ECORREGIÃO XINGU-TAPAJÓS: A EVOLUÇÃO DO DESMATAMENTO

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Transcrição da apresentação:

ECORREGIÃO XINGU-TAPAJÓS: A EVOLUÇÃO DO DESMATAMENTO NO MUNICÍPIO DE ALTA FLORESTA, MT (1970-2007) Silvia Machado de Castro BIC CNPq, Geografia/UFRJ Zuleica Carmen Castilhos Orientadora, Farmacêutica, D.Sc. Silvia Gonçalves Egler Co-Orientadora, Bióloga, M.Sc. 4 de Julho de 2008

INTRODUÇÃO ECORREGIÃO: É uma unidade relativamente grande de terra ou água contendo um conjunto distinto de comunidades naturais que compartilham grande parte de suas espécies, dinâmicas e condições ambientais (WWF-Brasil, 2007). TERRITÓRIO: espaço definido e delimitado por e a partir de relações de poder; [é] essencialmente um instrumento de exercício de poder (SOUZA, 2000). MUNICÍPIO: recorte federativo onde podem ser identificadas as condições melhores ou piores para o desenvolvimento do capital social do país, bem como as relações de poder e de interesses na escala social e política (CASTRO, 2003).

OBJETIVO Apresentar a evolução do desmatamento em Alta Floresta na escala temporal de 1970 a 2007, a partir da análise de três de seus principais fatores: a extração de madeira, o avanço da fronteira agropecuária e a atividade garimpeira do ouro.

Alta Floresta na Ecorregião Xingu-Tapajós

CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA ALTA FLORESTA O Distrito foi criado em 1977 e o Município em 1979. Localização: extremo norte do estado de Mato Grosso, ocupando uma área de 9.310,00 km2. População atual: 46.982 habitantes, sendo 37.287 urbana e 9.695 rural. O IDH do município é de 0,779, acima do IDH médio do estado, que é de 0,730 e do Brasil, 0,766. Figura: Município de Alta Floresta. Fonte: SOUZA, 2006

Arco do Desflorestamento Área de Consolidação e Recuperação Arco do Desmatamento Arco do Desflorestamento Área de Consolidação e Recuperação Arco do Desenvolvimento Sustentável Arco de Transição entre os Bioma Amazônia e Cerrado Arco do Desmatamento Arco do Desflorestamento Área de Consolidação e Recuperação Arco do Desenvolvimento Sustentável Arco de Transição entre os Biomas Amazônia e Cerrado Figura: Arco do Desflorestamento.http://nationalgeographic.abril.com.br/ng//swf/mapa_amazonia/zoomer.swf, 20.05.08

METODOLOGIA Primeiramente, foram considerados como fatores de pressão sobre os recursos naturais as atividades econômicas de extração de madeira, agropecuária e garimpeira de ouro; Posteriormente, foi analisada a possível relação com a evolução do desmatamento em Alta Floresta, apresentados a partir de dados econômicos, seguida da representação da evolução do desmatamento no município através de fotos e imagens de satélite.

Ocupação e evolução econômica de Alta Floresta Figura : Vista Panorâmica de Alta Floresta, 2005 Fonte: FLORESTA COLOR, 2005; SOUZA, 2006 BREVE HISTÓRICO Ocupação e evolução econômica de Alta Floresta 1973 1974 1981 1985 Figura: Abertura da floresta e urbanização de Alta Floresta, 1973, 1974, 1981 e 1985. INDECO, 2008.

BREVE HISTÓRICO Microrregião de Alta Floresta Fluxograma: Evolução territorial da região a partir do Município de Cuiabá Fonte: FORUM-DS-POLO ALTA FLORESTA, 2002 (86) (88) (91) (94) BREVE HISTÓRICO Microrregião de Alta Floresta Figura: Microrregião de Alta Floresta. Fonte: www.nepo.unicamp.br Figura: Macrorregião de Alta Floresta. Fonte: FORUM-DS-POLO ALTA FLORESTA, 2002 Região 01 – Macrorregião de Alta Floresta

RESULTADOS E DISCUSSÃO EXTRAÇÃO DE MADEIRA x POPULAÇÃO PRINCIPAIS IMPACTOS Gráfico: Extração de Madeira - Toras e Lenha.. Fonte: PORTAL MUNICIPAL/CNM, 2008 Pop Madeira Figuras: Desmatamento e extração de madeira. Fonte : FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE, MT, 2002

RESULTADOS E DISCUSSÃO AGRICULTURA PRINCIPAIS IMPACTOS Figura: Cultura temporária do arroz Fonte: www.agroamazonia.com.br, 23.06.08 Gráfico: Produção de grãos. Fonte: PORTAL MUNICIPAL, 2008

RESULTADOS E DISCUSSÃO PECUÁRIA PRINCIPAIS IMPACTOS Gráfico: Efetivo bovino de 1980-2004 Fonte: IBGE/SOUZA, 2006 Figura : Pecuária extensiva. Fonte: www.inpa.agov.br, 26.06.08

RESULTADOS E DISCUSSÃO Produção média anual nas décadas de ATIVIDADE GARIMPEIRA DO OURO PRINCIPAIS IMPACTOS Produção média anual nas décadas de 1980 e 1990 em Alta Floresta: 1.300 kg de ouro (Fonte: CPRM/MME, 2005) Figura: Garimpeiros. Fonte: www.agroamazonia.com.br Gráfico: Produção de ouro em MT (1985-1996). Fonte: CETEM/CNPq, 1997. Produção atual de MT é estimada em 14 mil kg/ano, dividida em 5 pólos mineradores. (Fonte: LARANJA, 2008)

RESULTADOS E DISCUSSÃO POPULAÇÃO Movimentos Migratórios Emancipação de municípios Gráfico: População de Alta Floresta de 1980-2005. Fonte: IBGE/SOUZA, 2006. 46.982

DESMATAMENTO EM ALTA FLORESTA: 1970 A 2004 Figuras : Imagens de satélite da evolução do desmatamento em Alta Floresta (INPE/PERES, 2007)

RESULTADOS E DISCUSSÃO DESMATAMENTO Gráfico : Desmatamento no município de Alta Floresta – de até 1992 a 2005. Fonte : SEMA/MT

RESULTADOS E DISCUSSÃO Figura 6 - Mosaico LandSat 2006 (AMZ)/Grade LandSat TM/Desmatamento 2000 a 2006 S09:00:00 O54:00:00 / S12:00:00 O58:00:00 – Tem 87% do município na Cena. Fonte: http://www.dpi.inpe.br/prodesdigital/prodes.php. Acesso em 21.05.08 Desmatamento acumulado em Alta Floresta: 4.809,2 km2. Sede do município de Alta Floresta

RESULTADOS E DISCUSSÃO Ranking dos municípios para operação do IBAMA em 2006: Total: 40 Total no MT = 26 Alta Floresta : 39a. Ranking dos maiores desmatadores segundo o PRODES/DETER De agosto de 2006 a julho de 2007: Total : 36 Total no MT = 19 Alta Floresta : 26a. Figura : Municípios prioritários para operações de fiscalização do IBAMA em 2006. Fonte: IBAMA/INPE, 2007 Áreas Prioritárias para combate ao desmatamento

RESULTADOS E DISCUSSÃO POSSIBILIDADES E DESAFIOS PECUÁRIA Uso do solo de acordo com sua capacidade e suporte; Recuperação das áreas degradadas; Controle dos focos de poluição (orgânica e inorgânica); Uso de sistemas de produção em sinergia com as condições edafoclimáticas e as leis e normas ambientais. AGRICULTURA Técnicas modernas de plantio; Mínimo de insumos químicos; Biotecnologia no desenvolvimento de sementes tolerantes à solos ácidos e menor uso d’água; e Reaproveitamento das terras já desmatadas e abandonadas pela pecuária. EXTRATIVISMO MADEIREIRO Proteger legalmente áreas de relevância ecológica (UCs); Manejo florestal de baixo impacto; e Extrativismo vegetal: exploração de espécies não madeiráveis como os frutos, sementes, flora, casca, óleos, resinas, etc. GARIMPO DE OURO Evitar procedimentos que levam ao uso de mercúrio em etapas como a lavra ou o beneficiamento do minério, que não auxiliam em nada a eficiência do processo de amalgamação e agravam as questões de dispersão do metal pelas drenagens, evitando a contaminação de todo meio biótico.

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL LUGAR PRIVILEGIADO NO CENÁRIO NACIONAL. CONCLUSÃO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DESAFIO ALTA FLORESTA : LUGAR PRIVILEGIADO NO CENÁRIO NACIONAL. DESMATAMENTO : RELACIONAMENTO DIRETO COM A EXTRAÇÃO DE MADEIRA, O AVANÇO DA FRONTEIRA AGROPECUÁRIA E OS GARIMPOS DE OURO.

AGRADECIMENTOS Agradeço especialmente à minha filha Aline Machado de Castro, às orientadoras Zuleica Castilhos e Silvia Egler, ao geógrafo Ricardo Sierpe, ao Centro de Tecnologia Mineral (CETEM) e ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), pelas orientações e apoio.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BECKER, Bertha K. Revisão das Políticas de Ocupação da Amazônia: é possível identificar modelos para projetar cenários? Parcerias Estratégicas. Nº 12. Setembro 2001. CASTRO, Iná Elias de. Instituições e território. Possibilidades e limites ao exercício da cidadania no Brasil. Revista Geosul, vol. 19, pp. 16-32. 2003. CETEM – Centro de Tecnologia Mineral. Diagnóstico Preliminar dos Impactos Ambientais gerados por garimpos de ouro em Alta Floresta/MT: um estudo de caso. Luiz Henrique Farid. Rio de Janeiro: CETEM/CNPQ, 1992. CNM – Confederação Nacional de Municípios. Dados Econômicos. Alta Floresta. Disponível em: www.cnm.org.br/economia. Acessado em 13 maio 2008. IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. População do município de Alta Floresta. Disponível em: www.sidra.ibge.gov.br. Acessado em 12 maio 2008. INDECO – Integração, Desenvolvimento e Colonização. Fotos de Alta Floresta. Disponível em: www.colonizadoraindeco.com.br. Acessado em 20 maio 2008. INPE – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Mosaico LandSat 2006 (AMZ)/Grade LandSat TM/Desmatamento 2000 a 2006 S09:00:00 O54:00:00 / S12:00:00 O58:00:00 – Tem 87% do município na Cena. Disponível em: www.dpi.inpe.br/cdteca. Acessado em 20 maio 2008 MATO GROSSO, Governo de; Assembléia Legislativa do Estado de Mato Grosso; Associação Matogrossense dos Municípios; SEBRAE – Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Mato Grosso. Fórum Regional de Desenvolvimento Sustentável. Cidade Pólo-Alta Floresta. Cuiabá (MT), Março de 2002. PERES, Carlos; MICHALSKI, Fernanda; LEES, Alexander. Environmental legislation and Forest biodiversity retention in a tropical deflorestation frontier. CEEC – The Centre for Ecology, Evolution and Conservation. MPEG Symposium, 21 Nov 2007. PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Atlas de Desenvolvimento Humano. Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) dos municípios brasileiros. Disponível em: www.pnud.org.br. Acessado em 15 maio 2008. PREFEITURA MUNICIPAL DE ALTA FLORESTA. História da colonização de Alta Floresta. Disponível em: www.altafloresta.mt.gov.br. Acessado em 28 abril 2008. SOUZA, Marcelo José Lopes de. O território: sobre espaço e poder, autonomia e desenvolvimento. In: Geografia: conceitos e temas. CASTRO, Iná Elias de; GOMES, Paulo César da Costa; CORRÊA, Roberto Lobato. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000. SOUZA, Suzethe Costa. Desmatamento e Clima em Alta Floresta – Amazônia Matogrossense. Dissertação de Mestrado. Fundação Universidade Federal de Mato Grosso. Instituto de Ciências Humanas e Sociais. Cuiabá, MT. 2006.