POLUIÇÃO
DEFINIÇÃO Introdução de substâncias no ambiente que geralmente não são encontradas, ou que existem em pequenas quantidades. POLUENTE Detrito introduzido num ecossistema não adaptado a ele, ou que não o suporta nas quantidades em que é feito. Poluentes qualitativos: radiação, plásticos Poluentes quantitativos: CO2, esgotos
RADIOATIVIDADE Invisível, inodora, insípida e inaudível Não biodegradável Liberação na atmosfera Chuvas radioativas – contaminação do solo e de mananciais hídricos Lixo radioativo – armazenado em recipientes metálicos, protegidos por uma caixa de concreto
Os danos da radiação sobre os organismos e no ambiente depende: Da energia da radiação Do tempo de exposição Da dose absorvida Da parte do corpo atingida Da sensibilidade do organismo
Os principais efeitos da radiações nos seres vivos manifestam-se nos níveis: Somático: cuja expressão máxima é a morte. Genético: responsável pelo aumento das mutações, podendo gerar deficiências no indivíduo, ou mesmo aberrações nas gerações futuras Intra-uterino: morte ou deformação de fetos e embriões
Principais acidentes radioativos Chernobyl (1986): liberação de uma nuvem radioativa 400 vezes maior que a bomba de Hiroshima. Entre os elementos radioativos, foram liberados Iodo 129 e Iodo 131, os quais provocam câncer na tireóide
Dispersão da radioatividade
Vítimas de Chernobyl
Goiânia(1987): abertura de recipientes que foram encontrados no lixo, contendo Césio 137.
Fukushima (2011): explosão de reatores nucleares, decorrentes do terremoto e do tsunami que afetaram o Japão, liberando vários elementos radioativos, entre eles Iodo 131 e Césio 137.
GÁS CARBÔNICO (CO2) Liberado em excesso na atmosfera a partir da queima de combustíveis fósseis, e queimadas nas florestas A principal consequência da emissão de CO2 é o aumento do efeito estufa. Outros gases também contribuem para o aumento do efeito estufa: metano, óxido nitroso, vapor de água, CFC.
Consequências do efeito estufa: Aumento da temperatura global Alterações climáticas Degelo das calotas polares Inundação de áreas litorâneas Extinção de espécies Aumento da incidência de doenças tropicais
MONÓXIDO DE CARBONO (CO) Liberado na atmosfera a partir da queima incompleta de combustíveis fósseis. Absorvido pelo sangue, forma um composto estável com a hemoglobina (carboxiemoglobina), o que prejudica o transporte de oxigênio (asfixia).
CHUVA ÁCIDA Reação de óxidos de enxofre e óxidos de nitrogênio, liberados na atmosfera (atividade industrial e queima de combustíveis fósseis), com a água formando ácidos fortes. Contaminação de rios, lagos e solo; Danificação de raízes; Indisponibilização de nutrientes do solo; Queimaduras nas folhas das plantas Destruição de monumentos arquitetônicos
INVERSÃO TÉRMICA Em condições normais, a camada de ar próxima à superfície, torna-se mais quente (menos densa), facilitando a dispersão de poluentes. Na inversão térmica ocorre interposição da camada de ar quente com uma camada de ar frio, dificultando a dispersão dos poluentes
CLOROFLUORCARBONOS (CFC) Gases utilizados nos sistemas de refrigeração de geladeiras e ar-condicionado, em aerosóis e em indústrias de espuma plástica (isopor). Liberados na atmosfera destroem a camada de ozônio (filtro natural das radiações nocivas do sol).
Camada de ozônio
Formação do ozônio (O3)
Ação do CFC A radiação UV quebra o CFC, liberando átomos de cloro que reagem com o O3 formando óxido de cloro e oxigênio molecular Cl + O3 ClO + O2 O óxido de cloro reage com o oxigênio atômico formando oxigênio molecular e libera o átomo de cloro que pode reagir com outra molécula de ozônio. ClO + O Cl + O2
Efeitos da destruição da camada de ozônio Aumento das taxas de mutações (plantas e animais) Cegueira em insetos polinizadores Destruição do fitoplâncton Queimaduras na pele Aumento na incidência de câncer Fragilização do sistema imunológico Alteração da distribuição térmica e circulação de ar
SMOG FOTOQUÍMICO Formado a partir da reação de resíduos (industriais e de combustíveis fósseis) com outras substâncias na atmosfera, formando compostos tóxicos por ação da luz. Ozônio – fibrose pulmonar Óxidos de nitrogênio – danos nos sistema imunológico Dióxidos de enxofre – bronquite asmática Efeito visível: camada roxa acinzentada na atmosfera
Smog fotoquímico
EUTROFIZAÇÃO DAS ÁGUAS Grande proliferação de algas e plantas em ambientes aquáticos devido a maior disponibilidade de nutrientes minerais (natural ou pela liberação de esgotos e fertilizantes químicos). A morte das algas aumenta a decomposição (consumo de O2 por bactérias aeróbicas) e libera mais nutrientes minerais, aumentando a proliferação de mais algas, que se acumulam na superfície da água, bloqueando a entrada de luz.
As algas dos extratos inferiores não recebem luz e acabam morrendo, aumentando a decomposição e diminuindo ainda mais os níveis de O2, o que promove a morte de outros organismos (ex: peixes) Quando os níveis de O2 tornam-se muito baixos, a decomposição passa a ser realizada por bactérias anaeróbicas (mau cheiro) Demanda bioquímica de oxigênio (DBO): medida de consumo de oxigênio de microrganismos aeróbicos para realizarem decomposição.
MARÉ VERMELHA Proliferação de algas pirrófitas (dinoflagelados ou dinófitas) – disponibilidade de nitratos e fosfatos Produção e liberação de toxinas letais no meio Mortalidade de peixes, moluscos, crustáceos, podendo afetar outros animais que se alimentam de outros animais contaminados
MARÉ NEGRA (derramamento de petróleo) Dificulta a penetração de luz no ambiente aquático afetando a fotossíntese. A morte do fitoplâncton compromete a base da cadeia alimentar e reduz o nível de O2 Impregnação das brânquias de peixes e outros animais (dificultando trocas gasosas) Impregnação nas penas de aves aquáticas (dificuldade para flutuabilidade e regulação térmica).
MAGNIFICAÇÃO TRÓFICA (efeito cumulativo) Compostos não biodegradáveis que se acumulam ao longo da cadeia alimentar. DDT (inseticida organoclorado) Metais pesados (mercúrio, chumbo)