Modernidade
Idéia de Modernidade Modernidade – Parece um conceito familiar, pois está mais próximo do que o antigo e o medieval cronologicamente. Somos herdeiros dessa tradição O Conceito de modernidade está relacionado com o Novo, com aquilo que rompe com a tradição
Associamos o termo moderno à um conceito positivo de mudança, transformação e progresso Na filosofia, segundo Danilo Marcondes o período moderno é aquele concebido entre os séculos XVII e XIX. Foi a partir de uma divisão estabelecida por Hegel que a história da filosofia se dividiu em três períodos distintos: A filosofia antiga, a filosofia medieval e a filosofia moderna que se consolidou apenas ao tempo da Guerra dos Trinta Anos (sec. XVII) com Bacon, Descartes e sua filosofia do cogito.
Moderno um termo Antigo Na filosofia Medieval – Movimento da lógica que se opunha à tradição Nos primeiros séculos do Cristianismo já haviam os antigos e os modernos, sendo os primeiros aqueles que viveram antes de Cristo e os segundos, posteriores a Cristo.
Os termos antigo e moderno também, agitaram a literatura francesa, enquanto os tradicionalistas defendiam o estilo greco-romano, os modernos se opunham à suposta superioridade dos clássicos e à sua autoridade, defendendo a aplicação da idéia de progresso nas artes e nas letras tanto quanto nas ciências. Sendo a primeira vez que ruptura entre antigo e moderno fora discutida conceitualmente.
Etmologia Moderno vem do advérbio Modo, que designa aquilo que é imediato, o agora mesmo, nesse instante, ou seja, aquilo que nos é contemporâneo, opondo-se ao que é anterior. O que deve ficar claro é que o termo moderno estabelece uma ruptura com a tradição
Duas Noções estão ligadas à idéia de Moderno: Progresso – Novo melhor ou mais avançado que o antigo Valorização do Indivíduo – certeza da verdade, origem dos valores em oposição à tradição, ao saber adquirido, ou seja, o velho não tem mais valor, o novo sim.
Três fatores Históricos podem ser atribuídos à origem da filosofia moderna Humanismo Renascentista Reforma Protestante Revolução Científica
Humanismo Renascentista Giorgio Vasari, foi o primeiro a empregar o termo renascimento (renascitá), para designar um novo estilo na pintura que rompe com a arte gótica, característica do final do período medieval. Na história é o suíco Jacob Burkhardt que designa o renascimento como um período histórico intermediário entre o medieval e o moderno
Porém na contemporaneidade o renascimento tem sido visto como detentor de uma identidade própria, desenvolvendo uma concepção específica de filosofia e do estilo de filosofar, que se rompe com a escolástica medieval, porém não se confunde totalmente com a filosofia moderna. Um dos traços mais característicos desse período foi o humanismo. Humanismo Renascentista
Humanismo Fiel à valorização dos clássicos o humanismo busca seu lema em Protágoras O homem é a medida de todas as coisas esse lema marca de forma decisiva a ruptura com o período medieval. O humanismo renascentista retoma mais uma vez a herança greco-romana, como base da nova identidade cultural que pretende construir. Ênfase aos temas pagãos, há um afastamento da temática religiosa Humanismo Renascentista
Há uma certa rejeição ao aristotelismo, privilegiando o pensamento platônico. Diferente do Platão de Agostinho que servia à igreja, é o Platão poeta, estilista na língua grega, dialético, de grandes dons literários que influencia o humanismo renascentista. Apesar de Platão não ser um humanista no sentido de Protágoras, no renascimento os dois são postos lado a lado. Humanismo Renascentista
Humanismo rompe com a visão teocêntrica e com a concepção filosófico/ teológica medieval, valorizando o interesse pelo homem considerado em si mesmo. Humanismo Renascentista
É nesse contexto que o tema da dignitas hominis (dignidade do homem) adquire um novo sentido, opondo-se ao tema medieval miseria hominis (miséria do homem) Nicolau de Cusa escreve (De conjecturis) (1443) O homem é um Deus não em sentido absoluto, porque é homem, mas é um Deus humano. Influenciado por esse autor Giovanni Pico della Mirandola, escreve Oração sobre a dignidade do homem (1486). E, Gianozzo Manett ( ) foi autor de um dos primeiros tratados sobre A Dignidade e Excelência do Homem. Humanismo Renascentista
São obras de caráter ético, que valorizam a liberdade humana, olham o homem como centro da Criação, lhe atribuindo dignidade natural, inerente à sua própria natureza enquanto ser humano. Humanismo Renascentista
O homem é um microcosmo, que reproduz em si a harmonia do cosmo.
. Aumente o SOM POTÊNCIA DE 10 DO MICRO AO MACROCOSMO
Vamos fazer um passeio viajando em alta velocidade, pulando em distâncias múltiplas de 10. Começamos com 10 0 e equivalência com 1 metro, aumentando em proporções múltiplas de 10 ou seja, 10 1 (10 metros), 10 2 (10x10 = 100 metros, 10 3 (10x10x10 = metros), 10 4 (10x10x10x10 = metros), sucessivamente, até o limite da nossa imaginação, na direção do macrocosmo. Depois vamos retornar, mais rápido ainda, até o ponto de partida e iniciar uma viagem inversa, ou seja, diminuir as distâncias percorridas em proporções múltiplas de 10, para dentro da matéria, o microcosmo. Observe a constância das leis no universo e reflita sobre como o ser-humano ainda tem muito que aprender......
Boa-viagem !
É a distância de olharmos um ramo de folhas com o braço esticado metro
Começamos nossa viagem para cima nos afastando da origem... já podemos ver os arbustos da floresta metros
A essa distância já podemos ver a floresta bem definida, um pedaço do lago e as edificações metros
Aqui mudamos de metro para km... Já é possível saltar de pára- quedas km
A cidade pode ser observada de cima. Os quarteirões mal são vistos km
Nesta altura o estado da Flórida - USA, pode ser visto por completo km
Como visto por um satélite km
O Hemisfério Norte da Terra, podendo-se ver parte do Hemisfério Sul km
A Terra começa ficar pequena km
Pode ser vista a órbita da Lua em torno da Terra milhão de km
Parte da órbita da Terra em azul Milhões de km
milhões de km Órbitas de: Vênus, Terra e Marte.
Órbitas de: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte e Júpiter bilhão de km
A essa altura de nossa viagem conseguimos enxergar todo o Sistema Solar e a órbita de seus planetas Bilhões de km
Bilhões de km O Sistema Solar começa a desaparecer no meio do universo...
O Sol se torna uma pequena estrela no meio de outras milhares trilhão de km
Aqui mudamos para outra grandeza.... O ano-luz A estrela sol aparece bem pequena ano-luz
Aqui só vemos estrelas no infinito anos-luz
Nada além de estrelas e nebulosas anos-luz
anos-luz A essa distância as estrelas parecem se fundir. Estamos viajando pela Via-Láctea, nossa galáxia.
Continuamos nossa viagem dentro da Via- Láctea anos-luz
Agora chegamos na periferia da nossa Via-Láctea anos-luz
Nessa imensa distância podemos ver toda a Via- Láctea e também outras galáxias milhão de anos-luz
Nessa imensa distância da origem, as galáxias tornam- se pequenos aglomerados e, entre elas, imensidões de espaços vazios. Por toda parte é a mesma lei regendo todos os corpos do universo. Poderíamos continuar viajando para cima pela nossa imaginação, mas, agora, vamos voltar para casa rapidamente milhões de anos-luz
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10 8 Agora vamos diminuir a velocidade de volta. Podemos novamente ver a nossa querida Terra.
10 7 Toda a epopéia da raça humana foi vivida nesse planeta azul...
10 6 Por mais que fôssemos para cima, tudo estava igualmente regulado por leis idênticas
10 5 O planeta Terra nada mais é do que um cisco na imensidão espacial...
10 4 Indagações vêm à nossa mente... Quem somos? Para onde vamos? Da onde viemos?
10 3 O que representamos para o Universo?
10 2 Nessa viagem para cima fomos a 23ª potência de 10
10 1 Agora vamos mergulhar na matéria, numa viagem inversa....
Chegamos ao ponto inicial. Estamos novamente olhando para um ramo de folhas com o braço esticado
Ao mergulharmos para 10 cm podemos delinear uma folha do ramo Centímetros
Nesta distância é possível enxergar as primeiras estruturas da folha Centímetro
As estruturas celulares começam a aparecer Milímetro
As células se definem. Pode-se ver a ligação entre elas mícrons
Começa nossa viagem ao interior da célula mícrons
O núcleo da célula já fica visível micron
Novamente a unidade de medida muda para se adaptar ao minúsculo tamanho.Os cromossomas aparecem Angstrons
Nesse micro universo a cadeia de DNA pode ser visualizada Angstrons
Os blocos cromossômicos podem ser estudados Angstrons
Aparecem as nuvens de elétrons do átomo de carbono. Tudo em nosso mundo é feito disso. Pode- se reparar a semelhança do micro com o macrocosmo Angstron
Neste mundo em miniatura podemos observar os elétrons no campo do átomo picometros
Um imenso espaço vazio entre o núcleo e as órbitas de elétrons Picometro
Neste incrível e minúsculo tamanho começamos a enxergar o núcleo do átomo, ainda pequeno Femtometro
Agora temos o núcleo de um átomo de Carbono bem a nossa frente ! Femtometro
Aqui já estamos no campo da imaginação científica.... face a face com um Próton Femtometro
Examinando as partículas quark. Não há mais para onde ir... Pelo menos com o conhecimento atual da ciência. É o limite da matéria Attometros
E agora? Você se considera o centro do universo? Um grande ser da Criação? O que haverá depois dos limites? Há limites? Note que para baixo só conseguimos ir até a 16ª potência de 10 e chegamos aos limites da matéria.... mas para cima fomos até a 23ª potência de 10 e paramos.... mas poderíamos continuar a nossa viagem pelo universo no limite de nossa imaginação ! Esse slide representa bem o início da busca humanista para o homem dentro de si mesmo
FIM !