Manuseio de Material Estéril

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Transcrição da apresentação:

Manuseio de Material Estéril Assepsia cirúrgica, assepsia médica, métodos de esterilização e classificações dos materiais hospitalares. RESUMO O grande número de pacientes que contem infecções durante sua permanência hospitalar é extremamente preocupante para os profissionais da saúde. Segundo o Ministério da Saúde, assepsia é o processo pelo quase se consegue afastar os germes patogênicos de determinados locais ou objetos. Para diminuir o risco de uma infecção é fundamental a aplicação das técnicas de assepsia médica e cirurgia por todos que atuam no ambiente hospitalar.

Assepsia Assepsia – É o conjunto de técnicas que têm como objetivo evitar a presença de microrganismos em locais que não os contêm; Medidas de assepsia abrangem: Desinfecção da unidade; Desinfecção dos materiais; Desinfecção dos mobiliários cirúrgicos e equipamentos; Desinfecção do piso e áreas externas.

Antissepsia Antissepsia: É o conjunto de técnicas que tem como objetivo reduzir a microbiota sobre determinadas estruturas orgânicas geralmente pele e mucosas; A antissepsia é obrigatória antes da realização de intervenções cirúrgicas; Ela é o preparo prévio da área a ser operada é a pintura ampla e abrangente do campo cirúrgico.

Soluções Soluções para antissepsia das mãos, as mais adequadas são: Soluções de PVPI degermante à 10%, e solução de Clorexidina a 4 %. Os principais representantes dos antissépticos são: As soluções à base de PVPI (Polivinil pirrolidona iodo); Clorerexidina; Hexaclorofeno.

Esterilização O processo de esterilização consiste na destruição de todas as formas de vida de microorganismos, inclusive os patogênicos e esporulados; A esterilização pode ser realizada por meios químicos, físicos ou físico-químico. OBS: IMPORTANTE: é possível limpar o material sem esterilizá-lo; mas é impossível esterilizar um material sem antes limpá-lo corretamente

Autoclave de óxido de etileno Esterilização Autoclave de óxido de etileno

ASSEPSIA CIRÚGICA Consiste no processo e no manuseio do material de modo de evitar o contato do paciente com qualquer organismo vivo. Na assepsia cirúrgica o material deverá ser esterilizado. O material cirúrgico é estéril isento de micro – organismos, devemos tomar as seguintes cuidados em seu manuseio:

SEGUINTES CUIDADOS: Lavar as mãos antes de pega-lo. Não falar, tossir ou espirrar próximo a ele. Examinar com cuidado se o pacote apresenta buracos, manchas ou umidade: Se houver qualquer dúvida quanto a integridade do material, despreze-o Verificar a data da esterilização e a data da validade. Guardar os pacotes em armários próprios, limpos longe de poeira e insetos. Abrir os pacotes usando a técnica correta. Trabalhar sempre na frente para o campo esterilizado. Manter o material sempre acima do nível da cintura ou nível da mesa. Não atravessar nada por cima do campo esterilizado, nem fazer movimentos bruscos ao redor dele. Nunca tocar em um material ou campo esterilizado com objetos que não estão estéril.

TÉCNICA PARA ABRIR UM PACOTE ESTÉRIL 1- Lavar as mãos. 2- Colocar o pacote sobre a superfície limpa e seca. 3- Posicionar o pacote de modo que a dobra de cima do invólucro fique de frente para você. Retire a fita adesiva para autoclave termos sensível. 4 - Puxar a dobra de cima do pacote, abrindo de modo que a ponta se abra. Mantenha seu braço fora das bordas externas do pacote aberto. 5- Abrir as dobras laterais uma de cada vez. 6- Abrir a dobra mais próxima de você por último. 7- O interior do invólucro é considerado estéril, podendo ser usado com base de campo esterilizado.

Instrumental Estéril Instrumental é todo material utilizado na realização de intervenções cirúrgicas, retirada de pontos, exames, tratamentos, e curativos. Classificam-se em especiais e comuns: Os especiais são os instrumentos utilizados apenas em determinadas cirurgias e em tempos específicos; Os comuns são os instrumentais básicos utilizados em qualquer tipo de intervenção; Materiais Comuns para todo tipo de procedimento esteril.

Instrumental Cirúrgico Serve para pinçamento de vasos sangrantes. Pinças Kelly Pinças Kocher Pinças Halstead mosquito 11

Instrumental Cirúrgico Síntese: união dos tecidos – serve para suturar. Porta-agulhas Agulhas

Instrumental cirúrgico Pinças que servem como auxiliares: Pinça dissecção (anatômica) Pinça dissecção com dente (dente de rato)

Instrumentais cirúrgicos Acessórios: usados também : Cuba rim Cuba redonda Gazes; Compressas; Fios de sutura; Seringa.

O que a Equipe deve saber? Não usar adornos como anéis, brincos e relógios. Utilizar óculos de proteção e máscara cirúrgica durante todo o procedimento.

O que a Equipe deve saber? Não falar alto, dar gargalhadas ou fazer comentários desagradáveis diante do paciente; Não encostar em qualquer local estéril depois de paramentado; Não elevar as mãos próximo ao rosto ou abaixo da cintura;

O que a Equipe deve fazer? A pinça de antissepsia não deverá voltar para a mesa do instrumental. Retirar sempre o material deixado em cima do paciente e separar todo material perfurocortante utilizado ao final do procedimento.

As precauções universais determinadas pelo Ministério da saúde são: Lavagem das mãos, antes e após qualquer contato com secreções do doente e após a remoção das luvas. Uso de luvas para contatos com líquido corporais, mucosas, pele não integra e para venopunção. Uso de aventais, mascaras e óculos de proteção para procedimentos em que sangue ou líquido corporais possam ser espirrados. Agulhas e instrumentos cortantes devem ser colocados em recipientes sólidos e resistentes. Não re-encapar, dobrar ou quebrar as agulhas utilizadas. Não remover as agulhas das seringas. Evitar deixar o material contaminado exposto no meio no meio ambiente.

Amostras para laboratório devem ser enviadas dentro de sacos plásticos transparentes. Sangue e fluidos derramados no ambiente devem ser limpos com hiplocorito de sódio a 1%. Se a higiene do paciente for precária ou se houver possibilidade de contaminação do ambiente com sangue ou secreção deve-se colocá-lo em quarto privativo. Os equipamentos reutilizáveis não devem ser usados em outros pacientes antes de serem limpos, desinfetados e esterilizados.

Atenção: como descartar o material perfurante: Nunca re-encapar a agulha após o uso. Nunca separar a agulha da seringa. Nunca jogar seringas no lixo comum. Matérias cortantes (agulhas, escalpes, laminas) devem ser descartados em recipientes adequado, rígido, resistente e impermeável. Uma das técnicas fundamentais para evitar a propagação de microorganismos patogênicos de um individuo para outro é a técnica de lavagem das mãos, atividade que deve tornar-se um habito para o profissional de enfermagem.

Referências Bibliográficas MASCHAK-CAREY, B. J Cuidados de Enfermagem com o Paciente Cirúrgico In: SMELTZER, S.C; BARE, B.G. Brunner e Suddarth. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005, v. 2. ROSA, M. T. L. Manual de Instrumentação Cirúrcica. São Paulo: Rideel, 2009. ANVISA. Manual de Higienização das Mãos em Serviço de Saúde. Disponível<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/higienizacao_maos.pdf>. Acessado em: 25 de março de 2012 às 17:35.