Áreas Urbanas
Paisagem urbana “Nuns sítios Paisagem urbana “Nuns sítios... Há muita gente, muitas casas, muitos automóveis...”
Paisagem rural “...noutros... o verde ainda é a cor dominante”
Paisagens rurais / paisagens urbanas Cidades apresentam: - densa ocupação humana e elevado índice construção; - edifícios de vários andares; - ruas que se cruzam em várias direcções; - intensa afluência de trânsito; - forte concentração e diversidade de actividades; - elevado nº equipamentos sociais e culturais.
Paisagens rurais / Paisagens urbanas O campo apresenta: - construções + dispersas com 1 a 2 pisos; - actividades ligadas à Natureza; - aproveitamento turístico de alguns lugares; - implantação de algumas indústrias.
Critérios para definir cidade Demográfico – define um limiar mínimo de habitantes ou densidade populacional (10 mil habitantes em Portugal) Funcional – influência da cidade sobre as áreas envolventes e funções representativas; Jurídico-administrativo – cidades definidas por decisão legislativa. Em Portugal, conjugam-se os diferentes critérios. Critérios para definir cidade
Cidades/TU em Portugal
Características da rede urbana Em 1900 o nº de cidades era apenas de 30. Em 1143 era de 8; Em 2002 existiam 134 cidades e 84 receberam o título a partir de 1980; Assiste-se a uma grande litoralização do povoamento do Continente.
Principais características da urbanização em Portugal O processo de urbanização português (ultrapassando a simples concentração maciça da população em cidades), pode ser caracterizada por três principais vertentes: - concentração de população nas duas grandes cidades (Lisboa e Porto) e suas proximidades; - tendência para a urbanização difusa e a densificação da dispersão (sobretudo no Norte Litoral), verificando-se processos de urbanização in situ (mudança de actividade económica e modo de vida, com permanência espacial); mais recentemente, algum aumento da população nas pequenas cidades (que existem em grande número, mas são de reduzida dimensão, estando a rede urbana nacional distorcida, com falta de centros urbanos de dimensão intermédia).
Áreas funcionais Centro da cidade: no centro encontramos, sobretudo, a função comercial e os serviços, num amontoado de edifícios, veículos e gente. Áreas residenciais: existe segregação social de acordo com a classe social. as mais ricas, nas áreas qualificadas; a classe média tende a habitar periferia; as classes menos favorecidas agrupam-se em bairros degradados ou em certas áreas subúrbios. Áreas industriais: ocupam áreas dos subúrbios, mais descongestionadas e baratas
Principais Problemas… - expansão da urbanização ilegal, degradação do parque habitacional e multiplicação dos bairros "de lata" e degradados (comuns em algumas cidades, mas sobretudo em Lisboa), fenómenos favorecidos pela completa desarticulação do mercado habitacional (com rendas muito baixas em habitações (ocupadas) antigas, e muito elevadas nas novas (e geralmente, vocacionadas para habitação de luxo)), pelo êxodo rural e pelo regresso de retornados das ex-colónias; - segregação espacial de diferentes estratos populacionais e formação de "ghettos“ com a possibilidade de fomentar conflitos étnico-raciais ou focos de marginalidade; - desertificação dos CBD's e necessidade de preservação dos centros históricos; - poluição e degradação ambiental (provocada quer pela concentração urbana, quer pela industrial); - carências muito graves de infraestruturas e congestionamento das redes viárias e de transportes (sobretudo nos dois maiores pólos urbanos, mas cada vez mais generalizadas a outros centros urbanos); - necessidade de adaptação de áreas urbanas a novas situações e consequente necessidade de planeamento (por exemplo, desemprego generalizado, ou indústrias em declínio - Península de Setúbal, Vale do Ave); necessidade de políticas urbanas eficientes e articuladas; - Problemas de índole mais psicológica ou sociológica (diminuição dos laços afectivos entre os diferentes indivíduos, relações sociais anónimas e parcelares, inadaptação do indivíduo ao modo de vida urbano, etc.).