PROCEDIMENTOS PARA CONCRETAGEM

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
MANUAL PRÁTICO DE CONSTRUÇÃO COM PAREDES DE PNEUS
Advertisements

Medidas de Carga e Deformação
CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO
Metais Não Estruturais
Noções sobre o sistema de abastecimento de água residencial
PLANEJAMENTO, LANÇAMENTO E CURA DA CONCRETAGEM
Concreto de cimento Portland
ARGAMASSAS Argamassas são materiais de construção, com propriedades de aderência e endurecimento obtidos a partir da mistura homogênea de um ou mais aglomerantes,
Escoramentos e Formas metálicos Tecnologia e Aplicação
Steel Frame – Solução Usiminas para construção civil.
PRODUÇÃO DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO PRÉ-MOLDADO
ADENSAMENTO Determinante para a qualidade e produtividade das peças,
Aspectos Construtivos das Lagoas de Estabilização
Universidade Federal da Bahia – UFBA
Universidade Federal da Bahia – UFBA IAD176 - Desenho Técnico
Split System  O conceito básico desta alternativa é a individualização da utilização do sistema de ar condicionado aliado ao menor custo de instalação.
REESCORAMENTO Engº JOSÉ LUIZ ARY Engº WILLIAN RODRIGUES.
Colunas Montantes.
Materiais cerâmicos Blocos
Tecnologia de origem Canadense, com fábrica instalada em Portugal.
Método de Referência par Determinação de Material Particulado
OPERAÇÃO E CONSTRUÇÃO DE CARNEIRO HIDRÁULICO ALTERNATIVO
LINHAS ELÉTRICAS CONDUTORES ELÉTRICOS.
Instalações Hidráulicas
Jardim vertical Canguru
Sistemas contra Incêndio
Armazenagem do Café Processamento do Café com Higiene Avançar
FÔRMAS EXECUÇÃO DO SERVIÇO
ALVENARIAS ESTRUTURAL
Instalações Hidráulicas – Água fria
ALVENARIA ESTRUTURAL EM BLOCOS CERÂMICOS
Vasos Sanitários de Caixa Acoplada
INSTALAÇÕES COLECTIVAS E ENTRADAS
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS Prof. Jorge Marques
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS Prof. Jorge Marques
Sistemas Estruturais II
Materiais da Construção
ESTRUTURAS MISTAS: AÇO - CONCRETO
CRITÉRIOS 2.0 Definindo os critérios para o tipo de obra escolhido
Condensadores resfriados a ar
Aços na Construção Civil
Novas possibilidades quebrando velhos paradigmas...
ARGAMASSA INDUSTRIALIZADA
PROGRAMA DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA
CONSTRUÇÃO DE EDIFICIOS I
Procedimento para Ensaios em laboratorio do “Sistema RKL Eco4Land”
Ana Paula Villwock Devair Rosin Marina Scarsi Micheli Pegoraro
ANDAIMES PLATAFORMAS DE TRABALHO
TEMAS DE PLANEJAMENTO, TÉCNICAS CONSTRUÇÃO CIVIL
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS Prof. Jorge Marques
Aquecedor Solar de baixo custo combinado com isolamento geotérmico
A INTEGRAÇÃO DO SESMT COM A ENGENHARIA CIVIL NA ADEQUAÇÃO DAS INSTALAÇÕES VISANDO REALIZAÇÃO DE ATIVIDADES DE CONSERVAÇÃO E LIMPEZA EXECUTADAS EM DIFERENÇA.
CONCRETO E FORMAS Profa Lia L. Pimentel.
UNDB – ENGENHARIA CIVIL
CONSTRUÇÃO DE EDIFICIOS I
Impermeabilização como Forma de Proteção das Estruturas
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ - CEAP
Materiais de Construção I Concreto de Cimento Portland Aula II
Luís Fernando Prates carrion
Alvenaria Estrutural Execução das Paredes Portantes:
ELEMENTOS ESTRUTURAIS
CONSTRUÇÃO DE EDIFICIOS I
PRÁTICAS DE ENGENHARIA CIVIL I 1.Concreto Armado – Domínios de Deformação 2. Concreto Armado – Flambagem 3.Concreto Armado – Flexão / Cizalhamento 4. Concreto.
ETAPAS DE OBRA DE EDIFICAÇÃO
IMPACTO AMBIENTAL CONCRETO PVC
Elevadores para a Construção Civil
(Projeto residencial)
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E SANITÁRIAS
CLASSIFICAÇÃO DAS PONTES
Prof. Leonidas Cayo Mamani Gilapa
Transcrição da apresentação:

PROCEDIMENTOS PARA CONCRETAGEM Listagem de Eventos Conjunto de atividades e medidas a serem verificadas para construção de uma estrutura de concreto armado, visando a qualidade da edificação a ser produzida. Prof. Dalmo Lúcio Mendes Figueiredo Disciplina: Métodos Construtivos

ASPECTOS A SEREM CONSIDERADOS • Compatibilidade dos projetos • Avaliações iniciais • Formas e Escoramento • Armaduras • Tubulações e Passagens • Planejamento da Concretagem • Equipes e Logística • Procedimentos Pós-Concretagem • Desforma

COMPATIBILIDADE DOS PROJETOS • Os projetos foram compatibilizados? Arquitetura Cálculo Estrutural Instalações de Água e Esgoto Instalações Elétricas Instalações de Telefonia Instalações de Combate à Incêndio Antena Coletiva e TV a Cabo Proteção contra Descargas Atmosféricas Sistema de Alarme e Circuito Interno de TV Ar Condicionado Elevadores / Transporte Vertical Ventilação Forçada Especiais (Sinalização, Instalações Hospitalares, etc.) Estudo de Impacto Ambiental

Habilidade de influenciar o custo do empreendimento de construção

Evolução das economias documentadas em caso de empreendimento de construção

• Os responsáveis pela obra têm pleno conhecimento das concepções dos projetos e suas interfaces? • As passagens de dutos através de elementos estruturais foram avaliadas pelo projetista? • A passagem de algum duto implicará no aumento de espessura de paredes? As dimensões mínimas de espaços, exigidas pela Prefeitura e/ou Corpo de Bombeiros, serão mantidas?

1. Fornecimento de Concreto AVALIAÇÕES INICIAIS 1. Fornecimento de Concreto • Convencional 4 Dosagem racional 4 Padiolas e dosadores • Usinado 4 Experiência da concreteira 4 Cálculo do volume a ser aplicado 4 Especificações do concreto a ser fornecido (resistência, consistência, dimensão do agregado, aditivos, etc.)

Tipos de Cimento Portland Evolução da resistência, com o tempo, de concretos com 335 kg de cimento por m3 preparados com cimentos de diversos tipos

Evolução da resistência, com o tempo, de concretos com relação água/cimento 0,49 preparados com diversos tipos de cimento2.4

Aditivos para Concreto São substâncias de ação química, física ou físico-química que adicionadas ao concreto, modificam certas características do produto, tais como: • trabalhabilidade • endurecimento • qualidade • durabilidade Os aditivos não têm influência sobre o volume do concreto.

1. Plastificantes e Superplastificantes Tipos de Aditivos 1. Plastificantes e Superplastificantes Tipo P (redução mínima de 6% na água) Tipo SP (redução mínima de 12% na água) Destinados a reduzir o consumo de água no concreto, possibilitando o aumento da resistência e maior trabalhabilidade (facilita a compactação). Ex.: Cemix e Plastment BV 40 2. Incorporadores de Ar Tipo IAR Destinados a incorporar pequenas bolhas de ar no concreto, reduzindo a superfície específica dos materiais constituintes (ar é aumentado de 3% para 6%). Aumenta a plasticidade e durabilidade. Usado principalmente em concreto massa. Ex.: Silka Era e Cemix A

Tipos de Aditivos 3. Retardadores Tipo R 4. Aceleradores Tipo A Destinados a retardar o tempo de início e fim de pega, proporcionando melhor qualidade e desenvolvimento mais rápido da resistência. Tem características dos aditivos plastificantes. Ex.: Retard e Plastiment VZ 4. Aceleradores Tipo A Destinados a diminuir os tempos deinício e fim de pega do concreto proporcionando a aceleração da resistência inicial. Ex.: Vedacit e Silka 3

Tipos de Aditivos 5. Base de Sílica Ativa Tipo FL Destinados a otimizar as qualidades do concreto através do uso de sílica ultra fina em suspensão. Ex.: Sikacrete 950 6. Aditivos Compostos Tipo PA, PR, SPA e SPR

Produtos Auxiliares da Cura Devem ser pulverizados sobre o concreto, após o lançamento, com a finalidade de obturar e proteger a superfície evitando a perda de água por evaporação. Devem ser aplicados quando o concreto está sujeito à insolação e/ou ventos fortes. E.: Curing e Antisol Produtos Expansores Destinados a eliminar a segregação do concreto e compensar a retração de hidratação do cimento, obtendo uma perfeita colmatagem. E.: Intraplast e Expansor

AVALIAÇÕES INICIAIS * Aço • Aço pronto • Corte e dobra na obra • Protensão * Dispositivos de Proteção e Segurança no Trabalho • Facilidade de acesso ao local de lançamento • Guarda-corpo nos bordos da forma • Proteções contra respingos e salva-vidas • Equipamentos de proteção individual • Treinamento da equipe

AVALIAÇÕES INICIAIS * Influência Externa no Endurecimento do Concreto • Vibrações do trânsito, bate estaca, etc. * Dispositivos de Lançamento • Autobomba com lança • Bombas estacionárias • Esteira • Grua com caçamba • Guincho de torre • Guincho de coluna • Convencional

AVALIAÇÕES INICIAIS * Dispositivos de apoio • Betoneira (tipo e capacidade) • Transporte dentro da obra (carrinhos de mão, gericas, dumper, esteiras, guinchos, guindaste, caçamba, etc.) • Ferramentas (enxadas, pás, desempenadeiras, guias de concretagem, etc.) * Equipamentos para Adensamento do Concreto • Vibradores imersão ou de forma (escolha do operador, prática: sentir a reação do concreto) • Mangotes (diâmetros)

Variação da resistência à compressão com a relação água / cimento e a energia de adensamento

FORMAS E ESCORAMENTOS * Dimensões do projeto * Capacidade de suporte da forma • Peso próprio • Peso da massa de concreto a ser aplicado • Impactos da concretagem * Nivelamento das formas * Prumo das peças da forma • Prumo externo • Caixa de elevadores

FORMAS E ESCORAMENTOS * Rigidez da forma • Contraventamentos das vigas e pilares * Marcação dos painéis e peças da forma * Furos para passagem de dutos * Superfície de apoio do escoramento * Estanqueidade * Limpeza e aplicação de desmoldantes * Facilidades para o decimbramento

ARMADURAS * Certificado de qualidade do aço * Barras e fios • Bitolas • Quantidade e dimensões • Posição • Espaçamentos entre barras • Esperas para a próxima concretagem * Fixação / Firmeza • Deslocamento da armadura

ARMADURAS * Cobrimentos da armadura • Pastilhas e espaçadores * Transpasses e emendas * Limpeza do aço • Oxidação, gordura, desmoldante, etc. * Memória visual

PRINCÍPIOS DA PROTENSÃO

PRINCÍPIOS DA PROTENSÃO

PRINCÍPIOS DA PROTENSÃO

Protensão aderente – Pontes e Viadutos Quando há necessidade de Protensão de alta densidade, como é o caso de pontes, viadutos e vigas de grandes vãos, a protensão aderente surge como uma opção tecnicamente vantajosa. Nesta modalidade de concreto protendido, o cabo fica isolado do concreto por meio da bainha metálica; após a protensão há necessidade de injetar nata de cimento para o completo preenchimento da bainha. Diferentemente do sistema de monocordoalhas engraxadas, aqui a protensão e a ancoragem pode ser feita simultaneamente para um conjunto de várias cordoalhas.

Protensão aderente – Pontes e Viadutos

Protensão não aderente com monocordoalhas engraxadas A Protensão não aderente é regida pelos mesmos princípios da protensão convencional, isto é, aplica-se às peças estruturais um sistema permanente de forças por intermédio de cabos esticados, que não retornam ao comprimento inicial graças a um sistema de ancoragens; da superposição das cargas comuns de utilização com as deste sistema, resulta um funcionamento mais adequado dos materiais estruturais.

A diferença é que no sistema não aderente os cabos já vem isolados com uma capa plástica de camada de graxa de alta densidade que se interpõe entre o cabo e a capa, propiciando uma proteção permanente contra corrosão. Utilizações: para construção de prédios, passarelas, shoppings, silos e fundações.

TUBULAÇÕES E PASSAGENS * Dutos dos projetos elétrico/telefônico, etc. • Eletrodutos de alta pressão • Posicionamento das caixas e dutos • Fixação e rigidez • Estrangulamento de eletrodutos * Passagens das redes de água, esgoto, incêndio, etc. • Shafts • Posicionamento (ralos, caixas sinfonadas, etc.) • Isolamento dos tubos galvanizados (cimento x galvanização)

Sistemas Hidráulicos – PEX • Alternativa para instalações hidráulicas • Polietileno reticulado – PEX • Utilizado para água fria ou quente • Aquecimento do piso Características • Flexibilidade • Raio da curvatura – 10 vezes o diâmetro (PVC – 2,5 vezes) • Semelhante a uma instalação elétrica • Reduzido número de conexões (diminui a probabilidade de vazamento) • Alta resistência à pressão e temperatura (10 kgf/cm2 a 95o)

O tubo flexível é introduzido dentro de um tubo guia (rígido ou corrugado) a partir de um quadro (manifold) até o ponto de consumo, sem derivações. O distribuidor, que pode ser de cobre ou latão, tem duas ou mais saídas e pode estar associado a outros manifolds.

Derivação Assim como em tubulações rígidas, o PEX pode ser instalado com ramais, sub-ramais, joelhos e conexões em “T”. Nesse caso, o sistema apresenta algumas vantagens em relação ao PVC e ao cobre, por exemplo, como a absorção das pressões causadas pelo Golpe de Aríete e a possibilidade de fazer o percurso da tubulação com o próprio tubo. Em comparação com o sistema manifold, exige o emprego de menor quantidade de tubos, barateando a solução. No entanto, se instalado dessa maneira, perde-se uma das principais vantagens do sistema flexível que é a de reduzir o número de conexões.

Manifold Forma mais tradicional de utilização do PEX, possui o mesmo conceito de uma instalação elétrica: o tubo de polietileno reticulado é introduzido dentro de um tubo condutor que o guia da caixa de distribuição (barrilete) até os pontos de consumo. A água corre por um sistema de tubos flexíveis, sem conexões intermediárias, permitindo a inspeção, troca e manutenção sem quebras de revestimentos e paredes. Além disso, por eliminar emendas, esta forma de utilizar o material reduz a possibilidade de vazamentos. O PEX com manifolds pode ser empregado em paredes de gesso acartonado e em alvenaria convencional.

Redes de água quente em tubos de cobre

Comprimento mínimo do sub-ramal para absorver as dilatações térmicas em cada derivação

Lira em tubos de cobre

Dimensões para execução das liras em tubos de cobre 0,013 0,23 0,25 0,30 0,33 0,36 0,41 0,46 0,51 0,56 0,025 0,30 0,38 0,43 0,48 0,51 0,58 0,66 0,71 0,81 0,038 0,38 0,46 0,53 0,58 0,63 0,71 0,79 0,86 0,99 0,051 0,46 0,53 0,61 0,66 0,71 0,81 0,91 0,99 1,14 0,076 0,56 0,66 0,74 0,81 0,89 1,02 1,12 1,22 1,40 0,102 0,63 0,76 0,86 0,94 1,02 1,17 1,30 1,42 1,63 0,127 0,71 0,84 0,94 1,04 1,14 1,30 1,45 1,58 1,80 0,152 0,76 0,91 1,04 1,14 1,24 ,142 1,68 1,73 1,98 15 22 28 35 42 54 66 79 104 DIAM mm DILAT m NOTA: Para cálculos da dilatação, deve-se basear no coeficiente médio para dilatação do cobre que é 0,0000165 por ºC e por metro. Por exemplo, a dilatação de uma tubulação com 10 metros de comprimento cuja variação de temperatura é 100º, temos: 100 x 10 x 0,0000165 = 0,0165 m ºC m Coeficiente

SISTEMAS TECNOLÓGICOS INTEGRADOS “Dry Wall” “Dry wall” é uma parede com montantes de aço, revestida de ambos os lados por painéis de gesso acartonado. Paredes destinadas a abrigar canalizações de grande diâmetro, como tubos de esgoto sanitário, são estruturadas com montantes duplos, deixando, entre eles, espaço livre para instalações desses elementos.

De todos os setores da construção civil, um dos que mais se beneficiou com os espaços vazios típicos proporcionados pelas paredes “dry wall” foi o das instalações hidráulicas. Estas, puderam ser grandemente simplificadas, tornando-se mais fáceis de construir e, portanto, mais seguras. Instalações internas tais como, eletrodutos, fiação de telefonia, canalização de água, dutos de sistemas centralizados de aspiração de pó, e caixas de descarga de embutir são instalados com facilidade nos espaços vazios entre os painéis de gesso acartonado e fixados nos montantes mediante dispositivos próprios do sistema.

Conceito de “Shaft” Horizontal Nos banheiros, os espaços vazios, existentes no interior das paredes “dry wall” de dupla estrutura viabilizam a utilização do “shaft” horizontal, tanto para o sistema hidráulico de água potável como de esgoto, ambos instalados no seu interior, e acima do nível do piso.

Segundo o conceito de “shaft” horizontal, a tubulação de esgoto primário e secundário corre dos pontos de deságüe para a tubulação de queda do “shaft” vertical no âmbito da propriedade, sem a invasão da propriedade do pavimento inferior. A adoção do sistema hidráulico característico do banheiro racional não obriga o construtor a adotar as paredes “dry wall” de forma generalizada em todas as paredes internas do empreendimento. É suficiente que construa em “dry wall” apenas as paredes do banheiro que formarão o “shaft” horizontal em cujo interior instalará a tubulação hidráulica e as caixas de descarga embutidas.

Com a adoção das instalações hidráulicas e de esgoto em “shafts” horizontais, eliminam-se várias operações de difícil execução, custosas e de problemático controle de qualidade, tais como: 1. Impermeabilização do piso do box de chuveiro. 2. Perfuração da laje para o transpasse da tubulação de esgoto. 3. Instalação de caixa sifonada. 4. Instalação da tubulação de esgoto no teto do pavimento inferior. 5. Forro falso no pavimento inferior para encobrir a instalação de esgoto da propriedade de cima.

A adoção da técnica de execução de instalações prediais em “shaft” horizonte, é viabilizada através da utilização de produtos desenvolvidos especificamente para esse fim, tais como: 1. Bacias de saída horizontal. 2. Pisos box elevados pré-fabricados. 3. Caixas de descarga de embutir.

1. Bacias sanitárias de saída horizontal que se diferenciam das bacias convencionais por dirigirem horizontalmente a saída da descarga, possibilitando, assim, a instalação da tubulação de esgoto no interior da parede, acima do nível do piso até o tubo de queda no “shaft” vertical.

2. Pisos box elevados, moldados em plásticos de engenharia, equipados com ralos sifonados.

3. Caixas de descarga de embutir de última geração, dotadas de dispositivos de fixação às estruturas metálicas das paredes “dry wall”. Sendo embutidas no interior da parede, caixas de descarga embutidas permitem a instalação da bacia mais próximo à parede, resultando daí um ganho de espaço útil no banheiro.

A inteligência de se colocar as coisas certas no lugar certo As normas brasileiras que regulamentam o tema admitiam que as bacias sanitárias consumissem até 12 litros d’água de descarga por ciclo. Visando reduzir o consumo per capita d’água em nosso país, sugeriu-se que esse volume máximo fosse reduzido para 9 litros e, posteriormente, para 6 litros.

Para que bacias sanitárias de 6 litros funcionem eficazmente é necessário que a água suprida pelo dispositivo de descarga flua para o interior do colar de distribuição a vazões de, no mínimo, 1,7 litros por segundo. Com vazões inferiores a 1,7 L/seg., a bacia sanitária funciona de forma precária, demandando, com irritante freqüência, uma segunda descarga para eliminar a totalidade dos resíduos. Para proporcionar descargas de vazão igual ou superior a 1,7 L/seg é necessário que o fundo do reservatório da caixa de descarga esteja situado, no mínimo, 20 cm acima do colar de distribuição da bacia sanitária.

A caixa de descarga embutida proporciona descargas de volume e vazão adequados à completa remoção dos resíduos da bacia e, por ser embutida na parede, é percebida apenas pelo seu discreto comando de acionamento. Além disso, por permitir a instalação da bacia sanitária mais perto da parede, proporciona um ganho de espaço útil no banheiro e, por conseguinte, maior conforto do usuário.

Sistemas de banheiros prontos Sistemas construtivos Dry wall Estrutura portante, constituída de perfis de aço galvanizado, seguindo projeto e cálculo estrutural, respeitando as necessidades dimensionais, instalações e ergonomia. Sobre a estrutura são aplicadas placas de gesso acartonado hidro-repelente, base para os revestimentos especificados. Este sistema construtivo permite obter células com peso reduzido, com reflexo positivo na estrutura do edifício e nas exigências em equipamentos de elevação no canteiro.

Monolítico Estrutura em concreto formada por paredes com espessura mínima de 4 cm, obtida através de preenchimento de forma metálica especial, que confere rigidez excepcional à célula.

Estrutura em concreto armado Placas de concreto de espessura mínima de 4 cm, unidas em modo que permite ampla variedade de formas e arranjos, recebendo tubulações e componentes conforme as exigências do projeto do cliente.

Sistemas de elevação Elevação com grua do canteiro, utilizando plataforma externa de apoio para acesso aos pavimentos. Este sistema requer movimentação horizontal desde a plataforma até a sede definitiva.

Sistema de elevação direta com elevador externo, que atinge o nível de cada pavimento, com posterior deslocamento horizontal até a sede definitiva.

Sistema de posicionamento direto Sistema de posicionamento direto. Sistema de elevação e colocação na sede definitiva em operação única. Requer planejamento para concretagem das lajes.

Movimentação horizontal até a sede definitiva.

Torre de banheiros Solução desenvolvida para conferir ainda maior rapidez e racionalização da construção. Em poucos minutos o Sistema Torre elimina as dificuldades que são comuns apresentar ao longo de meses no canteiro. Além do banheiro, chegam prontas as instalações das colunas de água quente e fria, de esgotos, exaustão e condicionamento de ar, eliminando as interferências, simplificando a gestão do canteiro e permitindo sensível redução no tempo de construção. Solução igualmente flexível que permite liberdade ao projetista e integração sistêmica e sinérgica com as demais partes da edificação.

PLANEJAMENTO DA CONCRETAGEM * Programação da aplicação • Horário de início, intervalos e fim (o concreto não pode ser aplicado após o início da pega) * Comunicação entre equipes • Concreteira x Obra • Sistema de sinalização • Comunicação com central de concreto

PLANEJAMENTO DA CONCRETAGEM * Caminhamento da concretagem na forma • Local de início, trajeto e fim • Pontos de descarga do concreto (lançamento mais próximo da posição final) (evitar acúmulo de concreto) • Pontos de interrupções (descontinuidade) (juntas de concretagem, encontro de pilares, etc.) • Lançar em camadas horizontais (partir das extremidades para o centro da forma) (camadas de 15 a 30 cm) (lançar nova camada antes do início da pega da anterior) • Evitar a segregação e acúmulo d’água na superfície

PLANEJAMENTO DA CONCRETAGEM * Lançamento de alturas elevadas • Funil, tubo tremonha (tromba), canaleta e janela * Procedimento relativo à forma • Umedecimento antes do lançamento • Fixação de peças auxiliares no concreto * Eventual interrupção no lançamento • Retomar após 72 horas se superior a 3 horas A vibração prejudica o concreto em endurecimneto * Controle Tecnológico do Concreto • Laboratório Idôneo • Planejamento para retirada dos corpos de prova

EQUIPES E LOGÍSTICA * Dimensionamento das equipes • Acompanhamento da performance das formas • Adensamento do concreto (escolha do operador – prática em sentir a reação do concreto) • Espalhamento do concreto • Acabamento do concreto • Lançamento (concreteira) • Controle tecnológico * Vibradores e mangotes reserva

PLANEJAMENTO DA CONCRETAGEM * Instalações Elétricas • Pontos de energia (127V / 220V) • Previsão para iluminação * Pontos de água • Umedecimento das formas e procedimento de cura * Acessos à obra • Situação do sistema viário • Estacionamento da bomba e caminhões betoneira • Proteção de pedestres * Apoio à concreteira • Argamassa lubrificante • Utilização do concreto residual (sobra e tubulação)

Nivelamento e acabamento de lajes de concreto “Lajes nível zero” Lajes Zero O nome é originado em razão do processo executivo. É fixado uma referência que chamamos cota zero. A partir deste ponto, através de um nível laser, é procedido o controle do nível durante o lançamento e acabamento do concreto. Objetivo Eliminar o contrapiso possibilitando a fixação direta do revestimento no piso concretado ou proceder o acabamento do piso já durante a concretagem.

• Erro do nível laser (5 mm para cada 100 m) Ocorrências de Erros • Erro do nível laser (5 mm para cada 100 m) • Falha humana durante a execução • Deformações após a retirada da estrutura Vantagens do Processo • Elimina as réguas mestras utilizadas nas concretagens tradicionais • Elimina a mão de obra para concretagem e regularização • Elimina as réguas de regularização • Aspecto de limpeza e acabamento • Elimina a confecção do contrapiso

• Utilização de concreto bombeado ou com consistência de 8 cm Aspectos a Ponderar • Utilização de concreto bombeado ou com consistência de 8 cm • Poluição sonora dos equipamentos • Mão-de-obra com qualificação • Serviço de terceiros – custo? Equipamentos Utilizados • Bambolês • Nível de laser • Rodo alisador • Régua de corte Cura • Química • Convencional

Tipos de acabamento Camurçado médio Receber revestimentos tais como:  Granitos e mármores  Cerâmicas  Grama sintética Camurçado fino Receber revestimentos tais como:  Carpetes  Pisos vinílicos  Porcelanato  Tábua corrida Polido Lajes e pisos aparentes  Garagens  Galpões

Custos substituídos pelo processo Mestras de madeira para laje – m2 Item Consumo/m2 Custo unitário Custo/m2 Madeira 0,65 m R$ 0,79 R$ 0,46 Carpinteiro 0,125 h R$ 4,50 R$ 0,56 Ajudante 0,25 h R$ 3,38 R$ 0,85 Total R$ 1,95 Lançamento do concreto – m3 Pedreiro 0,24 h R$ 4,50 R$ 1,08 Ajudante 0,72 h R$ 3,38 R$ 2,43 Total R$ 3,51 Regularização da laje – m2 Argamassa 0,04 m3 R$ 90,00 R$ 3,60 Pedreiro 0,50 h R$ 4,50 R$ 2,25 Ajudante 1,00 h R$ 3,38 R$ 3,38 Total R$ 9,23 TOTAL GERAL R$ 14,69

PROCEDIMENTOS PÓS-CONCRETAGEM * Proteção da superfície concretada * Proteção contra movimentação das formas * Atividades para equipe permanente da obra * Encaminhamento dos corpos de prova • Acesso aos resultados dos ensaios (3, 7, 28 dias) * Procedimentos para cura do concreto

Se representarmos graficamente a variação de resistência do concreto em função do tempo, com a cura sendo feita em condições normais de temperatura ambiente, vamos obter curvas como:

DESFORMA * Treinamento da equipe * Idade do concreto para desforma * Plano de desforma progressiva • Consulta ao projetista estrutural • Balanços • Atirantamento em estrutura a ser construída * Localização das peças de re-escoramento * Conserto de falhas de concretagem