A Alta Idade Média e o início do Feudalismo

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Transcrição da apresentação:

A Alta Idade Média e o início do Feudalismo CAPÍTULO 01 A Alta Idade Média e o início do Feudalismo

O senhorio medieval O medo da fome e da morte O paraíso e o inferno As inovações agrícolas O revigoramento das cidades A expansão do comércio p.25-31

O SENHORIO MEDIEVAL Na Idade Média, a terra era a riqueza mais importante e a agricultura é a atividade que garantia o sustento da maior parte da população; A propriedade agrícola senhorial foi denominada de senhorio. Nela viviam o senhor e sua família, nobres protegidos pelo senhor feudal, os servos e em alguns casos os vilões.

O SENHORIO MEDIEVAL Terras comunais ou campos abertos  Terras de uso comum. Nelas os servos podiam recolher madeira e soltar os animais. Nesses campos, que compreendiam bosques e pastos, havia uma posse coletiva da terra.

O SENHORIO MEDIEVAL Reserva senhorial  Terras que pertenciam exclusivamente ao senhor feudal. Tudo o que fosse produzido na reserva senhorial era de sua propriedade. Nela, os servos trabalhavam gratuitamente no cultivo de alimentos e nos serviços domésticos.

O SENHORIO MEDIEVAL Manso servil ou tenência  Terras utilizadas pelos servos, das quais eles retiravam seu próprio sustento e recursos para cumprir as obrigações feudais, inclusive o pagamento de taxas ao senhor pelo uso da propriedade.

O MEDO DA FOME E DA MORTE Nem sempre se tinha uma boa colheita. Além do mais, o clima frio e úmido, as inundações e os equipamentos precários utilizados na lavoura dificultavam o cultivo dos grãos, que era o principal alimento da população. Mesmo com uma boa colheita, havia problemas como a falta de um local e sistema adequados para o armazenamento. Por estas e outras razões, muitas pessoas morriam de fome, de doenças ligadas a desnutrição ou eram vítimas das epidemias.

O PARAÍSO E O INFERNO As pessoas tendiam a encarar a morte com certa naturalidade, pois para elas a morte era somente o início da vida eterna, para qual o cristãos se preparavam durante toda a vida. O fim do mundo era esperado no ano mil. Segundo a Igreja, após o Juízo Final, as pessoas iriam para o Paraíso ou para o Inferno, dependendo de suas ações na Terra. Por isto, o homem medieval temia o Juízo Final e os suplícios do Inferno.

AS INOVAÇÕES AGRÍCOLAS A partir do século XI, novas técnicas agrícolas foram desenvolvidas, aumentando a produção de alimentos. O arado que antes era feito de madeira, passou a ser feito de ferro e receberam o nome de charrua. Essa nova ferramenta penetrava profundamente na terra, amentando a oxigenação e a fertilidade do solo.

AS INOVAÇÕES AGRÍCOLAS Outra inovação importante que merece destaque foram os arreios que não era mais presos ao pescoço do animal, mas nas costas dele, havendo uma melhor distribuição do peso dos arados, possibilitando também uma melhor movimentação dos animais. A rotação trienal de culturas foi outra novidade, que consistia em dividir o solo em três partes para o cultivo de cereais e leguminosas, com o objetivos de evitar o esgotamento da terra.

O REVIGORAMENTO DAS CIDADES E A EXPANSÃO DO COMÉRCIO Com mais pessoas trabalhando nos campos, boa parte da população buscou novas áreas para cultivar ou migrou para as cidades. Com isso, ocorreu a produção de tecidos, do artesanato e o desenvolvimento da construção civil. Aproveitando a mão de obra originária dos campos, foram construídas catedrais, muralhas, casas, palácios e hospitais.

BURGO

O REVIGORAMENTO DAS CIDADES E A EXPANSÃO DO COMÉRCIO Com o crescimento das cidades, foi possível: Fazer a troca direta do produto (escambo), ou seja, o camponês trocava o excedente da produção – como cereais, leite e carne – por produtos do seu interesse, como calçados, tecidos e utensílios domésticos. Fazer comércio de longa distância; Aumentar a produtividade; Utilizar moedas, que se tornou o principal meio de pagamento; Dinamizar o comércio como um todo.