RESPIRAÇÃO CELULAR E FERMENTAÇÃO

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RESPIRAÇÃO CELULAR E FERMENTAÇÃO

sem paralisar o fluxo de elétrons. Inibidores: substâncias que paralisam o fluxo de elétrons na cadeia respiratória, são irreversíveis podendo levar a mitocôndria à morte. Ex: CO, cianureto. Aceptores: substâncias que desviam o fluxo de elétrons na cadeia respiratória, mas não paralisam a cadeia, diminuindo somente a velocidade. Ex: azul de metileno. Desacopladores: substâncias que vão bloquear ou inibir a síntese de ATP, sem paralisar o fluxo de elétrons. Ex: tiroxina (T4).

mas apenas por 8 ou 10 segundos. Sistema do fosfato Uma  célula muscular  tem  determinada quantidade de ATP  que pode ser usada imediatamente, mas isto é suficiente para durar apenas cerca de três segundos. Para reconstituir rapidamente os níveis de ATP, as células musculares contêm um composto de fosfato altamente energético, chamado fosfocreatina. O fosfato é extraído da fosfocreatina por uma enzima, e é transferido para o ADP para produzir ATP. A célula transforma ATP em ADP e, rapidamente, o fosfato transforma o ADP de novo em ATP. Conforme o músculo continua a trabalhar, os níveis de fosfocreatina começam a diminuir. Juntos, os níveis de ATP e de fosfocreatina são chamados de  sistema do fosfato. O sistema do fosfato pode suprir as necessidades energéticas dos músculos em atividade, mas apenas por 8 ou 10 segundos.

Sistema de ácido láctico-glicólise Os músculos também têm grandes reservas de glicogênio. A célula quebra o glicogênio em glicose e depois usa o metabolismo anaeróbico (anaeróbico significa "sem oxigênio") para produzir ATP e um subproduto chamado ácido láctico a partir da glicose. O sistema ainda pode agir rapidamente e produzir ATP suficiente para durar cerca de 90 segundos. Este sistema não precisa de oxigênio, o que é bem prático, já que o coração e os pulmões levam algum tempo para coordenar suas ações.  Desta maneira, os músculos, contraídos rapidamente, comprimem seus próprios vasos sangüíneos, privando-se de sangue. Há um limite definido para a respiração anaeróbica por causa do ácido láctico (ácido que faz os seus músculos doerem). O ácido láctico se acumula no tecido muscular e causa a fadiga e a dor que você sente nos músculos que se exercitam em excesso.

A respiração aeróbica produz ATP em ritmo mais lento, Com cerca de dois minutos de exercício, o corpo já responde para suprir oxigênio aos músculos que se exercitam. Quando há oxigênio, a glicose pode ser completamente decomposta pela  respiração aeróbica. A glicose pode ter três diferentes origens: as reservas de glicogênio restantes nos músculos; a quebra do glicogênio do fígado em glicose, que chega ao músculo ativo através da corrente sangüínea; a absorção da glicose dos alimentos no intestino, que chega ao músculo ativo através da corrente sangüínea. A respiração aeróbica produz ATP em ritmo mais lento, mas pode continuar o fornecimento por muitas horas, contanto que o suprimento de combustível dure.