1 Assessoria Econômica da FEDERASUL Erros nos resultados da PNAD 2013.

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1 Assessoria Econômica da FEDERASUL Erros nos resultados da PNAD 2013

2 Os erros ocorreram no processo de expansão da amostra da PNAD 2013, que superestimou a população das regiões metropolitanas do país, provocando alterações nos resultados de sete estados, entre eles o RS; Erros foram apontados por uma economista da MCM consultores; Resultado de (i) pressa; (ii) falta de recursos para supervisão dos dados; (iii) incompetência?! Erros nos resultados da PNAD 2013

3 Causas? –No início deste mês veio ainda a notícia de que a verba de pesquisa do instituto para 2015 havia sido cortada para R$ 204 milhões, menos de um terço do valor inicial previsto, que era de R$ 766 milhões; –Em 2006, o IBGE tinha um quadro efetivo de 7,6 mil funcionários e começou este ano com apenas 5,9 mil, enquanto os temporários aumentaram no mesmo período, de 1,9 mil para 4,4 mil; –A carreira no instituto não tem o mesmo incentivo que em outras instituições. O salário inicial do IBGE no início deste ano era 30% menor do que no Ipea, por exemplo.

4 O índice de Gini, por exemplo, estava em 0,496 em 2012 e, em 2013, teria se elevado para 0,498, indicando aumento da desigualdade social. O resultado modificado mostra um índice de 0,495, uma queda da desigualdade; O aumento do rendimento do trabalho em 2013 não foi 5,7% e sim 3,8%. Já o rendimento médio do trabalho de 2013 não foi de R$ e sim R$ Erros nos resultados da PNAD 2013

5 Variação do índice de Gini* Fonte: IBGE. *:Mede a distribuição de renda da população.

6 Um trabalho recente dos economistas Marcelo Medeiros, Pedro de Souza e Fábio de Castro, da Universidade de Brasília (UnB), aponta que a desigualdade de renda brasileira não teria se reduzido desde 2006; os economistas mediram o grau de concentração de renda a partir dos dados declarados no Imposto de Renda (IR), que captam todas as remunerações recebidas ao longo do ano –com foco no topo da pirâmide de renda – 0,1%, 1% e 5% mais ricos. Queda da desigualdade contestada

7 Parcela da renda total apropriada pelos 1% e 5% mais ricos PNAD, IBGE e “O topo da distribuição de renda no Brasil: primeiras estimativas com dados tributários e comparação com pesquisas domiciliares, 2006-­2012”, de Medeiros, Souza e Castro (2014).

Fonte: IBGE. *:RMPs: considera apenas 6 regiões metropolitanas brasileiras. Taxa de desemprego no Brasil (em %)*

Fonte: IBGE e Organização Internacional do Trabalho (OIT). *: percentual das pessoas em idade de trabalhar (PEA) que efetivamente estão inseridas no mercado de trabalho. Taxa de Ocupação (em %) *

10 Assessoria Econômica da FEDERASUL