DIMENSIONAMENTO rede de distribuição de água

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Transcrição da apresentação:

DIMENSIONAMENTO rede de distribuição de água Método seccionamento fictício Método Hardy-cross

HARDY-CROSS Este método aplica-se para áreas maiores de distribuição, onde o método do seccionamento fictício mostra-se limitado e a rede forma constantemente circuitos fechados (anéis). Ou seja, é um método para cálculo de redes malhadas e consiste em se concentrar as vazões a serem distribuídas nas diversas áreas cobertas pela rede, em pontos das malhas de modo a parecer que há distribuições concentradas e não ao longo do caminhamento das tubulações, como no caso do seccionamento fictício. O diâmetro mínimo das tubulações principais de redes calculadas como malhadas é de 150mm quando abastecendo zona comercial ou zona residencial com densidade superior 150hab/ha e igual a 100mm quando abastecendo demais zonas de núcleos urbanos com população de projeto superior a 5000 habitantes. Para populações inferiores a 5000 habitantes podem ser empregados diâmetros mínimos de 75 mm.

HARDY-CROSS – Sequência de cálculo Definem-se as diversas micro-áreas a serem atendidas pelas malhas, calculam-se as vazões a serem distribuídas em cada uma delas e concentra-se cada vazão em pontos estratégicos (nós) de cada malha, distando, no máximo, 600m entre dois nós consecutivos; cada circuito fechado resultante é denominado de anel; Escolhe-se criteriosamente a posição do ponto morto (ponto onde só há afluência de água para o nó seja por qual for o trecho conectado a esse nó) e admite-se, com muito bom senso, as vazões que a ele afluem; Estabelece-se para cada anel um sentido de percurso; normalmente escolhe-se o sentido positivo como o análogo ao do movimento dos ponteiros de um relógio, de modo que ao se percorrer o anel, as vazões de mesmo sentido sejam consideradas positivas e as de sentido contrário negativas;

HARDY-CROSS – Sequência de cálculo Definem-se os diâmetros de todos os trechos (mínimo de 75mm) com base nos limites de velocidade e de carga disponíveis (Ver Tabela X.1); Com o diâmetro, a vazão, o material e a extensão de cada trecho calculam-se as perdas hidráulicas hf, de cada um deles, considerando-se o mesmo sinal da vazão; Somam-se as perdas de carga calculadas para todos os trechos do anel; Calcula-se a expressão : (NOTA: não esquecer este sinal de negativo) ∆ 𝑄 𝑖 = ℎ 𝑓 𝑛 . ℎ𝑓 𝑄𝑖 onde "n" é um fator que depende da expressão que se tiver utilizando para cálculo desta perda, mais precisamente, é o expoente da incógnita da vazão, ou seja, nhazen-williams=1,85,  ndarcy = 2,0, etc. DQi  será, então, a correção de número "i" de vazão a ser efetuada (vazão e correção em litros por segundo);

HARDY-CROSS – Sequência de cálculo Tabela X.1 - Velocidades e Vazões máximas por diâmetro de tubulação Diâmetro (mm) Velocidade máx. (m/s) Vazão máx. (l/s) 50 0,60 1,17 75 0,65 2,85 100 0,69 5,45 125 0,74 9,11 150 0,79 13,98 175 0,84 20,20 200 0,89 27,90 225 0,94 37,25 250 0,99 48,36 275 1,03 61,40 300 1,08 76,50 325 1,13 93,81 350 1,18 113,47 375 1,23 135,61 400 1,28 160,40

HARDY-CROSS – Sequência de cálculo hf = 10,643 Q 1,852 × C -1,852 × D -4,87 × L Hazen-Williams Darcy

HARDY-CROSS – Sequência de cálculo Após todas as vazões terem sido corrigidas caso qualquer uma das somatórias das perdas ou a correção das vazões ou ambas tenham sido superior, em valor absoluto, a unidade (1 mca e 1 l/s, respectivamente), isto é, colocando como expressão: ∆ 𝑄 𝑖 = ℎ 𝑓 𝑛 . ℎ𝑓 𝑄𝑖 ≤±1 os passos devem ser refeitos a partir do passo cinco com a última vazão corrigida efetuando-se, então, nova interação, até que esses limites sejam atingidos; OBS: Recomenda-se que se até a terceira interação os limites não tenham sido atingidos, reestude-se o dimensionamento desde o início e caso o problema não seja de erros grosseiros, estudem-se alterações, que poderão ser, pela ordem: das vazões de chegada ao ponto morto; de diâmetros; correção do ponto morto; na posição do reservatório; nas áreas a serem abastecidas.

EXERCÍCIO