Cinthya Taniguchi Patrícia Lacerda Bellodi Milton de Arruda Martins

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Transcrição da apresentação:

Cinthya Taniguchi Patrícia Lacerda Bellodi Milton de Arruda Martins O PRIMEIRO ENCONTRO A GENTE NUNCA ESQUECE: CALOUROS E TUTORES NA FMUSP EM 2004 Cinthya Taniguchi Patrícia Lacerda Bellodi Milton de Arruda Martins

Calouro Aquele que há pouco tempo ingressou em uma instituição, corporação ou grupo qualquer, especialmente estudante recém-chegado a uma instituição de ensino ou que ainda cursa o primeiro ano; novato, primeiranista. Derivação: por extensão de sentido. indivíduo inexperiente ou ingênuo Derivação: sentido figurado. indivíduo tímido, envergonhado

Demandas de adaptação: Cenário de chegada Demandas de adaptação: geográficas, acadêmicas e relacionais. Muitos professores diferentes / mesma disciplina Salas de aula: grande número de alunos Grade horária repleta de atividades / tempo livre Sentimentos: desamparo e solidão.

O Programa Tutores FMUSP O Programa Tutores FMUSP tem como objetivo, através da troca de experiência entre os diferentes alunos, mediada pela figura do tutor, contribuir para uma formação integral e integrada de seus alunos. Busca, através desse modelo, que o curso como um todo seja melhor conhecido (e assim aprimorado) e que haja uma maior aproximação entre os alunos entre si e entre os professores (Bellodi e Martins, 2001).

Metodologia Calouros (por e-mail e em sala de aula) receberam questionários para relatar sua percepção da experiência de sua primeira reunião de tutoria em 2004 A chegada do calouro, como ele se percebeu e foi percebido pelo tutor, sua relação com o tutor e o grupo (se já tendo conhecido) e suas expectativas frente à atividade foram investigadas através de questões abertas. O grau de satisfação com o encontro e as razões relacionadas a este também foram analisadas. Os dados foram analisados de forma quantitativa e qualitativa.

Resultados Respondentes

Você no 1o encontro “Inicialmente receoso quanto ao aproveitamento desse tipo de programa, mas,com o decorrer da primeira reunião tive a oportunidade de falar e de conhecer os outros integrantes do grupo o que contribuiu para uma impressão muito positiva desse tipo de atividade”. “Depois dessa primeira reunião, senti-me desencorajada em continuar participando do programa, pois penso que posso usar melhor meu tempo fora da reunião. Sinto que não vale a pena ouvir sobre a iniciação científica do colega, apesar de ter gostado de minha tutora”.

Seu Tutor “Gostei bastante do tutor, que parece ter prazer e interesse em participar do programa, frisando que funciona como uma troca entre todos, alunos e tutor. Ele parece estar aberto à qualquer dúvida ou necessidade que alguém possa vir a ter. Me sinto à vontade com ele e é isso que provavelmente ele espera”. “Sabe colocar os assuntos em pauta e sabe mediar a discussão do tema, permitindo que todos os alunos participem. Além do mais, ela tem um conhecimento muito sólido e passa muita confiança ao expor os casos”. “Simpático, mas parece muito ocupado e levemente frustrado com o fato de apenas duas pessoas aparecerem nas reuniões”.

Seu grupo “É um grupo divertido. E a minha impressão desse primeiro encontro é de que são pessoas com "hábitos" diferentes na faculdade, que não se conheceriam normalmente, mas que se encontraram, e se dão bem, o que é ótimo”. “Na verdade, acho que não há um grupo de tutoria, pois quando eu fui, apareceram apenas dois meninos do terceiro. Um que dominou toda a conversa e outro que só abriu a boca para se apresentar. Os dois não foram muito atenciosos comigo. O que conversava ignorava a minha presença e a do outro colega, que parecia totalmente indiferente”.

Avaliação Geral positiva: por quê? “Tanto o tutor como o grupo estão me ajudando a enxergar com outros olhos o cotidiano do estudante de Medicina e do médico, auxiliando-me no que devo buscar na faculdade”. “Porque foi um encontro gostoso, leve; porque acho que realmente vou precisar de "tutores" nesses seis anos de curso. Além da própria idéia da tutoria que dá uma ótima impressão de "cuidado", o que foi de certa forma uma surpresa”. “O meu grupo é muito grande, com alunos de todos os anos, são muito unidos, já que se conhecem a, no mínimo, um ano. Lá eles fazem de tudo: trocam experiências, ajudam em matérias de provas, arranjam caronas e até trocam receitas!”

Avaliação Geral negativa: por quê? “O grupo não comparece, não havendo o intercâmbio de informações e experiências que o próprio programa propõe”. “Eu acho que o problema da minha tutoria está no grupo, pois ninguém vai e o único que vai monopoliza a conversa. Talvez, se mais pessoas aparecessem, a tutoria seria mais proveitosa, pelo menos para mim”. “Nos nossos encontros só compareceram alunos do 1º ano, todos da minha sala, infelizmente. Gostaria de trocar experiências com os alunos de outros anos também, já que às pessoas da minha sala tenho acesso diariamente, e vivemos praticamente as mesmas situações na faculdade”.

Expectativas “Espero que me ajude a tomar decisões quando necessário, pessoas para conversar sobre as coisas da faculdade, como serão os meus próximos anos”. “Uma oportunidade para discutir problemas e conseguir orientações tanto pessoais (com a faculdade) quanto gerais (tanto da faculdade como um todo e sobre outros assuntos também), além de ser um encontro agradável sem as obrigações de uma aula”. “Espero que o Programa Tutores funcione conforme o planejado e que os tutores sejam uma ponte entre a faculdade e os alunos, ajudando no que for possível.”

Conclusões Falta de veteranos nos grupos causa grande frustração para os calouros Boa avaliação do tutor é muitas vezes vinculada ao interesse que ele demonstra pelo aluno É clara a necessidade do calouro por auxílio e suas expectativas tendem a ser bastante positivas.