O QUE É METAFÍSICA.

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O QUE É METAFÍSICA.
Transcrição da apresentação:

O QUE É METAFÍSICA

A saber, é o estudo do ser ou da realidade. Metafísica do grego μετα = depois de/além de/ entre/ através de Φυσις = natureza ou físico é um ramo da filosofia que estuda a essência do mundo. A saber, é o estudo do ser ou da realidade.

Pensar metafisicamente é pensar, sem arbitrariedade nem dogmatismo, nos mais básicos problemas da existência “Apenas um esforço extraordinariamente obstinado para pensar com clareza". William James

Metafísica é uma das principais obras de Aristóteles e o primeiro grande trabalho sobre a própria metafísica. Examina o que pode ser afirmado sobre qualquer coisa que existe por causa de sua existência e não por causa de alguma qualidade especial que se tenha. Também aborda os diferentes tipos de causas, forma e matéria, a existência dos objetos matemáticos e Deus. O termo surge por volta de 50 a.C., quando Andronico de Rodes (século I a.C.), ao organizar a coleção da obra de Aristóteles, dá o nome de ta metà ta physiká ao conjunto de textos que se seguiam aos da física ("metà" quer dizer além).

Na metafísica, Aristóteles definiu as quatro causas, explicada aqui em termos gerais: Causa formal - É a forma ou essência das coisas. Causa material - É a matéria de que é feita uma coisa. Causa eficiente - É a origem das coisas. Causa final - É a razão de algo existir.

O ramo central da metafísica é a ontologia, que investiga em quais categorias as coisas estão no mundo e quais as relações dessas coisas entre si.

A metafísica também tenta esclarecer as noções de como as pessoas entendem o mundo, incluindo a existência e a natureza do relacionamento entre objetos e suas propriedades, espaço, tempo, causalidade, e possibilidade.

Indagações ontológicas (metafísicas) Digo, por exemplo, “Vejo esta casa vermelha, próxima da azul”. A ontologia indaga: O que é ver, qual a essência da visão? O que é uma casa ou qual a essência da habitação? Que é vermelho ou azul ou qual é a essência da cor? Que é ver cores? O que é a cor? Pergunto, por exemplo, “Que horas são?”. A ontologia indaga: O que é o tempo? Qual a essência da temporalidade? Pedro fala: “A cidade já está perto”. A ontologia indaga: O que é o espaço? Qualé a essência da espacialidade? Que é perto e longe? Que é distância? Antônio diz a Paulo: “Aquelas duas árvores são idênticas, mas a terceira é diferente”. A ontologia indaga: O que é identidade? E a diferença? O que é “duas” e “terceira”? Ou seja, o que é o número?

Indagações ontológicas (metafísicas) Ana me diz: “Ouvi uma música belíssima, não essa coisa feia que você está escutando”. A ontologia indaga: O que é a beleza e a feiúra? Existem o belo em si e o feio em si, ou beleza e feiúra são avaliações e valores que atribuímos às coisas? O que é um valor? Cecília conta a Joana: “Pedro realizou um ato generoso, protegendo a criança, mas Eugênia foi egoísta ao não ajudá-lo”. A ontologia indaga: O que é a generosidade ou o egoísmo? Existem em si e por si mesmos ou são avaliações que fazemos das ações humanas? O que é uma virtude? O que é um vício? O que é um valor?

Como se observa, a ontologia investiga a essência ou sentido do ente físico ou natural, do ente psíquico, lógico, matemático, estético, ético, temporal, espacial, etc. Investiga as diferenças e as relações entre eles, seu modo próprio de existir, sua origem, sua finalidade. O que é o mundo? O que é o eu ou a consciência? O que é o corpo? O que é o outro? O que é o espaço-tempo? O que é a linguagem? O que é o trabalho? A religião? A arte? A sociedade? A história? A morte? O infinito? Eis as questões da ontologia. Recupera-se, assim, a velha questão filosófica: “O que é isto que é?”, mas acrescida de nova questão: “Para quem é isto que é?”

Transforme os trechos abaixo em indagações ontológicas. Marcelo viu que Camila não estava animada para assistir àquele filme tão interessante. Carlos separou as melhores roupas que tinha e doou para o asilo que ficava perto de sua casa. Daniela comprou um carro muito lindo pois o seu já estava velho. A 3ª série do Colégio Presbiteriano foi ao Museu e verificou que as obras de arte expostas ali não eram tão belas quanto às obras de arte expostas no MAM- SP. Carolina foi à igreja pois era uma devota fiel.