A Crise do Feudalismo.

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Transcrição da apresentação:

A Crise do Feudalismo

A decadência do feudalismo e o desenvolvimento do capitalismo Durante o século XIV, uma grave crise econômica e social atingiu a vida do homem medieval. Este processo de crise culminará definitivamente com a desagregação da sociedade feudal, marcando a fase de transição da Idade Média à Idade Moderna. A decadência do feudalismo e o desenvolvimento do capitalismo

Os fatores que desencadearam a grande crise do século XIV foram vários, dentre os quais devemos destacar aqueles que, na opinião de muitos historiadores, compõem a chamada "triologia" da crise feudal: a fome, a peste e as guerras.

Com relação à fome, é preciso ressaltar que: 1 – a estagnação das técnicas agrícolas somada ao 2 - crescimento demográfico gerou um enorme desequilíbrio entre a produção e o consumo. A falta de alimentos fez com que o solo fosse mais utilizado, comprometendo ainda mais sua produtividade e agravando a escassez de alimentos. Ou seja, em virtude do uso constante, a terra perde sua qualidade, causando o empobrecimento cada vez maior da atividade agrícola.

OBS : As mudanças climáticas e a saturação da economia, além da má alimentação debilitou o organismo das pessoas que enfraquecidas adoeceram.

Para conseguir suprir as necessidades dos feudos, destruíam florestas inteiras para obterem lenha e para utilizarem o solo no plantio de lavouras, já que necessitavam aumentar a quantidade produzida por causa do aumento populacional que não parava.

A esse quadro de saturação da economia agrícola, alguns historiadores acrescem fatores de natureza geográfica para apontar as razões que desencadearam a grande fome do século XIV. Acredita-se que, nesse período, houve uma repentina mudança no clima europeu, que o tornou mais úmido e frio, dificultando o trabalho e a produção agrícola.

OUTROS FATORES: Más condições de armazenagem que provocavam perdas consideráveis, por apodrecimento do trigo, por extensão de diversas doenças que o tornavam impróprio ao consumo. Hábitos alimentares demasiado uniformes (o milho, por exemplo, ainda não era conhecido, nem tampouco a batata, que mais tarde terão um papel importante na alimentação). Uma colheita fraca bastava para ameaçar o equilíbrio entre a oferta e a procura; duas seguidas inevitavelmente provocavam a fome".

O aumento dos preços de produtos vendidos em comércios O desenvolvimento do capitalismo. O fortalecimento do poder dos reis foi fundamental para impulsionar o fim do feudalismo porque assim o poder dos senhores feudais entrava em declínio fazendo com que o sistema feudal entrasse em colapso, enfraquecido em suas bases

Os camponeses deixaram de trabalhar em terras de senhores, que mantinham os trabalhos gratuitos em determinados dias e a obtenção da produção adquirida por eles, e passaram a trabalhar em terras onde eram remunerados por seu trabalho com uma determinada moeda que lhes permitia comprar mantimentos necessários à sua subsistência em mercados, dando início a uma nova fase baseada na compra e venda que está presente na sociedade até os dias de hoje.

Estruturação do modo de produção capitalista. Transformações básicas: CARACTERÍSTICAS GERAIS DA DECADÊNCIA DO FEUDALISMO Estruturação do modo de produção capitalista. Transformações básicas: auto-suficiência para economia de mercado; novo grupo social: burguesia; formação das monarquias nacionais.

CRESCIMENTO POPULACIONAL: Fim das invasões. Maior consumo. Excedentes populacionais expulsos dos feudos. Retomada das cidades. Aumento do comércio. Aumento da criminalidade.

Aperfeiçoamento de técnicas agrícolas. Moinho hidráulico, arado de ferro... Busca de mais terras para cultivo.

Peste negra

Peste negra é a designação por que ficou conhecida, durante a Idade Média, a peste bubónica, pandemia que assolou a Europa durante o século XIV e dizimou um terço da população da época . A doença é causada pela bactéria Yersinia pestis, transmitida ao ser humano através das pulgas dos ratos-pretos (Rattus rattus) ou outros roedores.

FORMAÇÃO DAS MONARQUIAS NACIONAIS: Aliança entre reis e burgueses. Reis: redução de poderes dos nobres e da Igreja. Burguesia: unificação de impostos, moeda e sistema de pesos e medidas. Nobreza e clero: cargos e pensões concedidos pelo rei.

A monarquia francesa: Capetíngeos (987 – 1328): medidas que fortaleceram o poder real em detrimento da autoridade descentralizadora dos senhores feudais. Felipe Augusto (1180 – 1223): exército nacional, conquistas territoriais, controle de subvassalos, concessão de cartas de franquia (maior renda), criação de impostos nacionais. Luís IX (1226 – 1270): maior poder para tribunais reais, moeda nacional, engajamento no movimento cruzadista (São Luís). Filipe IV, o Belo (1285 – 1314): atritos com a Igreja, convocação dos Estados Gerais, Cativeiro de Avignon (1307 – 1377), CISMA DO OCIDENTE.

Guerra dos Cem Anos (1337 – 1453) NÃO FOI UMA GUERRA E NÃO DUROU CEM ANOS Conseqüências: Enfraquecimento da nobreza. Nacionalismo francês. Consolidação do poder real.

FRANÇA X INGLATERRA Sucessão do trono francês Filipe VI (Dinastia Valois – França) X Eduardo III (Inglaterra) Controle de Flandres (comércio de tecidos) 1ª fase – vantagem da Inglaterra Carlos V (França) – recuperação parcial francesa Disputa interna pelo poder na França: Armagnacs X Borghinhões Inglaterra + Borguinhões: controle de quase metade da França. Recuperação francesa: Joana D’Arc + Carlos VII Centralização política da França.

A França era um país curvado ao poderio inglês A França era um país curvado ao poderio inglês. Não era propriamente um país como hoje é conhecido. Constituía-se de vários feudos. Neste contexto surgiu Joana d'Arc que aos 12 anos começou a ter visões que falavam da situação do país e lhe revelaram a missão de libertar a Inglaterra.

Motivada pelas mensagens, cortou o cabelo bem curto, vestiu-se de homem e começou a fazer treinamentos militares. Foi aceita no exército francês, chegando a comandar tropas. Suas vitórias importantes e o reconhecimento que ganhou do rei Carlos VII despertaram a inveja em outros líderes militares da França. Estes começaram a conspirar e diminuíram o apoio de Joana D’arc. Em 1430, durante uma batalha em Paris, foi ferida e capturada pelos borgonheses que a venderam para os ingleses. Foi acusada de praticar feitiçaria, em função de suas visões, e condenada a morte na fogueira. Foi queimada viva na cidade de Rouen, no ano de 1431.

As monarquias Ibéricas: Guerra de Reconquista (espírito cruzadista). A monarquia inglesa: Enfraquecimento da nobreza. Guerra dos Cem Anos. Guerra das 2 Rosas (1455 – 1485): YORK X LANCASTER Henrique VII – centralização monárquica. As monarquias Ibéricas: Guerra de Reconquista (espírito cruzadista). ESP: Reis Católicos: Fernando (Aragão) e Isabel (Castela). POR: Dinastia de Borgonha – Reconquista Dinastia de Avis (1385) – Estado Nacional com aliança da burguesia.

As Jacqueries: a revolta da pobreza Colheitas ruins , escassez de alimentos, alta dos preços, fome, medo das guerras, aumento dos impostos, rigidez da fiscalização: foi este o cenário das revoltas camponesas no séc. XIV

Elas ocorreram em diferente regiões da Europa e delas se alastraram  com grande e rapidez, levando o pânico as vilas e cidades. Na França, na metade do século, toda a região próxima a Paris foi convulsionada pela revolta dos camponeses e aldeões -- chamados de jacques -- contra os nobres proprietários que, além de não defendê-los da devastação da guerra, ainda os sobrecarregavam com novos impostos.

Na Inglaterra, pouco mais tarde, camponeses, artesãos e pequenos comerciantes também se levantaram contra seus senhores e o poder real, denunciando a exploração que dominava os campo e as cidades. Por toda parte, a pobreza e a descrença dos mais atingidos pela guerra e pela exploração secular vinham à tona na forma de explosões sociais violentas, que só uma repressão brutal podia controlar.