Movimento monástico.

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Transcrição da apresentação:

Movimento monástico

IDEAL MONÁSTICO O modelo cristão não era mais o bispo corajoso atirado às feras numa arena romana, mas o eremita solitário no deserto do Egito desafiando o diabo. A Reforma atacou o monasticismo. Lutero dizia que eles encorajam a idéia de que há dois caminhos para Deus, o superior e o inferior.

Após a era apostólica, surgiu a idéia de alta e baixa moralidade Após a era apostólica, surgiu a idéia de alta e baixa moralidade. Isso pode ser percebido na obra O pastor de Hermas que ensinou sobre os preceitos e diretrizes para quem quer fazer mais do que um cristão comum.

A PRIMEIRA FORMATAÇÃO DO MONASTICISMO Na primeira fase, o padrão foi o eremita solitário.

Antônio (251-356), o primeiro monge, nasceu em Konam no Egito Antônio (251-356), o primeiro monge, nasceu em Konam no Egito. Aos 20 anos, motivado pelas palavras de Jesus ao jovem rico, distribuiu seus bens e passou a viver solitariamente em uma sepultura. Algumas lendas relatam as suas batalhas contra as tentações em formas invisíveis: demônios, bestas e mulheres. Antônio teve centenas de imitadores.

“Quaisquer que tenham sido as razões que levaram Constantino a adotar a fé cristã, o resultado foi um declínio do compromisso cristão. Os cristãos resolutos mortos por Dioclesiano deram lugar a uma multidão desigual de pagãos em parte convertidos. Antes os cristãos entregavam sua vida pela verdade; agora lutavam entre si para garantir os privilégios da igreja” (SHELLEY, 2004, p.133).

“O eremita, então, frequentemente se afastava, não tanto do mundo mas do mundo da igreja. Seu protesto contra uma instituição corrupta levava-o aos perigos do individualismo exacerbado” (SHELLEY, 2004, p.133).

UMA NOVA FORMATAÇÃO: A VIDA COMUNITÁRIA Enquanto a popularidade dos eremitas crescia no Egito, o monasticismo deu um importante passo quando instituiu o monastério cristão.

Pacômio, um ex-soldado, em 320, ao invés de permitir que os monges vivessem sozinhos ou em grupos ermitões, estabeleceu uma vida em comum regrada, na qual os monges comiam, trabalhavam e adoravam. Seu programa determinava horários, trabalho manual, vestimenta uniformizada e disciplina rígida. Ele recebe o nome de monasticismo cenobítico.

Benefícios: Essas modificações melhoraram a vida de eremita com seus perigos de ociosidade e excentricidade. Tornaram a vida monástica fácil para as mulheres, para quem a vida em isolamento era completamente impossível. Colocaram o monasticismo no parâmetro da moderação, pois a vida comunitária era fundamental: “para salvar almas deve-se mantê-las juntas”.

A partir do Egito, o movimento ascético espalhou-se pela Síria, Ásia Menor e depois pelo oeste da Europa.

“O propósito da imitação de Cristo era existir apenas para Deus e viver da força de sua graça. Para atingir seus objetivos, os monges faziam três votos: pobreza, castidade e obediência” (SHELLEY, 2004, p.135).

Nos séculos V e VI, praticamente todo líder de igreja ou era monge ou encontrava-se intimamente relacionado ao monasticismo. A célula monástica tornou-se um gabinete de estudo e os monges tornaram-se estudiosos.

Jerônimo (340-420) O pioneiro na erudição monástica foi Jerônimo, que começou sua carreira como um eremita no deserto da Síria, mas descobriu que poderia exorcizar suas tentações sexuais ocupando sua mente com uma rígida disciplina intelectual.

A pedido do papa Damásio (bispo de Roma), Jerônimo traduziu a Bíblia “VULGATA”, a tradução em latim dos originais da Bíblia. Ele começou em 382 d.C. e a concluiu em 405 d.C.

O bispo Ambrósio de Milão e Agostinho foram fortes defensores do monasticismo.

Agostinho (354-430) Nasceu em Tagaste, hoje Argélia. Filho de Mônica. É conhecido como o “doutor da graça”. Ninguém foi maior que ele antes da Reforma. Ele explanou a questão do pecado e da graça. Combateu Pelágio. Escreveu Confissões, Cidade de Deus, A Trindade, Espírito e a Letra.

O GÊNIO DO OCIDENTE Benedito de Núrsia. Já no início de sua educação adotou a mais extrema forma de ascetismo vivendo numa caverna. Passou lá três anos estudando as Escrituras em severa abnegação, até que os monges de um monastério vizinho escolheram-no como seu abade (529 d.C.).

“Benedito não era um intelectual, mas tinha o talento romano para a administração, a convicção de que o monasticismo é a vida cristã ideal, e um profundo conhecimento das pessoas” (Williston Walker, apud SHELLEY, p.136).

“Ele reconhecia que o monasticismo tinha seus perigos “Ele reconhecia que o monasticismo tinha seus perigos. Muitos monges viviam de maneira indigna. ‘Alguns não passavam de vagabundos’. Esse mal, dizia ele, era resultante da falta de disciplina. Benedito tornou a disciplina fundamental, mas percebeu que ela não deve ser um jugo pesado demais para o homem comum. Foi essa admirável ‘combinação de restrições com um certo grau de liberdade’ que distinguiu as Regras beneditinas” (SHELLEY, p.137).

Antes de entrar para a vida monástica, havia um período de teste antes de fazer os votos. Cada monge dedicava absoluta obediência aos comandos dos abades. Cada ministério deveria estar equipado para suprir todas as necessidades da vida. Os cultos ocupavam grande parte da vida monástica. Cada monastério possuía uma biblioteca. Os monges copiavam e liam as mais importantes obras da literatura da Antigüidade latina.

PARA REFLETIR Houve incoerências: Enquanto os monges faziam voto de pobreza, os monastérios tornavam-se mais ricos devido a presentes, principalmente terras. A disciplina tornava-se frouxa, e o rigor original diminuía. Partindo de uma visão não-bíblica, entrar para o mosteiro significava separar-se do mundo, renunciar a vida social, o casamento, etc. Não podemos, porém, ignorar o seu serviço.