DO SOCIALISMO CIENTÍFICO

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Transcrição da apresentação:

DO SOCIALISMO CIENTÍFICO Curso NÍVEL II CONCEITOS BÁSICOS DO SOCIALISMO CIENTÍFICO

O significado Histórico do Aula Introdutória O significado Histórico do Marxismo-Leninismo

Tópicos de Conteúdo da Aula Introdutória I. Marxismo – produção teórica e prática revolucionária. II. Contexto de surgimento do marxismo / fontes teóricas e partes constitutivas. III. Leninismo – o marxismo da etapa do imperialismo. IV. Elementos da história do marxismo no Brasil.

I a III – Nereide Saviani e Olívia Rangel IV – José Carlos Ruy

Elementos da História do Marxismo-Leninismo no Brasil PARTE IV Elementos da História do Marxismo-Leninismo no Brasil José Carlos Ruy

1. A pré-história do marxismo no Brasil Referências a Marx e ao marxismo antes da década de 1920: Tobias Barreto; Manuel Bomfim; Clóvis Bevilacqua; Higino Cunha; Euclides da Cunha ; e outros.

2. O marxismo no movimento operário antes da fundação do Partido Comunista do Brasil Silvério Fontes e o Centro Socialista de Santos; Afonso Schmidt e o Grupo Comunista Brasileiro Zumbi; O Grupo Clarté, do Rio de Janeiro (Evaristo de Moraes, Nicanor Nascimento, Maurício de Lacerda, Agripino Nazaré, Everardo Dias, Joaquim Pimenta); Antonio Piccarolo e o reformismo.

Otávio Brandão traduz o Manifesto do Partido Comunista: 3. A fundação do Partido Comunista do Brasil e a introdução do marxismo no Brasil Astrojildo Pereira difunde escritos marxistas entre as lideranças sindicais e operárias; Otávio Brandão traduz o Manifesto do Partido Comunista: escreve, depois, Agrarismo e Industrialismo, primeira tentativa de análise marxista da situação social brasileira.

4. Anos 20 e 30 - primeiras turmas de estudantes brasileiros em Moscou 5. Década de 1930 - influência da Internacional Comunista  era um domínio ainda inicial: Caio Prado Jr; (mais tarde), Nelson Werneck Sodré.

6.2. No Brasil, difundem-se os cursos Stálin e Lênin. 6. Décadas de 1950 e 1960 6.1. O domínio do marxismo melhora a partir da década de 1950, quando dirigentes comunistas vão para cursos na URSS. 6.2. No Brasil, difundem-se os cursos Stálin e Lênin.

Décadas de 1950 e 1960 6.3. A crise do XX Congresso Uma conseqüência da crise foi a migração do marxismo, do Partido para a universidade (diz José Carlos Barriguelli) Marxismo "amaciado“ – ênfase no método, e não na luta política.

Décadas de 1950 e 1960 6.4. Em 1958, professores universitários criam o “Grupo de Marx" (ou Seminário Marx), para debater O Capital – influência existencialista e, depois, weberiana: José Arthur Giannotti Fernando Novaes Paul Singer Octávio Ianni, Leôncio Martins Rodrigues Fernando Henrique Cardoso Roberto Schwarz (entre muitos outros)

Décadas de 1950 e 1960 6.5. O Instituto Superior de Estudos Brasileiros (ISEB) e a influência marxista no pensamento avançado. Difusão na universidade de correntes marxistas: Althusser Gramsci Escola de Frankfurt Lukács

Décadas de 1950 e 1960 6.6. No Partido, influência do pensamento de Mao Tze Tung 6.7. No PCB, eurocomunismo e apropriação do pensamento de Antonio Gramsci. 6.8. Outras organizações (ALN) Che Guevara e teoria do foco insurrecional; tendências trotskistas

7.1. debate sobre a natureza da formação social brasileira; 7. Anos 60 e 70 7.1. debate sobre a natureza da formação social brasileira; 7.2. debate sobre os rumos e a natureza da revolução brasileira: partido leninista x foco luta armada x via pacífica para o socialismo

8.1. Os cursos “panorâmicos” do PCdoB 8. Décadas de 1980 e 1990 8.1. Os cursos “panorâmicos” do PCdoB 8.2. Crise do socialismo no Leste Europeu  declínio da influência eurocomunista 8.2. Crise do marxismo

Anos 90 Retomada dos estudos sobre a formação social brasileira: ênfase no estudo da dialética (João Amazonas) esforços para o desenvolvimento de um marxismo com feições nacionais.

Anos 2000 Restabelecimento do equilíbrio entre: o trabalho de pesquisadores e professores universitários marxistas Exemplo: Centro de Estudos Marxistas (Cemarx), da Universidade Estadual de Campinas, que realiza simpósios e debates sobre o pensamento de Marx; e as iniciativas ligadas a organizações da luta popular. Exemplos: as escolas nacionais do PCdoB e do MST, que formam, com regularidade, centenas de militantes anualmente.