Fórum Permanente de Energia&Ambiente

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Transcrição da apresentação:

Fórum Permanente de Energia&Ambiente Decretos 48.523/04 e 47.397/02 A Visão da Indústria Luís Tadeu Furlan, Ph.D. Coordenador de Meio Ambiente da Refinaria de Paulínia Jorge Antonio Mercanti Consultor de Meio Ambiente da Refinaria de Paulínia UNICAMP, 08 de Março de 2005

Empreendimentos para a redução de NOx. Falando da Replan: Empreendimentos para a redução de NOx. DOIS INCINERADORES DE GÁS AMONIACAL R$ 19.500.000,00 QUEIMADORES “Low NOx” R$ 2.000.000,00

Instalação de Dois Incineradores de Gases Amoniacais O gás amoniacal originário das Unidades de Retificação de Águas Ácidas era queimado nas tochas, fornos e caldeiras. Os Incineradores convertem os gases amoniacais em nitrogênio e evita a emissão de NOx. Investimento: R$ 19.500.000,00

Queimadores “Low NOx” Investimento: R$ 2.000.000,00 Foram substituídos os queimadores convencionais por queimadores de baixa emissão de NOx nas unidades de Coque I, Coque II e HDT II. Investimento: R$ 2.000.000,00

Empreendimentos para a redução de VOC’s Instalação do flotador para a ETDI R$ 4.250.000,00 Adaptação de tanques de petróleo para recebimento do efluente das dessalgadoras e posterior tratamento na ETDI R$ 3.200.000,00 Instalação de ejetores nos reatores biológicos da ETDI R$ 1.743.000,00

Instalação do flotador para a ETDI Utilizando a tecnologia de “Ar Dissolvido” o flotador reduz o teor de óleos&graxas e sólidos suspensos totais no efluente a ser tratado, além de melhorar sua aeração. Investimento: R$ 4.250.000,00

ADAPTAÇÃO DE TANQUES DE PETRÓLEO PARA RECEBIMENTO DO EFLUENTE DAS DESSALGADORAS E POSTERIOR TRATAMENTO Dois tanques de petróleo foram adaptados para o recebimento do efluente das dessalgadoras (salmoura) evitando envio direto para ETDI. Essa operação além de possibilitar a estabilização da vazão, reduz o teor de óleo do efluente a ser tratado. Investimento: R$ 3.200.000,00

DESATIVAÇÃO DA BACIA DE ÁGUAS OLEOSAS - BAO A adaptação dos tanques de petróleo, permitiu a desativação da Bacia de Águas Oleosas que passou a ser utilizada para armazenamento temporário do excesso de água de chuva. Essa ação resultou em benefícios significativos para a qualidade do ar, pois a Bacia de Águas Oleosas representava, na REPLAN, 90% das fontes de emissão de hidrocarbonetos para a atmosfera.

INSTALAÇÃO DE EJETORES NAS BACIAS DA ETDI Fornece oxigênio necessário para o tratamento biológico sem a emanação de odores, normalmente causada pelos aeradores de superfície. Esses equipamentos utilizam a tecnologia de bolhas finas e foram fabricados na Alemanha. Investimento: R$ 1.743.000,00

Empreendimentos para a redução de SOx Unidade de Recuperação de Enxofre e Tail-Gas Investimento: R$ 89.000.000,00 Implantação da Unidade de Esgotamento de Águas Ácidas – U-683B Investimento: R$ 131.600.000,00

Unidade de Recuperação de Enxofre e “Tail-Gas” Foi construída uma nova unidade de recuperação de enxofre utilizando uma tecnologia inovadora de minimização de SOx (UTGR) que aumenta eficiência de recuperação enxofre de 95 para 99,5%. Investimento: R$ 89.000.000,00

Implantação da Unidade de Águas Ácidas – U-683B A Unidade de Esgotamento de Águas Ácidas (U 683B) possibilitou maior recuperação de enxofre pelas URE’s, reduzindo a emissão de SOx e o envio de gás amoniacal para os incineradores apropriados, reduzindo a emissão de NOx. Investimento: R$ 131.600.000,00

Empreendimentos para a redução de Material Particulado Instalação do Terceiro Estágio de Ciclones na U-220A Investimento: R$ 11.500.000,00

Instalação do Terceiro Estágio de Ciclones na U-220A CETESB exigiu emissão de materiais particulados de no máximo 37,33 kg/h. Amostragens realizadas após instalação detectaram emissão entre 28 e 33 kg/h. Investimento: R$ 11.500.000,00

Conclusões e Questionamentos Investimento total realizado pela Replan, nos últimos 6 anos, para a melhoria da qualidade do ar: R$ 262.793.000,00. Será garantido o direito de contabilizar esses resultados como forma de incentivar os empreendedores que investem em qualidade ambiental? Muitas das novas unidades instaladas na Replan foram para atender às especificações dos combustíveis de forma a garantir uma melhor qualidade do ar nas grandes cidades. Qual o tratamento que será dado às empresas que agiram proativamente e que já dispõem da “Melhor Tecnologia Prática Disponível”? Nem sempre os poluentes saturados ou em vias de saturação de uma cidade foram originados naquela cidade e nem em uma distância de 30 km. Exemplo: ozônio

Conclusões e Questionamentos Qual a lógica para a renovação das licenças a cada 2 anos, em empreendimentos complexos? Deve-se considerar o tempo de eficiência de avaliação do projeto/processo, bem como, que o controle dessas fontes no Estado de São Paulo é feito de forma rotineira. O órgão ambiental não consegue realizar o acompanhamento das emissões de fontes complexas em um período tão curto de tempo, 2 (dois) anos. Decreto: “Considera-se como sub-região de gerenciamento da qualidade do ar para os poluentes secundários, toda a área que diste 30 km de qualquer estação que gere dados validados pela CETESB”. Por quê 30 km? De onde saiu esse número?

Conclusões e Questionamentos Decreto: “No caso de estação não operada pela CETESB, sua validação implicará a verificação da adequabilidade do local em que ela estiver instalada, dos procedimentos operacionais e da manutenção dos equipamentos utilizados”. E as estações operadas pela CETESB? Seria interessante constar no Decreto que para essas estações serão repassados os certificados de calibração dos equipamentos por institutos credenciados.

MENSAGEM

OBRIGADO Luís Tadeu Furlan, Ph.D. E-mail: furlan@petrobras.com.br Telefone: (19) 3874-6412 Jorge Antonio Mercanti E-mail: jorgemercanti@petrobras.com.br Telefone: (19) 3874-6535