Transposição do Rio São Francisco

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Transcrição da apresentação:

Transposição do Rio São Francisco Universidade Federal de Campina Grande – UFCG Centro de Tecnologia e Recursos Naturais – CTRN Unidade Acadêmica de Eng.ª Civil – UAEC Ciências do Ambiente 2009.1 – Turma 04 Leonardo Fagundes Luz Serrano Transposição do Rio São Francisco

O São Francisco Banha os estados de Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Sergipe e Alagoas. Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf). São cinco usinas: Paulo Afonso, Itaparica, Moxotó, Xingó e Sobradinho. Muito usado para transporte entre o Nordeste e o Sudeste e para agricultura, especialmente de frutas tropicais.

A Transposição O projeto prevê a construção de 713 quilômetros de canais para levar água ao interior de Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará e Paraíba. Serão captados 1,4% da vazão do rio. Investimento de 4,8 bilhões de reais Conclusão no final de 2014. A transposição é dividida em dois eixos: o Eixo Leste e o Eixo Norte.

Eixo Norte: 416 km; vazão de operação de 16,4 m³/s; vazão máxima de 99 m³/s. Eixo Leste: 287 km; vazão de operação de 10 m³/s; vazão máxima de 28 m³/s. 9 estações de bombeamento para elevar a água à altitudes de até 300 m. Está prevista ainda a construção de 30 barragens ao longo dos canais.

Os canais terão em média 25 metros de largura e 6 de profundidade, com revestimento composto por uma membrana plástica impermeável recoberta por concreto.

Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) Segundo o RIMA, divulgado pelo Ministério da Integração Nacional, o projeto visa o fornecimento de água para vários fins, sendo que a maioria seriam dedicados à irrigação: 70% para irrigação, 26% para uso industrial e 4% para população difusa. Propõe 24 programas ambientais com a função de amenizar impactos negativos, monitorar as mudanças ambientais na região e garantir que os benefícios do projeto sejam alcançados. O RIMA relatou dezenas de impactos ambientais e sociais previstos devido à obra. Alguns deles são:

Impactos Positivos Aumento da água disponível. Abastecimento de até 12 milhões de pessoas. Redução de problemas trazidos pela seca, como a escassez de alimentos, a baixa produtividade e o desemprego. Redução de doenças e mortes causadas pelo consumo de água contaminada ou pela falta de água. Isso diminui a pressão no serviço de saúde. Geração de 5 mil empregos temporários durante a construção da obra. Aumento da renda e do comércio nas regiões favorecidas.

Impactos Negativos Introdução de tensões e riscos sociais durante as obras. No início das obras, prevê-se: perda de emprego e renda nas áreas rurais devido às desapropriações; a remoção da população das regiões onde passarão os canais; imigração para as cidades em busca de emprego nas obras. Perda do emprego dos trabalhadores ao término das obras. Aumento da erosão e geração de sedimentos durante a construção. Modificação nos ecossistemas dos rios da região receptora. A alteração promoverá uma seleção das espécies. Risco de redução da biodiversidade aquática nativa nas bacias receptoras.

Desmatamento de 430 hectares de terra com flora nativa e possível desaparecimento de alguns habitats. Risco de perda de sítios arqueológicos. A alteração dos ecossistemas pode impactar no conhecimento da história da região. Circulação de trabalhadores por terras indígenas, gerando interferências indesejáveis. Especulação imobiliária ao longo das várzeas por onde passarão os canais. Risco da proliferação de vetores da dengue, malária e febre amarela. A propagação de doenças pode pressionar os serviços de saúde na região atingida.

Bibliografia Anônimos. TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Transposição_do_rio_São_Francisco Acesso em: 6 jun. 2009 EDWARD, José. A ÁGUA DEMORARÁ A CHEGAR. Disponível em: Revista Veja – edição 2116, pág. 110 Ministério da Integração Nacional. SÃO FRANCISCO – PERGUNTAS E RESPOSTAS. Acesso em 6 jun. 2009. Disponível em: http://www.integracao.gov.br/saofrancisco/perguntas/index.asp MALVEZZI, Roberto. INFORMAÇÕES SOBRE A TRANSPOSIÇÃO. Acesso em 6 jun. 2009. Disponível em: http://www.ecodebate.com.br/2009/05/29/informacoes-sobre-a-transposicao-artigo-de-roberto-malvezzi-gogo/