Teatro humanista português

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Transcrição da apresentação:

Teatro humanista português Gil Vicente Teatro humanista português

Humanismo

Gil Vicente (1465-1537) Quem foi? Formação Ourives da Rainha Velha, D. Leonor Homem de prestígio na corte Formação sólida formação teológica e filosófica (imagina-se) - Acima de tudo, um ortodoxo católico.

Homem ousado e crítico de seu tempo Auto da Feira: crítica ao Papa 1531: discurso no claustro de São Francisco Padres = supersticioso

Pensamento medieval Religiosidade cristã: subordinação do homem a Deus Busca da edificação do homem.

Pensamento medieval “Viveu em cheio no renascimento, mas deixou –nos uma interpretação cristã do homem, no sentido tradicionalista, cavalheiresco e catequizador.” Segismundo Espina “Sua concepção de mundo foi teocêntrica; o seu ideal social – hierático, e a sua ética – a do asceta: desnudar o homem e mostrar-lhe que a vida tem de ser sempre uma preparação para a morte.” Joaquim de Carvalho

Carreira teatral e vida 34 anos de teatro, dos 72 de vida. Viu 4 reinados portugueses: De D. Afonso V a D. João III Viajava com a corte.

Testemunhos "E vimos singularmente Fazer representações. D'estilo mui eloqüuente, De mui novas invenções: Ele foi quem inventou Isto cá, é o usou Com mais graça e mais doutrina, Posto que Joam del Enzina O pastoril começou“ Garcia de Rezende “Uma novidade extraordinária! Melhor que Juan del Encina!” D. João II

Fases teatrais 1502-1520 – escreve em dialeto saiaguês 1ª fase: imitação do estilo do dramaturgo espanhol Juan del Encina peças: Auto da Visitação, Auto dos Reis Magos, entre outras. 1509-1515 – português substitui o saiaguês e começa a crítica social 2ª fase: Auto da Índia, O Velho da Horta, entre outras. 1515-1521 – época da maturidade, com uma de suas melhores produções 3ª fase: Auto das Barcas (Inferno, céu e purgatório), entre outras. 1521-1524 – preferência ao teatro alegórico 4ª fase: Farsa de Inês Pereira, Comédia do Viúvo, entre outras. 1524-1536 – repete os tipos experimentados nas anteriores 5ª fase: Auto da Festa, Farsa dos Físicos, entre outras.

Estrutura Atos: apenas um Versos redondilha maior, 7 sílabas (às vezes com métrica imprecisa) Rima: às vezes tem, às vezes não “Quem reze sempre por ti?... Hi-hi-hi-hi-hi-hi-hi!… E tu viveste a teu prazer, cuidando cá guarecer (encontrar abrigo, salvação) porque rezam lá por ti? Embarca!, ou embarcai!, que haveis de ir à derradeira, (final) mandai meter a cadeira que assim passou vosso pai”.

Temas Tema: Essa peça apresenta três temas principais: Crítica social Religiosidade Bons Costumes a vários estereótipos (Bem x Mal) (apontamento de (tipos sociais) maus costumes) Acima de tudo, critica OS HOMENS, que se corrompem.

Personagens: tipos Os personagens representam tipos sociais

Personagens Anjo Diabo Barqueiro do céu Barqueiro do Inferno

Fidalgo (inferno) Seguido por um criado que lhe conduzia uma cadeira Nobre decaído, típico do século XVI Tirano Desprezou o “pobre povo” “Chifrado” pela mulher

Onzeneiro (inferno) Saco de dinheiro vazio Agiota (que cobra juros – pecado da usura) Lucrou em cima do pobres

Parvo (Céu) É um ninguém, um coitado (representa o povo ou o homem de bem) Pecou “sem malícia”

Sapateiro (inferno) De avental, carregado de fôrmas Excomungado Roubou o povo por trinta anos

Frade (inferno) Traz espada, escudo e amante Praticou esgrima Envolveu-se com meninas Representa o clero decaído

Brígida (inferno) Traz virgos postiços, mentiras, meninas que vendia Alcoviteira Mentirosa, enganadora, pecadora Liga-se aos Judeus, aos Corruptos, a toda a corja que Gil Vicente condena.

Judeu (inferno) Com um bode às costas Etnia vista com preconceito pelos portugueses. Tenta comprar o Diabo. Amigo de Brígida Vaz.

Corregedor e Procurador (inferno) Carregado de feitos (processos) e traz sua vara na mão. O procurador vem com Livros. Ele fala um mau latim para ostentar sua erudição Roubaram. Conhecia Brígida Vaz

Enforcado (inferno) Morreu achando que estava absolvido. Acaba entrando na barca

Cavaleiros de cristo (Céu) Cruzados, morridos nas guerras santas Mortos por mouros (árabes)