7 de Março de 2006 Introdução (Informal) à Programação 1 Pedro Barahona DI/FCT/UNL Programação para as Ciências Experimentais 2º Semestre 2005/2006.

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7 de Março de 2006 Introdução (Informal) à Programação 1 Pedro Barahona DI/FCT/UNL Programação para as Ciências Experimentais 2º Semestre 2005/2006

7 de Março de 2006 Introdução (Informal) à Programação 2 Programa e Algoritmo Um programa é um conjunto de instruções que aplicadas aos dados de entrada (input) e a outros intermédios auxiliares produz um resultado (output). Um programa é a materialização para uma dada máquina (computador e linguagem de programação) de um algoritmo. Programa inputoutput

7 de Março de 2006 Introdução (Informal) à Programação 3 Níveis de Abstração Um programa pode ser entendido a vários níveis de abstracção (detalhe). Quanto mais inteligente/conhecedor for o interlocutor, a mais alto nível podem ser dadas as instruções. Vá para Lisboa Saia da sala Saia do Edifício Dirija-se à portaria Vá para a paragem de autocarro Apanhe o autocarro....

7 de Março de 2006 Introdução (Informal) à Programação 4 Níveis de Abstração Nível Máquina e Nível Humano Um computador só executa instruções extremamente simples. Por exemplo: –Transferir palavras entre a memória e os registos –Processar dados nos registos (p.ex. soma binária) Um programador humano raciocina a um nível mais alto de abstração. C A + B LDA 1005 LDB 22345A91 ADD A,B STA 1234FE88

7 de Março de 2006 Introdução (Informal) à Programação 5 Linguagens de Programação As linguagens de programação permitem a um utilizador especificar um programa de uma forma semelhante ao algoritmo. Um compilador/interpretador da linguagem deverá fazer a tradução das intruções de alto nível para as de nível máquina (por exemplo, manter os endereços de memória onde estão guardadas as variáveis). C A + B LDA 11A810A0 LDB 22345A91 ADD A,B STA 1234FE88

7 de Março de 2006 Introdução (Informal) à Programação 6 Linguagens de Programação (2) Existem vários tipos de linguagens de programação baseadas em diferentes paradigmas (estilos) de programação. –Linguagens imperativas: Fortran, Pascal, C, Octave/MATLAB Controle explícito da execução –Linguagens Orientadas por Objectos: Smalltalk, C++, Java Controle implícito na manipulação dos dados –Linguagens Funcionais: LISP, Scheme Baseadas na especificação de funções –Linguagens Lógicas: Prolog Implementando a Lógica de Predicados

7 de Março de 2006 Introdução (Informal) à Programação 7 Programação Imperativa No paradigma de programação imperativa, o programador especifica explicitamente o controle de execução, isto é, a sequenciação das instruções base. Informalmente podemos considerar as seguintes instruções base, na especificação de algoritmos: –Afectação: A Expressão A variável A toma o valor da Expressão –Entrada:Entra A A variável A toma um valor dado do exterior (teclado, ficheiro) –Saída:Sai A A variável A é passada para o exterior (monitor, ficheiro)

7 de Março de 2006 Introdução (Informal) à Programação 8 Controle de Execução A ordem pela qual as várias instruções são executadas é controlada explicitamente por instruções de –Sequência –Execução Condicional –Execução Repetida Sequência (;) –Exemplo: entra A ; % O valor de A é entrado. Seja A = 2 B A + 3 ; % A variável B toma o valor 2+3 = 5 C B * 2 ; % A variável C toma o valor 5*2 = 10 sai C ; % O valor de C é passado para o exterior

7 de Março de 2006 Introdução (Informal) à Programação 9 Controle de Execução Execução condicional (se) –Exemplo: entra A ; % o valor de A é entrado se A > 0 então B A % à variável B é atribuído senão % o valor absoluto B - A % da variável A fim se; sai B ; % o valor de B é comunicado

7 de Março de 2006 Introdução (Informal) à Programação 10 Controle de Execução Execução Repetida (enquanto) –Exemplo: entra A; % o valor de A é entrado B 1; % o valor de B é inicializado a 1 enquanto A > 1 fazer B B * A; % à variável B é atribuído A A – 1; % o factorial de A fim enquanto; sai B; % o valor de B é comunicado

7 de Março de 2006 Introdução (Informal) à Programação 11 Tipos de Dados Simples Às variáveis usadas têm sido atribuídos valores inteiros. No entanto podem ser considerados outros valores nos algoritmos (e programas). Os tipos de dados simples habituais são –Booleanos (Verdade/Falso ou 1/0) –Numéricos (Inteiros, Reais e Imaginários) –Não numéricos (caracteres) Normalmente o contexto torna claro os tipos de dados pretendidos para as variáveis, mas as linguagens de programação típicas (não o Octave) requerem a declaração dos tipos de dados das variáveis.

7 de Março de 2006 Introdução (Informal) à Programação 12 Estruturas de Dados Os dados simples podem ser agrupados em estruturas de dados mais complexas. As estruturas mais vulgares correspondem a matrizes de dimensão arbitrária. Um caso importante são as matrizes unidimensionais (vectores). Como o nome indica (MATrix LABoratory), o sistema Octave /MATLAB tem um suporte muito completo dos tipos de dados matriz, permitindo a sua definição e as operações habituais.

7 de Março de 2006 Introdução (Informal) à Programação 13 Estruturas de Dados Exemplo 1: A = [1 2 3 ; ; 7 8 9] Exemplo 2: B = [3 3 3 ; ; 1 1 0] Exemplo 3: C = A + B Exemplo 4: D = [1 2 3] * A A = B = C = D =

7 de Março de 2006 Introdução (Informal) à Programação 14 Algoritmo 1 – Raízes da equação do 2º grau entra A ; entra B ; % Ax 2 + Bx + C = 0 entra C ; Disc B^2 – 4 * A * C; se Disc < 0 então sai não há raízes reais senão D sqrt(Disc); se D = 0 então sai 2 raízes iguais R -B/(2*A); sai R senão R1 (-B + D)/(2*A); sai R1; R2 (-B - D)/(2*A); sai R2; fim se;

7 de Março de 2006 Introdução (Informal) à Programação 15 Algoritmo 2 – Cálculo da Raiz Quadrada Assumindo L i X U i, o intervalo [L i, U i ] pode ir sendo reduzido até convergir no valor de X = sqrt(A). X = sqrt(A) U * L = A L = A / U L1L1 L i = 2 / U i U1U1 L1L1 U1U1 U2U2 L2L2 U3U3 L3L3 A

7 de Março de 2006 Introdução (Informal) à Programação 16 Algoritmo 2 – Cálculo da Raiz Quadrada entra X ; entra P ; % P: precisão pretendida U ; L X / U ; enquanto U-L >= P fazer U (U + L)/2; L X / U; fim enquanto; Sai U ; % U sqrt(X) Z = sqrt(X) X * X = 2 L = 2 / U iLiLi UiUi

7 de Março de 2006 Introdução (Informal) à Programação 17 Algoritmo 3 – Maior Divisor Comum C X – Y novo X max(Y,C) novo Y min(Y,C)

7 de Março de 2006 Introdução (Informal) à Programação 18 Algoritmo 3 – Maior Divisor Comum entra A ; entra B ; Se A > B então X A; Y B; senão X B; Y A; fim se D A - B enquanto D > 0 fazer se D > Y então X D; senão X Y; Y D; fim se D X-Y; fim enquanto sai X