ANÁLISE DOS LABORATÓRIOS

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Transcrição da apresentação:

ANÁLISE DOS LABORATÓRIOS DO CEPEL Alain Levy João Barros Eduardo Serra Landulfo Alvarenga Henrique Burd Lúcia Lima Heloisa Furtado

ASSUME A NOVA DIRETORIA DO CEPEL COMUNICADA A REESTRUTURAÇÃO DO CEPEL BREVE HISTÓRICO FEVEREIRO DE 2003 ASSUME A NOVA DIRETORIA DO CEPEL MARÇO DE 2003 COMUNICADA A REESTRUTURAÇÃO DO CEPEL QUESTIONAMENTO COM RELAÇÃO A VÁRIOS TÓPICOS DA REESTRUTURAÇÃO, INCLUINDO A DISTRIBUIÇÃO LABORATORIAL

Configuração laboratórios após a reestruturação (2003) Laboratórios de Serviços e Projetos - lab. serviços - lab. certif. e PROCEL 19

Configuração laboratórios após a reestruturação (2003) Laboratórios vinculados a projetos de pesquisa - lab. vinculado a proj. - centro de referência - lab. inativo 13

DIRETORIA RESPONDE AOS QUESTIONAMENTOS : PRIMEIRA REUNIÃO DA COMISSÃO BREVE HISTÓRICO DIRETORIA RESPONDE AOS QUESTIONAMENTOS : A estrutura é passível de revisão; Seria formada uma comissão para reavaliar cada laboratório redirecionar as atividades em função das novas estratégias da empresa; O critério para divisão dos laboratórios entre DI e DP foi: o laboratório que emitiu uma única proposta de serviço DI MAIO DE 2003 PRIMEIRA REUNIÃO DA COMISSÃO PRAZO PARA CONCLUSÃO DOS TRABALHOS JULHO DE 2003 (Efetivamente concluído em setembro de 2003)

BREVE HISTÓRICO AO FINAL DOS TRABALHOS A COMISSÃO CONCLUI QUE: COMISSÃO VISITA LABORATÓRIOS (A PARTIR DE MAIO DE 2003) AO FINAL DOS TRABALHOS A COMISSÃO CONCLUI QUE: Alguns laboratórios deveriam ser fechados, unificados ou redirecionados; Havia possibilidade de alguns laboratórios estarem alocados inadequadamente na estrutura; Entretanto, não era o momento político para questionar a nova estrutura do CEPEL; Solução (da Comissão): incluir no relatório final a recomendação de uma revisão da avaliação da estrutura de vinculação dos laboratórios, dentro de seis meses. RELATÓRIO FINAL DIRETORIA DEZEMBRO DE 2003

O DIRETOR DA DP É TRANSFERIDO PARA O MME BREVE HISTÓRICO NOVEMBRO DE 2004 DIRETOR DA DP CIENTE DOS PROBLEMAS DECORRENTES DA REESTRUTURAÇÃO COMBINA COM O DIRETOR DA DI QUE ALGUNS LABORATÓRIOS DA DVLF RETORNARIAM PARA DP DEZEMBRO DE 2004 O DIRETOR DA DP É TRANSFERIDO PARA O MME NOVEMBRO DE 2005 ALGUMAS DAS RECOMENDAÇÕES DO RELATÓRIO DE 2003 SÃO ACATADAS PELA DIRETORIA E COMEÇAM A SER COLOCADAS EM PRÁTICA

BREVE HISTÓRICO DEZEMBRO DE 2005 NOVO DIRETOR DA DP PEDE UMA NOVA ANÁLISE COM RELAÇÃO A ALOCAÇÃO DOS LABORATÓRIOS; 11 DE ABRIL DE 2006 PRIMEIRA REUNIÃO DA COMISSÃO PARA REAVALIAR A SITUAÇÃO DOS LABORATÓRIOS, CASO A CASO. SOLICITADO PARA O DIA 19 DE ABRIL UMA APRESENTAÇÃO SOBRE O LABORATÓRIO DE METALOGRAFIA – MA3

CEPEL ÁREA DE METALURGIA DTE- Pesquisadores DVLF - Laboratório Glaucio Rigueira (ex-conveniado, admitido em 2006); Heloisa Cunha Furtado; Maurício Barreto Lisboa; Mauricio Noronha (admitido em 2006); Josélio Sena Buarque; Michel Bernard Simonson; Roberta Santana (ex-conveniada, admitida em 2006); Wagner Ferreira Lima (admitido em 2006);

LABORATÓRIO DE METALOGRAFIA - MA3

CLIENTES INTERNOS DTE- Pesquisadores METALURGIA Glaucio Rigueira; Heloisa Cunha Furtado; Maurício Barreto Lisboa; Mauricio Noronha. CORROSÃO Fernando Fragata; Mauro Sebrão; Alberto Ordine. SUPERCONDUTIVIDADE Alexander Polasek. CELULAS COMBUSTÍVEIS José Geraldo Furtado. DP – Pesquisador – Eduardo T. Serra

ATIVIDADES (situação dez/2002) ENSAIOS SERVIÇOS PESQUISA 3 % 33 % 64 % LABORATÓRIO DE METALOGRAFIA 4 % 52 % 44 % % do tempo de ocupação % da receita dados de dezembro de 2002

UTILIZAÇÃO DOS LABORATÓRIOS

NATUREZA DOS SERVIÇOS Análises periciais ou análises de falhas para área de geração, transmissão e distribuição; AIE e determinação da vida residual em termelétricas e plantas de cogeração; Qualificação, desenvolvimento ou melhoria de componentes, materiais e ligas para eficientização de equipamentos elétricos; IMPORTÂNCIA DOS SERVIÇOS= ESTRATÉGICOS 90% DOS PROJETOS NASCEM DE SERVIÇOS SERVIÇOS NÃO PODEM SER TRATADOS ISOLADAMENTE*

METALURGIA E MATERIAIS PROJETOS METALURGIA E MATERIAIS 1700 - Avaliação de Integridade Estrutural e de Vida Útil de Equipamentos de Geração Térmica a partir da Monitoração e da Modelagem Matematica; Cliente: CGTEE, CHESF, Eletrobrás, Eletronorte, Furnas, Tractebel 1712 - Caracterização de Ligas FeCrW(V) ; Cliente: CHESF, Eletrobrás, Eletronorte, Furnas 1741 - Estimativa de Vida Remanescente de Aços Ferríticos Tomando como base a Seqüência de Precipitação de Carbonetos; Cliente: Aneel: CGTEE, CHESF, Eletrobrás, Eletronorte, Furnas, 1764 – Análise de Aços para Motores Elétricos Eficientes Cliente: Eletrobrás/Procel,

PROJETOS CORROSÃO 1440 - Compatibilidade entre esquemas de pintura e estudo de tintas anticorrosivas à base d’água; Cliente: Eletrosul, CHESF, Eletrobrás, Eletronorte, Furnas 1701 - Estudo e avaliação de revestimentos para aplicação em superfícies úmidas Cliente: Furnas 1747 - Estudo de técnicas para avaliação da corrosão em cabos condutores ACSR; Cliente: CHESF 1441- Estudo de técnicas para avaliação da corrosão em fundações; Cliente: Eletrosul 1716 - Sistema de monitoração e avaliação da corrosão no interior das tubulações de água da UHE Samuel; Cliente: Eletronorte

PROJETOS CÉLULAS COMBUSTÍVEL BLOCOS VARISTORES SUPERCONDUTIVIDADE 15 1637 – Desenvolvimento de protótipo de célula combustível de membrana polimérica; Cliente: CHESF/Aneel 1785 – Desenvolvimento de um reformador de etanol para a produção de hidrogênio; Cliente: CHESF/Aneel; Parcerias: INT e IPEN Rede PEM/MCT – Estudo do comportamento de placas bipolares metálicas BLOCOS VARISTORES 1713 – Desenvolvimento de protótipo de Blocos Varistores; Cliente: CGTEE, CHESF, Eletrobrás, Eletronorte, Furnas, Eletrosul SUPERCONDUTIVIDADE 2112 – Bloco Supercondutor Cliente: CEPEL/ Projeto CT-Energ (em conjunto com a PUC-Rio) 1714 – Limitador de corrente de curto circuito a base de materiais supercondutores; Cliente: Eletronorte 15

PECULIARIDADES DA ÁREA DE MATERIAIS Os ensaios são parte de serviços e de projetos. Nunca houve interesse em realização de ensaios repetitivos ou de rotina para terceiros: mesmo os serviços exigem pesquisadores com larga experiência e, até de consultores internacionais; Cliente (projetos ou serviços) é, em geral, engenheiro eletricista: sabe que tem um problema mas não “enxerga” uma solução na área de materiais. Quem faz o link entre o problema e a solução possível é um pesquisador com formação em materiais + anos de experiência no setor elétrico para entender os problemas específicos; Projetos Serviços

CONSEQUÊNCIAS DA REESTRUTURAÇÃO PARA O LAB. METALOGRAFIA Momento 1 (Curto-prazo) Pesquisadores livres da burocracia do Laboratório; Técnicos livres do controle dos pesquisadores. Momento 2 (Médio-prazo) Relatórios passam a ser emitidos pelo Laboratório sem leitura prévia de um pesquisador senior: erros, perda de oportunidades de projetos maiores Pesquisadores, sem o controle operacional do Laboratório, temem propor projetos com grande envolvimento experimental.

CONSEQUÊNCIAS DA REESTRUTURAÇÃO PARA O LAB. METALOGRAFIA Momento 3 (Médio/Longo-prazo) P&D: Perda do conhecimento das demandas tecnológicas pela falta de contato com Clientes; Perda da capacidade de propor projetos e de inovar. Laboratório: Perda da justificativa por recursos para investimento em novos equipamentos; Perda de capacitação pelo afastamento dos Pesquisadores; Estagnação no longo-prazo. CEPEL: Perda da visibilidade no Setor Elétrico; Perda da condição de centro de referência para análise de falhas em materiais utilizados no Setor Elétrico; Caminha para a estagnação do conhecimento na área de metalurgia.

CONCLUSÕES Desde a reestruturação não foram elaboradas novas propostas de projetos, específicos da área de metalurgia e com uso intensivo do Laboratório; Falta de controle da gestão operacional do laboratório inibe a elaboração de propostas de P&D com uso intensivo do mesmo; Falta de mecanismos de troca de informações entre o Laboratório e o Departamento conduz a estagnação do conhecimento; No curto-prazo há perda de qualidade dos Relatórios emitidos pelo Laboratório; Serviços atuais em curso no Laboratório envolvem muita ocupação e pouca novidade tecnológica; Duplicidade de interação com os Clientes (Serviços) dificulta a operação do laboratório.