Ciência, Tecnologia e Inovação para o desenvolvimento nacional

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Bem-vindos!.
Advertisements

A Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação
24/08/12.
ESCOLA SUPERIOR DA MAGISTRATURA DO ESTADO DO CEARÁ
Seminário de Mobilização e Produtos de Defesa Câmara dos Deputados Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional Brasília, 26 de Outubro de 2005.
C, T & I PARA O DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SÃO PAULO PRINCIPAIS AÇÕES DA SECRETARIA SEESP – 11/12/2008.
Marco legal e Inovação Fernando N. Ribeiro
1.
Financiadora de Estudos e Projetos PROINFRA Programa Institucional de Infra-estrutura de Pesquisa das Instituições Públicas de Ensino Superior.
COMITÊ DAS ATIVIDADES DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO NA AMAZÔNIA
CGEE CONTRATO DE GESTÃO LINHAS DE ATIVIDADE AÇÕES AÇÕES EM CURSO AÇÕES NOVAS.
São Paulo, 08 de fevereiro de 2006.
Seminário SANTA CATARINA ECONOMIA E MEIO AMBIENTE Macro diretriz: Aumentar, de forma sustentável, a competitividade sistêmica do estado Áreas de.
LEI DA INOVAÇÃO Lei n o de 2 de dezembro de 2004 Decreto n o de 11 de setembro de 2005 Dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa científica.
Instituto de Tecnologia para o SEMINÁRIO: “Pesquisa Tecnológica”
Ciência, Tecnologia e Inovação para o desenvolvimento nacional
Financiadora de Estudos e Projetos
Fundo Setorial CTPETRO
C&T e Inovação: marco legal e reforma institucional Uma Agenda para São Paulo Carlos Américo Pacheco Campinas, 10 de maio de 2007.
Ciência, Tecnologia, Inovação e Defesa Nacional
Financiadora de Estudos e Projetos Agência Brasileira de Inovação
Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional Guilherme Henrique Pereira Secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação Ministério.
FINEP FINANCIADORA DE ESTUDOS E PROJETOS
Financiadora de Estudos e Projetos Ministério da Ciência e Tecnologia - MCT.
Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas OBMEP 2005/2006/2007/2008/2009.
Projeto Inovação Sistêmica para a Área de Saúde em Londrina
Finalidade e Objetivos: Destina-se a apoiar o desenvolvimento de pesquisas inovadoras sobre problemas importantes em ciência e tecnologia, a serem executadas.
Secretaria de Educação Básica
SEBRAE - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas
Movimento Brasil Competitivo Porto Alegre, 30 de abril de 20202
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL, TECNOLÓGICO E DE COMÉRCIO EXTERIOR HORIZONTE 2008 Brasilia, 06 de julho de 2006 INICIATIVA NACIONAL DE INOVAÇÃO PROGRAMAS.
O sistema de C&T brasileiro e a pesquisa no Cenário Internacional *
Rio de Janeiro – outubro/2005
BRASIL MAIOR + BRASIL SEM MISÉRIA DESENVOLVIMENTO
Fabiano André Vergani
I SEMINÁRIO LINHAS DE FOMENTO. Mensagem do Prefeito Eduardo Paes à Câmara Municipal em fevereiro de 2009 A Secretaria de Ciência e Tecnologia irá garantir.
I Seminário de Linhas de Fomento 2009 Rio de Janeiro – 24 de novembro de 2009 FINEP Agência Brasileira da Inovação Ministério da Ciência e Tecnologia.
Relações Internacionais Prof. Márcio de Castro Silva Filho
PLENÁRIA FINAL.
Pesquisa , Desenvolvimento e Inovação no Setor Energético
Aula 2 Inovação Tecnológica, Sistemas Nacionais de Inovação, Estímulos Governamentais à Inovação Fernando Paiva.
Curso de Pedagogia-Gestão e Tecnologia Educacional
Talentos para Inovação
Monitoramento e Avaliação
& Potenciais fontes de financiamento da parceria entre ANUIES
Ministério da Ciência e Tecnologia
O papel das Universidades no processo de expansão e consolidação de competências nacionais e no avanço do conhecimento científico e tecnológico nas áreas.
Ministério da Ciência e Tecnologia Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação Ministério da Ciência e Tecnologia Plano de Ação Ciência,
5ª CONFERÊNCIA BRASILEIRA DE ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS 5ª CONFERÊNCIA BRASILEIRA DE ARRAJOS PRODUTIVOS LOCAIS PRÉ-EVENTO 1º ENCONTRO DOS NÚCLEOS ESTADUAIS.
Ciência, Tecnologia & Inovação para o desenvolvimento nacional Wrana Panizzi Chapecó, 02/09/2010.
Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior 31 de Março de 2004 Construindo o Brasil do Futuro.
Financiadora de Estudos e Projetos Ministério da Ciência e Tecnologia 1º. CICLO DE PALESTRAS SOBRE EMPREENDEDORISMO TECNOLÓGICO CPET Centro Acadêmico Santos.
UNIMINAS Curso de Pedagogia-Gestão e tecnologia Educacional Aluno:Aline Lima da Conceição Melazzo Ferreira Profª :Gilca Vilarinho Setembro/2005.
INSERÇÃO SOCIAL E INSTITUCIONAL APOIO DO GOVERNO FEDERAL À EXTENSÃO NAS IES DA ABRUEM COMO ESTRATÉGIA Fernando Arthur de Freitas Neves.
UNIMINAS Curso de Pedagogia-Gestão e Tecnologia Educacional Aluno: Polyana Vieira Mota de Faria Profª: Gilca Vilarinho Setembro/2005.
INI - NANO VIII REUNIÃO ORDINÁRIA CONSELHO DELIBERATIVO INICIATIVA NACIONAL DE INOVAÇÃO: NANOTECNOLOGIA Diretoria de Inovação 12/09/2006.
CNPq Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.
III Encontro Nacional de Educação a Distância para a Rede Nacional de Escolas de Governo.
Ciência, Tecnologia e Inovação Desenvolvimento Nacional
PLANO NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO PNPG
Uma Escola do Tamanho do Brasil
Instituto Tecnológico de Aeronáutica – ITA Laboratório de Novos Conceitos em Aeronáutica - LNCA Plataforma do Conhecimento no contexto.
Programa Nacional de Extensão Universitária – PROEXT
Plano de Ação Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional Investir e inovar para crescer Brasília, 20 de novembro de 2007.
Financiadora de Estudos e Projetos FINEP Agência Brasileira da Inovação.
Painel: Polos de Inovação e Agenda CNPq Aléssio Trindade de Barros Setembro de 2013.
Jorge Mario Campagnolo, D.Sc. Secretário Substituto de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação Programa Nacional.
Reunião conjunta das Comissões de : Educação, Cultura e Esporte (CE); Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT); Desenvolvimento Regional.
FINEP Financiadora de Estudos e Projetos Financiadora de Estudos e Projetos Agência Brasileira de Inovação.
PROPOSIÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO DA CIÊNCIA PARA A SAÚDE E OS DESPORTOS José Fernandes de Lima Conselho Nacional de Educação.
Transcrição da apresentação:

Ciência, Tecnologia e Inovação para o desenvolvimento nacional O papel do MCT ______________________ SMR, IF/USP-25/11/2005

Sumário Desenvolvimento tardio em C&T Indústria sem P&D O MCT e a Política Nacional de C,T&I Novo tempo em C,T&I

Brasil: Século 18 A Coroa Portuguesa não permitia o funcionamento de gráficas, imprensa, etc 5 de Janeiro de 1785: Alvará da Coroa ordena o fechamento de todas as fábricas

Surto de desenvolvimento concedido Brasil: Século 19 D. Pedro I chega ao Brasil com a família real em 1808, após sair de Portugal ameaçado por Napoleão Surto de desenvolvimento concedido 1808- Criação da imprensa régia e de editoras 1808- Faculdades de Medicina: Rio e Salvador 1810- Academia Real Militar Escola Politécnica (1874) 1827- Faculdades de Direito: São Paulo e Recife-Olinda

Século 20: Marcos importantes para C&T no Brasil 1930 – Criação do Ministério da Educação e Saúde 1934 – Fundação da USP 1939 – Faculdade Nacional de Filosofia no RJ (antiga Universidade do Brasil)

Século 20: Marcos importantes para C&T no Brasil 1946- Cesar Lattes participa da descoberta do Meson Pi em Bristol 1946 – José Leite Lopes obtem o PhD em Princeton com Pauli

Até a Segunda Grande Guerra, o Brasil tinha pouquíssimos cientistas, não contava com ambiente de pesquisa nas universidades e seu parque industrial era incipiente

1946 Chegada de Lattes ao Brasil

O impacto da descoberta de Lattes e a volta dos pioneiros ao Brasil 1948 FNFI/Un. Brasil Demonstração da desintegração do meson pi Lattes Leite Lopes

Lattes, Leite Lopes, Tiomno, Schenberg foram decisivos para a criação do CNPq 1951 Decreto de Dutra

Marcos da evolução recente de C&T 1950-1960 1951 – Criação do Conselho Nacional de Pesquisas (CNPq) e da CAPES CNPq e CAPES apoiam estudantes e pesquisadores individuais (bolsas e auxílios à pesquisa), promovendo a criação dos primeiros grupos de pesquisa no Brasil

Marcos da evolução recente de C&T 1960-1980 1963 – Criação do FUNTEC no BNDES 1967 – Criação da FINEP 1971 – Implantação do FNDCT/FINEP BNDES e FINEP financiam a institucionalização da pós-graduação, viabilizando a formação de pesquisadores e a expansão da pesquisa científica no País

Marcos da evolução recente de C&T 1960-1980 1968 - Reforma universitária Criação do tempo integral possibilita o trabalho de pesquisa dos professores nas universidades

Universidades Federais universidades federais Marcos da evolução recente de C&T Universidades Federais em todos os Estados Governo está interiorizando as universidades federais

Marcos da evolução recente de C&T II Plano Básico de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – 1976 Pouca conexão com a indústria

Irregularidades no fluxo de recursos do FNDCT Marcos da evolução recente de C&T 1980-1990 1985 – Criação do Ministério da Ciência e Tecnologia e incorporação da FINEP e do CNPq (e seus institutos) Irregularidades no fluxo de recursos do FNDCT

Marcos da evolução recente de C&T 1985-1995 MCT implanta Programa de Apoio ao Desenv. Científico e Tecnológico –PADCT- com recursos do BIRD e contrapartida do Tesouro Formato e sistemática de financiamento Editais para seleção de projetos em áreas estratégicas Execução por FINEP,CNPq e CAPES

Programa executado pelo CNPq Marcos da evolução recente de C&T 1986 MCT cria Programa de Formação de Recursos em Áreas Estratégicas- RHAE- com novas modalidades de bolsas para pessoal sem vínculo empregatício em universidades, entidades de pesquisa e em empresas Programa executado pelo CNPq

FNDCT - valor constante (IGP-DI) Marcos da evolução recente de C&T FNDCT - valor constante (IGP-DI) Milagre (?) econômico Colapso do FNDCT . Fim do PADCT e apoios institucionais da FINEP Nova República Crise na economia e na ditadura

Marcos da evolução recente de C&T 1995-2000 Bolsas do CNPq Avanços em Ciência no Brasil CNPq: Bolsas no País Fim do calendário de auxílios à pesquisa do CNPq

Marcos do Desenvolvimento Industrial 1950-1960 Intervenção do Estado: grandes projetos de indústrias de base Petrobras e Siderúrgica Nacional Atração de empresas estrangeiras Indústria automobilística TÉCNICOS ESTRANGEIROS

Reação conservadora à criação da Petrobras

Marcos do Desenvolvimento Industrial 1960-1980 Estatização de concessionárias de serviços básicos Eletrobras - energia elétrica Telebras e Embratel- telecomunicações Grandes projetos estruturantes: petroquímica, siderurgia, etc Substituição de importações de componentes e equipamentos. Fábricas com “tecnologia” estrangeira

Artigo da Lei que previa investimento em P&D foi vetado Marcos do Desenvolvimento Industrial 1980-1990 Reserva de mercado de informática para empresas brasileiras: Fechamento radical do mercado brasileiro Artigo da Lei que previa investimento em P&D foi vetado

Marcos do Desenvolvimento Industrial 1990-2000 Neoliberalismo- afastamento do estado da produção Abertura indiscriminada do mercado Privatizações. Desnacionalização de setores industriais

20 de janeiro de 1997

Institucionalização da pesquisa e da PG Brasil: Indústria sem P&D Política industrial Tecnologia exógena Não política Política de C&T 1950 1960 1970 1980 1990 2000 Apoio individual Institucionalização da pesquisa e da PG “Esgotamento” da Política

C&T concentradas nas universidades O desenvolvimento industrial no Brasil foi feito sem conexão com a política de C&T Conseqüências C&T concentradas nas universidades e centros de pesquisa Poucas empresas com P&D

Situação de P&D nas empresas PINTEC 2003: Universo de 84,3 mil empresas do setor industrial, com 10 ou mais pessoas ocupadas Empresas com P&D 4.941 Pessoas em P&D 38.523

Participação do Brasil no Mundo atual PIB 1,9% Publicações científicas 1,7% Patentes 0,2%

Coréia Japão EUA Brasil

C,T&I estão na base do desenvolvimento das nações

Sistema de C,T&I nos países centrais POLÍTICA FINANCIAMENTO Pesquisa& Serviços $ Empresas Governo Universidades Formação de RH Pesquisa básica e aplicada Inovação P&D Institutos Centros de P&D puplicações conhecimento patentes riqueza

Sistema de C,T&I no Brasil POLÍTICA FINANCIAMENTO Pesquisa& Serviços $ Empresas Governo Universidades Formação de RH Pesquisa básica e aplicada Inovação P&D Institutos Tecnológicos

Patentes e Investimento Empresarial em P&D: Brasil e Coréia Cortesia C.H. Brito-Cruz

Coréia: Imitação, Internalização e Inovação Política C&T Política Industrial Imitação 1970 Internalização 1980 Inovação 1990 Fonte: Lee, W in Kim & Nelson, “Tecnologia, Aprendizado e Inovação”, p. 369 (Ed. Unicamp, 2005) Incentivos fiscais Créditos fiscais Red. Tarifas aduan. Cap. risco Ações Transversais. Ações Transversais. Cortesia C.H. Brito-Cruz

Passagem para o século 21 1999 - 2001 Percepção crescente na sociedade da importância de expandir o sistema nacional de ciência, tecnologia e inovação e incorporar/desenvolver nas empresas a cultura de P&D

Brasileiro de Inovação Passagem para o século 21 1999 - 2001 Por um Programa Brasileiro de Inovação Rio de Janeiro 1999 Cadernos de Tecnologia 1 Empresas acordam para a inovação !!

CNPq: criação de novos formatos de financiamento Passagem para o século 21 1999 - 2001 CNPq: criação de novos formatos de financiamento (editais universais, redes de pesquisa, Institutos do Milênio) FINEP: criação dos Fundos Setoriais de C&T e início da recuperação do FNDCT

Doutores formados no País

Artigos científicos do Brasil no Science Citation Index/ano

O Brasil tem hoje mais de 50. 000 pesquisadores O Brasil tem hoje mais de 50.000 pesquisadores. Tem a maior e mais qualificada comunidade de C&T da América Latina!! Estão sendo dados os primeiros passos para que o sistema de C,T&I contribua decisivamente para o desenvolvimento econômico e social do País

Papel do Ministério da Ciência e Tecnologia - MCT MCT: Atribuições e a política de C,T&I Recursos financeiros, principais iniciativas e formatos de financiamento Desafios atuais

Ministério da Ciência e Tecnologia - MCT SEPED SETEC SEPIN SECIS Ministro Secretarias SEPED SETEC SEPIN SECIS Cons. Nac. C&T - CCT Agência Espacial Brasileira AEB Com. Nac. Energia Nuclear CNEN Unidades de Pesquisa Institutos Tecnológicos (Total de 17) Cons Nac Des Científico e Tecnológico CNPq Financiadora de Estudos e Projetos FINEP Centro Ges. e Estudos Estratégicos CGEE 5 Institutos de Pesquisa INB, NUCLEP INPE

MCT – Principais atribuições Política nacional de pesquisa científica e tecnológica Política de desenvolvimento de informática e automação Política nacional de biossegurança Política nacional espacial Política nacional nuclear

Política Nacional de C,T&I Objetivos Gerais 1. Consolidar, aperfeiçoar e modernizar o Sistema Nacional de C,T&I, expandindo a base científica e tecnológica nacional; 2. Criar um ambiente favorável à inovação no País, estimulando o setor empresarial a investir em atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação;

Política Nacional de C,T&I Objetivos Gerais 3. Integrar todas as regiões ao esforço nacional de capacitação para Ciência, Tecnologia e Inovação; 4. Desenvolver uma base ampla de apoio e envolvimento da sociedade na Política Nacional de C,T&I; 5. Transformar C,T&I em elemento estratégico da política de desenvolvimento econômico e social do País.

Política Nacional de C,T&I Eixos estratégicos Expansão e Consolidação do Sistema Nacional de C,T&I Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior Objetivos Estratégicos Nacionais C&T para a Inclusão Social

Política Nacional de C,T&I Recursos financeiros Orçamento do Tesouro FNDCT – Fundos Setoriais Recursos de outras fontes – programas com outros ministérios (MEC, MS, MDIC, MAPAS, MME, MDS ...)

FNDCT- Fundos Setoriais de C&T O que são: Instrumentos de financiamento de projetos e P,D&I em setores da economia Receitas: contribuições incidentes sobre exploração de recursos naturais pertencentes à União ou sobre impostos/faturamentos /CIDE de empresas de setores específicos. Gestão compartilhada: Comitês Gestores formados por representantes de: MCT, FINEP, CNPq, Ministério da Área, Agência Reguladora, Comunidade Acadêmica, Setor empresarial e outras entidades ligadas ao tema.

Fundos Setoriais Atuais CT-Infra CT-Mineral CT-Petro CT-Transporte CT-Saúde CT-Verde & Amarelo CT-Aquaviário FUNTTEL (Minicom) CT-Aeronáutico CT-Agronegócio CT-Amazônia CT-Biotecnologia CT-Energ CT-Espacial CT-Hidro CT-Info

Aspectos positivos Aspectos negativos FUNDOS SETORIAIS Fontes asseguradas para o setor de C,T&I Gestão compartilhada entre diversos segmentos Aspectos negativos Políticas dos fundos definidas pelos CGs, com pouca integração e pouca articulação com as políticas de Governo Setores importantes e pesquisa básica não têm fundos

A aperfeiçoamento da gestão integrada dos Fundos Setoriais pelo MCT Políticas de Governo CCT Comitê de Coordenação $$ Ações transversais Fundo A Fundo B Fundo C Fundo D

Principais iniciativas, ações e programas da atual gestão do MCT

Expansão e Consolidação do Sistema Nacional de C,T&I Ampliação dos programas de formação de recursos humanos e fixação de pesquisadores Maior apoio a projetos de instituições, grupos e redes temáticas de pesquisa NovaRNP -Rede Nacional de Pesquisa de Alta Velocidade Programa Nacional de Nanotecnologia Implementação da Lei de Biossegurança

Exemplos de ações transversais EXPANSÃO E CONSOLIDAÇÃO DO SISTEMA NACIONAL DE C,T&I 1.1 Apoio à infraestrutura institucional de C&T 1.2 Apoio à pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico 1.3 Formação e capacitação de RH para C,T&I 1.4 NovaRNP

Rede Nacional de Pesquisa de Alta Velocidade (10 Gb/s) + redes metropolitanas nas capitais

Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior (PITCE) Expansão dos programas de apoio à inovação nas empresas Implementação dos novos instrumentos da Lei de Inovação Portal da Inovação Programa de TV Digital Programa Computador para todos

PITCE- Medidas para incentivar a inovação e a difusão de novas tecnologias Marcos Legais Lei da Inovação e “Lei do Bem” Lei de Informática Financiamento FNDCT utilizado para apoiar cooperação ICT–Empresas e subvenção para empresas FUNTEC/BNDES

Lei da Inovação Incentiva a interação de universidades e institutos tecnológicos com as empresas Estimula a participação de institutos de C&T no processo de inovação Cria mecanismos de subvenção e a inovação nas empresas

Lei do Bem – 11.196/05 Cria incentivos fiscais para atividades de P&D nas empresas Subvenção para empresas contratarem mestres e doutores

Objetivos Estratégicos Nacionais Programa de Energias do Futuro (agroenergia, hidrogênio, outras) Programa Nuclear: Revisão do Programa Brasileiro; Inauguração da Planta de Enriquecimento de Urânio da INB em Resende; Domínio do ciclo completo do urânio Programa Espacial: Construção e Lançamento do CBERS 2B; Construção de Plataformas de Lançamento em Alcântara Amazônia, Semi-árido, Cerrado, Pantanal

C&T para Inclusão e Desenvolvimento Social Difusão e popularização da ciência (Olimpíada de Matemática das Escolas Públicas; Semana Nacional de Ciência e Tecnologia; museus de ciência) Difusão de tecnologias para o desenvolvimento social (CVTs, extensionismo) Inclusão digital

Difusão e Popularização da Ciência Tornar os conhecimentos básicos e aplicados à C&T acessíveis a uma maior parcela da população, apoiando projetos que favoreçam a inclusão e participação dos diversos agentes sociais Semana Nacional de C&T Olimpíadas de Matemática e de Ciências Apoio a Centros e Museus de Ciência Melhoria do Ensino de Ciências nas Escolas

Semana Nacional de C&T Em 2004 foram mobilizadas cerca de 500 instituições de ensino e pesquisa, e realizadas 2.000 atividades em 260 municípios. Em 2005, a Semana Nacional de C&T foi realizada de 3 a 9 de outubro, atingindo 330 municípios, com mais de 6 300 eventos Tema: BRASIL, OLHE PARA A ÁGUA!

Olimpíada de Matemática Objetivos Contribuir para a melhoria do ensino da matemática na rede pública; Estimular e promover o estudo da matemática entre alunos das escolas públicas; Incentivar jovens talentos e fornecer oportunidades para o seu ingresso nas áreas científicas. Participantes 1a fase (prova objetiva): 10,5 milhões 2a fase (prova discursiva): 457 mil Premiação 300 med ouro, 450 med prata e 450 bronze 2000 bolsas IC Jr do CNPq 100 bolsa para professores

Política Nacional de C,T&I Instrumentos Articulação/programas da Administração Central Programas do CNPq para formação de RH e pesquisa - projetos individuais, de grupos e redes Programas da FINEP para instituições de C&T e empresas Ações das agências e entidades do MCT

CNPq: Programas de apoio à ciência e tecnologia Bolsas de formação, de pesquisa e de extensão (Bolsas de pesquisa com “grants”) Editais para projetos de pesquisa (individuais, de grupos e de redes temáticas) Editais “Primeiros Projetos” Programa de Núcleos de Excelência Programa Institutos do Milênio Editais e dos Fundos Setoriais Eventos www.cnpq.br

CNPq: Evolução do número de bolsas de mestrado e de doutorado no País 6.769 7.800 5.616 5.879 5.510 5.985 5000 5500 6000 6500 7000 7500 8000 2000 2001 2002 2003 2004 20050

Programas da FINEP Incentivos à inovação em empresas PROINOVAÇÃO, JURO ZERO: Crédito INOVAR: Capital de Risco PAPPE: subvenção (turbinado em 2006) PNI- Prog. Nac. de Parques e Incubadoras Apoio à cooperação entre ICTs e empresas – COOPERA, RBT, PPI-APL, ASSISTEC

Programas da FINEP Infraestrutura de pesquisa e custeio de projetos de ICTs: universidades, centros de pesquisa, institutos tecnológicos e redes institucionais: PROINFRA e PROPESQ Programas de C&T para a inclusão e o desenvolvimento social: PROSOCIAL, PROSAB, HABITARE, PRONINC www.finep.gov.br

Balanço da FINEP: projetos contratados através de Chamadas Públicas e Encomendas

Prazo médio entre aprovação e contratação (projetos contratados em Chamadas Públicas e Encomendas – em dias corridos) Média 159 dias dias

FNDCT - execução financeira (em R$ milhões) Gov. Lula

Data de início: 1 de dezembro ANÚNCIO Chamada PROINFRA 01/2005 Edital para chamada de propostas de instituições públicas de C,T&I (ICTs) Data de início: 1 de dezembro Valor: R$ 120 milhões www.finep.gov.br

Política de C,T&I: Desafios atuais Aumentar o orçamento do MCT, do CNPq, do FNDCT-Fundos Setoriais Consolidar o processo de ações transversais e os novos formatos e modelos de financiamento Ampliar a articulação da política de C,T&I com outras políticas públicas e com as demandas da sociedade

Novo tempo para C,T&I

Novo tempo para C,T&I

Política de C,T&I: Maior desafio Tornar a Política de C,T&I uma POLÍTICA DE ESTADO

As dificuldades do País são antigas Charge de jornal de 1913 Mas elas serão vencidas com trabalho, determinação, educação e conhecimento Muito obrigado