Calendário Escola EB 2,3 Dr. Nuno Simões Vila Nova de Famalicão - Braga Natália Ferraz (CFQ e FC); Helena Rego (CN); Sérgio Freitas (GEO e AP). S. Miguel-o-Anjo 8º ano – 25 alunos

O bosque seleccionado localiza-se nas vizinhanças da escola. Apresenta-se bastante alterado junto à estrada, na periferia, onde dominam os eucaliptos e onde se observavam pequenas lixeiras e vestígios de fogo posto para exercer pressão urbanística. Surpreendentemente as zonas mais interiores do bosque ainda conservam características de floresta autoctone, nomeadamente a presença de muitos exemplares de árvores do género “Quercus”. No interior do bosque também foi possível observar vestígios de coelhos e pequenos animais do solo. No estrato herbáceo, dominam os fetos (pteridófitas), que se apresentavam castanhos. O bosque é cortado por alguns caminhos de terra, que aparentemente não são utilizados. Este encontra-se protegido, ao abrigo do IIP, Dec. nº 29/90, DR 163 de 17 Julho 1990, pelo facto de possuir muitos vestígios de povoados castrenses. Este facto tem impedido o avanço da ocupação urbanística. A saída de campo suscitou muito interesse aos alunos, que mostraram sempre muito entuasiasmo durante as actividades. Os alunos foram acompanhados pelos três professores responsáveis e pela Dra Felisbela Leite e Dr. Paulo Queirós, arqueólogos da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, que partilharam os seus conhecimentos sobre o terreno e, concretamente, sobre o castro soterrado no bosque, ensinando os alunos a identificar os vestígios históricos existentes. É de referir que as lixeiras já foram limpas no âmbito do projecto “Limpar Portugal”, no dia 20 de Março. Seria interessante, dar continuidade a este projecto, tentando florestar o bosque com árvores autóctones e pôr o castro a descoberto, durante o próximo ano lectivo. Data da saída de campo: 19 de Fevereiro de 2010

 Antes da saída: preparação das actividades; formação de grupos de trabalho; Definição de tarefas por grupo de trabalho; selecção de material necessário por grupo de trabalho; normas de comportamento durante a saída de campo; localização do bosque utilizando a carta militar.; definição do trajecto a percorrer no bosque.  Durante a saída: orientação através da bússola; recolha de amostras de solo; medição da espessura do solo; observação da flora e da fauna – recolha de exemplares e de fotografias; observação dos impactos e recolha de fotografias; observação dos afloramentos rochosos e recolha de amostras de rochas.; pesquisa de vestígios de povoados castrenses e recolha de cerâmicas.  Após a saída: Estudo da fauna e da flora; observação macroscópica e microscópica e identificação dos exemplares recolhidos; organização das fotografias; Preenchimento da ficha do aluno. Acção de formação sobre investigação em arqueologia,tratamento das cerâmicas; contextualização e caracterização dos povoados castrenses; medição do pH do solo e determinação do grau de humidade; Identificação das amostras de rochas;elaboração de notícias para os jornais.  Divulgação: - Escola – Jornal “Calendas”, edição XIII de Março de 2010 (notícia com duas fotografias) - Comunidade – Jornal “Cidade Hoje” de 4 de Março 2010