Fernando Pessoa.Alberto Caeiro
Alberto Caeiro Alberto Caeiro (16 Abril de 1889-1915) É considerado o mestre dos etrónimos de Fernando Pessoa, apesar da sua pouca instrução. Foi um poeta ligado á natureza que despreza e repreende qualquer tipo de pensamento filosófico afirmando que pensar obstrui a visão (pensar é estar doente dos olhos)Proclama-se assim um anti-metafísico (pessoa que só acredita no que vê)Afirma que ao pensar entramos num mundo complexo e problemático onde tudo é incerto e é obscuro.
Alberto Caeiro È fácil reconhece-lo pela forma como ele escrevia e descrevia tudo o que ele via faz lembrar Cesário Verde porque citava muitas vezes nos seus poemas o interesse pela natureza pela natureza, e pelo verso livre e pela linguagem simples e familiar. Apresenta se como um simples guardador de rebanhos que só se importa em ver de forma objectiva e natural a realidade. È um poeta de completa simplicidade que considera que a sensação é a única realidade.
Alberto Caeiro Fernando Pessoa formulou 3 princípios sensacionismo: Todo objecto é uma sensação nossa; Toda a arte é a convenção de uma sensação em objecto; Portanto toda a arte é a convenção de uma sensação numa outra sensação. Caeiro foi o heterónimo que melhor interpretou esta tese, pois só lhe interessava vivenciar o mundo que captava pelas sensações, recusando o pensamento metafísico. Caeiro é um poeta materialista, visto que crê que o mundo exterior é mais certo do que o mundo interior.
Alberto Caeiro Eu não tenho filosofia tenho sentidos… Amar é a eterna inocência E a única inocência é não pensar. Trabalho realizado por : Hugo Vieira, Conceição Mimoso,Jonh Severino,Ana Sofia,Tárlei Gama. 22\10\09