Clima e Saúde Desde a antiguidade: conexões entre clima e saúde

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Transcrição da apresentação:

Clima e Saúde Desde a antiguidade: conexões entre clima e saúde 400 A.C.: Hipócrates – efeito dos ventos na saúde e conexões entre epidemias e condições de tempo Idade Média: prescrição de plantas medicinais específicas quando sopravam diferentes ventos Fase do empirismo na ciência: muitas dessas idéias descartadas por falta de base científica; séculos mais tarde: retomada da relação entre clima e saúde Certas condições de tempo atmosférico diretamente relacionadas à doenças Extremos de temperatura Calor: aumento de problemas no coração pois o sistema cardiovascular trabalha mais – dados estatísticos atestam que algumas ondas de calor aumentam o número de óbitos

ar muito frio e seco: sol pode matar germes e vírus calor extremo: corpo pode não ser capaz de dissipar o calor produzido internamente;associado à baixa umidade desidratação proliferação de insetos que se adaptam mais facilmente em clima quente e que transmitem doenças (malária, dengue...) - ex.: 200C: 26 dias para o parasita se desenvolver; 250C: 13 dias Atmosfera mais extrema e variável, pois o calor acelera o ciclo d’água atmosfera mais úmida, > convecção, > precipitação inundações doenças como leptospirose Frio: doenças respiratórias, como asma, bronquites, etc; gripes: ondas de frio baixam a resistência do corpo, que se torna mais suscetível a essa e outras doenças ar muito frio e seco: sol pode matar germes e vírus Estabilidade da atmosfera - determinadas condições atmosféricas favorecem a estagnação do ar (calmarias, ventos fracos na mesma direção), sem dispersão dos poluentes altos índices de poluição do ar: doenças respiratórias e do coração e alergias, especialmente em crianças e idosos

luz solar: efeitos positivos e negativos na saúde reflexos: + rápidos em condições de AP e bom índice de conforto; BP: oposto: céu encoberto, ar úmido ou ventos secos, extremos de temperatura > risco de acidentes; afetam o desempenho esportivo luz solar: efeitos positivos e negativos na saúde intensidade da radiação solar: função do período do ano, latitude, altitude, tempo atmosférico; maior: verão nos trópicos por volta das 12-14 h. em dias claros e secos (sol + alto e raios mais diretos na superfície) e nas altas altitudes (menos ar acima para filtrar os raios). No inverno e no início ou final do dia: boa parte da energia é difundida raios têm que atravessar uma camada > da atmosfera ativa uma substância denominada pró-vitamina D, convertendo-a em vitamina D prevenção contra raquitismo e desenvolvimento dos ossos produz a melanina, que proporciona o bronzeado e protege a pele acredita-se que o excesso de radiação UV atacaria o sistema imunológico dias ensolarado e secos e primeiras horas da manhã, quando o tempo é mais estável: alta concentração de polens alergias

Mudanças climáticas atmosfera mais quente e mais variável proliferação de insetos maior e mais acelarada aumento de doenças tropicais, inclusive em locais onde elas atualmente não são registradas: Malária (dados da OMS): 40% da população sob risco (áreas tropicais) atinge mais de 300.000.000 pessoas/ano causa 1.000.000 óbitos/ano 90% das mortes: África morte de 1 criança/segundo Dengue (dados da OMS): 2/5 da população mundial sob risco estimativa de 50 milhões de casos/ano (áreas tropicais) 2001: 609 mil casos no continente americano, dos 1uais 390 mil no Brasil /670: hemorrágica)

Malária-Distribuição Global (2002) Fonte: OMS

Distribuição mundial da dengue (1993)