Economia brasileira plano de metas – cap. 7

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Transcrição da apresentação:

Economia brasileira plano de metas – cap. 7 Profa. Daniela Scarpa Beneli

1. Planejamento estatal URSS: termos “plano” e “planejamento” Durante a Grande Depressão a participação da produção industrial soviética no total mundial aumentou de 5%, em 1929, para 18%, em 1938. 1948: Cepal – Comissão Econômica para a América Latina Deterioração das Relações de Troca 1953: Grupo Misto BNDE-Cepal Pontos de Estrangulamento: energia, transporte e alimentação

1. Planejamento estatal Tripé Empresas Estatais 1955 a 1958: I governamentais passaram de 22,7% do conjunto dos investimentos para 31,2% Capital Privado Estrangeiro IDE 1950 a 1955: US$ 65 milhões ao ano 1956 a 1961: US$ 148 milhões ao ano Capital Privado Nacional PLANO DE METAS: 1956 a 1960

Plano de Metas: instrumentos Instrumentos de ação do governo: I das empresas estatais (CSN, Eletrobrás, Petrobrás) BNDE e Banco do Brasil: crédito com juros baixos e carência PSI: política de reserva de mercado avais para a obtenção de empréstimos externos incentivos ao capital estrangeiro

1957: Furnas 1960: Brasília

Pavimentação de Estradas Criação Belém-Brasília Indústria Automobilística

Plano de Metas: Problemas Os problemas do plano estavam na questão do financiamento. emissão monetária Existe alguma aceleração inflacionária no período Do ponto de vista externo há uma deterioração do saldo em transações correntes e o crescimento da dívida externa.

Parte III Capítulo 14 Gremaud, Vasconcllos e Toneto Jr.

Parte III Capítulo 14 Gremaud, Vasconcllos e Toneto Jr.

2. Capital estrangeiro e oligopólios Movimentos de transnacionalização das EMN Máquinas e equipamentos obsoletos Oligopolização da economia brasileira Inflação Concentração de renda

3. A CONSOLIDAÇÃO DA ESTRUTURA INDUSTRIAL BRASILEIRA O Plano de Metas estimulou decisivamente o PSI: setor de bens de consumo duráveis e de bens de capital. Apesar da política extremamente liberal seguida pelo governo com relação ao capital estrangeiro, esses organismos internacionais não aprovavam os pilares do PSI: protecionismo e controle das importações. Assim, o nível dos investimentos passa a ser a variável fundamental para explicar os movimentos cíclicos da economia.