indicadores de Saúde e Acompanhamento de Políticas do Idoso “Não é porque os países são pobres que eles não podem ter boas informações; é porque eles são pobres que eles não podem prescindir delas” (AbouZahr e Boerman, 2005)