Ambulatório de Otorrinolaringologia Prof. Tulio Wenzel Prof. Lucio A. Castagno Famed - UFPEL
Aula prática Dois grupos 1º mês: SEG – QUA às 8:00h 2º mês: SEX às 8:00h SEG (Prof. Lucio) QUA (Prof. Túlio) SEX (alternado)
Aula prática 5 boxes atendidos por grupos de 1-2 alunos sempre com jaleco fechado Rotina de atendimento: Chamar os pacientes História e exame ORL Orientação do professor Discussão de casos
SEQUÊNCIA DO ATENDIMENTO ORL 1. Anamnese ORL 2. Inspeção 3. Palpação: Seios paranasais, mastóide, e linfonódios cervicais 4. OTOSCOPIA (com espelho e otoscópio) 5. RINOSCOPIA ANTERIOR (rinoscopia posterior apenas em alguns casos)
A sequência do exame... 6. OROSCOPIA 7. LARINGOSCOPIA INDIRETA 8. PROVAS ACUMÉTRICAS (diapasão) 9. PROVAS DE EQUILIBRIO (nistagmo; Romberg; index-nariz) 10. Hipótese-diagnóstica 11. Conduta
Exame ORL
ORL examina cavidades com “iluminação” e visão binocular Aprenda a usar o Espelho Frontal
O ESPELHO FRONTAL Ajuste a abertura adequada a sua cabeça. A haste curva do espelho fica “para baixo”.
Usando o espelho frontal Feche o olho não dominante e olhe por dentro do orifício ajustando o foco ao seu objetivo; abra então o outro olho para ter visão binocular.
Usando o espelho frontal Direcione a luz refletida para o seu objetivo. Mantenha a visão binocular para ter controle de profundidade.
Usando o espelho frontal Trabalhe com ambas as mãos, visão binocular e foco luminoso na cavidade examinada.
Usando o espelho frontal Examine sentado em frente ao paciente. Para examinar os ouvidos vire o paciente para um e outro lado, o examinador permanece na mesma posição.
PARTICULARIDADES Usando o OTOSCÓPIO Examinando o laringe (LARINGOSCOPIA INDIRETA) Provas acumétricas (com diapasão)
USANDO O OTOSCÓPIO Comece o exame pelo ouvido “bom”
Otoscopia Tracione a orelha para traz, para cima e para fora (melhora exposição do conduto auditivo e tímpano)
Otoscopia Gentilmente introduza a ponta do especulo no meato auditivo
Otoscopia normal OD Martelo Imagem vista no otoscópio Pars flacida CAE Diâmetros: Hor = 9,6-10,2mm Ver = 8,5-9,0mm CAE Pars tensa Triângulo luminoso Imagem vista no otoscópio Ânulo
Otite Média Aguda (OMA) Hiperemia timpânica severa
Otite Média Secretora (OMS) Martelo MT normal Bolhas de ar e secreção Ausência de triângulo luminoso
Otite Média Crônica (OMC) Perfuração timpânica
Perfuração Timpanosclerose Retração Granuloma
EXAMINANDO O LARINGE Laringoscopia indireta (com espelho de Garcia) Aqueça o espelho para não embaçar Teste a temperatura no dorso de sua mão
Laringoscopia indireta Posicione o paciente, a iluminação, e solicite para abrir a boca com a lingua para fora Anestesie com xilocaina spray o palato mole e úvula
Laringoscopia indireta Reflete a luz com o espelho frontal na cavidade oral
Laringoscopia indireta Tracione gentilmente a ponta da língua com uma gaze (para não escorregar)
Laringoscopia indireta Introduza o espelho de laringe cuidadosamente (evite reflexo de vômito) A iluminação refletida no espelho permite a visualização indireta do laringe
Laringoscopia indireta A imagem do laringe é refletida no espelho no orofaringe; a técnica permite uma visão indireta das pregas vocais.
Pregas vocais normais em repouso Videolaringoscopia FONAÇÃO “i” Pregas vocais normais em repouso
Laringite crônica Diagnóstico diferencial LARINGOSCOPIA INDIRETA ou VIDEOLARINGOSCOPIA NÓDULOS PARALISIA
Laringite crônica Diagnóstico diferencial LARINGOSCOPIA INDIRETA ou VIDEOLARINGOSCOPIA CISTO INTRACORDAL GRANULOMA
Laringite crônica Diagnóstico diferencial LARINGOSCOPIA INDIRETA ou VIDEOLARINGOSCOPIA PÓLIPO EDEMA DE REINKE
Laringite crônica Diagnóstico diferencial LARINGOSCOPIA INDIRETA ou VIDEOLARINGOSCOPIA NEOPLASIAS Rouquidão permanente sem períodos de normalização !
SEQUÊNCIA DO ATENDIMENTO ORL 1. Anamnese ORL 2. Inspeção 3. Palpação: Seios paranasais, mastóide, e linfonódios cervicais 4. OTOSCOPIA (com espelho e otoscópio) 5. RINOSCOPIA ANTERIOR (rinoscopia posterior apenas em alguns casos)
A sequência do exame... 6. OROSCOPIA 7. LARINGOSCOPIA INDIRETA 8. PROVAS ACUMÉTRICAS (diapasão) 9. PROVAS DE EQUILIBRIO (nistagmo; Romberg; index-nariz) 10. Hipótese-diagnóstica 11. Conduta
AUDIOLOGIA Provas com diapasões (muito básico ...)
CO CA Audição Hipoacusia de condução Hipoacusia sensorineural Condução óssea CA Condução aérea Hipoacusia de condução Hipoacusia sensorineural
TESTES COM DIAPASÕES Teste de Rinne (1855) Teste de Weber (1834) Teste de Schwabach (1885)
Bata o diapasão Em uma proeminência óssea Batida uniforme e de mesma intensidade
Teste de Rinne Propósito Comparar CA e CO Técnica Bata o diapasão. Coloque o diapasão alternativamente na mastóide e junto ao conduto auditivo.
Teste de Rinne Normal Rinne positivo – som mais alto no CAE (CA > CO) Anormal Rinne negativo – som mais alto na mastóide (CA < CO)
Teste de Rinne Rinne Negativo Verdadeiro Hipoacusia de Condução (CO > CA) Rinne Negativo Falso - Hipoacusia sensorineural severa no lado testado com audição normal no outro ouvido (o som é escutado pelo ouvido bom contralateral)
Teste de Weber Propósito Diferenciar entre hipoacusia unilateral condutiva x sensorineural Técnica Bata o diapasão Coloque na linha média da cabeça Pergunte para que lado escuta o som
Teste de Weber Normal – som percebido na linha média ou ambos ouvidos (= mesma audição bilateral) Anormal – som é mais alto em um lado Hipoacusia condutiva: som mais alto no lado afetado Hipoacusia sensorineural: som mais alto no ouvido com melhor audição
Teste de Schwabach Diapasão na mastóide Mede-se o tempo em que é ouvido em um e outro ouvido (segundos) Compara a CO (condução óssea) entre os dois ouvidos
Condução aérea (CA) AUDIOMETRIA TONAL Condução óssea (CO)
AUDIOMETRIA TONAL Limiar audiométrico por frequência CA (cond aérea) CO (cond óssea)
Chame seu paciente para o box e faça um bom atendimento ! Após, retorne para orientações. Não esqueça de preencher a ficha de atendimento (incluindo CID).