A Península Ibérica na Segunda metade do século XI Os laços familiares do futuro conde D. Henrique e a importância da Ordem de Cluny 07/01/2015 1.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Os Lusíadas Canto X Luís Vaz de Camões.
Advertisements

Origens Medievais do Estado Moderno e seus Teóricos
Implantação da República Portuguesa
Formação de Portugal Pedro Thiago de F. R. Costa N.º 22 7ºC
FORTALECIMENTO DO PODER DOS REIS Professor Sebastião Abiceu 7º ano Colégio Marista São José Montes Claros - MG.
AULAS 11 E 12 BAIXA IDADE MÉDIA FORMAÇÃO DAS MONARQUIAS NACIONAIS
DAS MONARQUIAS FEUDAIS AO ABSOLUTISMO
Formação das Monarquias Nacionais
Revisão para VG.
FORMAÇÃO DO CONDADO PORTUCALENSE
Formação do Reino de Portugal
A RECONQUISTA CRISTÃ.
Os Lusíadas de Luís de Camões
História de Portugal Aula n.º 7 A Formação de Portugal.
Formação de Portugal Colégio Militar de Belo Horizonte – História – 6ª ano – Maj Edmundo – 03/2012.
APRESENTÃÇÃO DE SLAYDS
FAMILIA REAL PORTUGUESA
BAIXA IDADE MÉDIA (SÉC. XI – XV)
DA MORTE PARA A VIDA.
Portugal no século XIV A revolução de
O último paga o churrasco
O DEUS DO CÉU, DEU-TE REINO, FORÇA E GLÓRIA
O REI DA GLÓRIA Letra: G. Kerr Música: Jorge Camargo
Formação das Monarquias Nacionais
O Rei da Glória.
Rei Meu.
Reina em Mim Sobre toda a terra Tu és o Rei Sobre as montanhas e o pôr-do-sol Uma coisa só, meu desejo é Vem reinar de novo em mim.
Não Há Deus Maior Não há Deus maior Não há Deus melhor
A CONQUISTA DA LINHA DO TEJO
Aula de História e Geografia de Portugal
APRESENTAÇÕES EM POWERPOINT
A epopeia Os Lusíadas.
A Península Ibérica na Segunda metade do século XI
Depois da queda do império romano do ocidente
DE CONDADO A REINO INDEPENDENTE
QUÃO GRANDE É MEU DEUS Quão grande é o meu Deus Cantarei quão grande é o meu Deus E todos hão de ver.
TEMA: O TESTEMUNHO NA VIDA DO SERVO
Formação do Reino de Portugal
Formação do Reino de Portugal 1137
Música: Quão Grande é o meu Deus / Soraya Moraes
O 2º Condado Portucalense no contexto da Hispânia cristã A governação do condado no tempo de D. Henrique: política religiosa. A rivalidade Braga / Compostela.
Instituto Politécnico de Santarém Escola Superior de Educação de Santarém Antropologia da Imagem 2009/2010 Ordem de Santiago.
O 2º Condado Portucalense no contexto da Hispânia cristã A governação do condado no tempo de D. Henrique: a questão do “Pacto Sucessório” e as possíveis.
A Península Ibérica na Segunda metade do século XI
CORREÇÃO ATIVIDADES 2º Ano
A PENÍNSULA IBÉRICA SOB O DOMÍNIO ÁRABE
Estados e Sociedades da Cristandade Ocidental por Finais do século XI
O 2º Condado Portucalense no contexto da Hispânia cristã Instrumentos e processos de governação 11/03/
SE FEZ HOMEM, VEIO AO MUNDO ESTOU SEGURA EM SUAS MÃOS
A Península Ibérica na Segunda metade do século XI D. Henrique, a conjuntura peninsular e a concessão do “Condado” 28/01/
Afonso Henriques O 1º Rei de Portugal
A Península Ibérica na Segunda metade do século XI Os laços familiares do futuro conde D. Henrique e a importância da Ordem de Cluny (continuação) 14/01/2015.
REFLEXÕES SOBRE O PROGRAMA; A RELAÇÃO GEOGRAFIA HISTÓRIA Ano lectivo de
De Condado a Reino A transição de poderes – 1112 – 1128 (continuação 2) 28/10/
A Europa e o Mundo Mediterrânico por Finais do século XI O enquadramento físico e temporal da Hispânia no século XI (continuação) 15/10/
De Condado a Reino 1127/ Afonso Henriques e a tomada do poder (continuação) 02/12/
Afonso Henriques e as etapas da governação Da autonomia à soberania – 1ª fase (1128 / 1134) (continuação 2) 27/01/
Isaias 9 Rodolfo Abrantes.
Sistema Anglo de Ensino
A Solução para a Crise do Mundo Feudal e o Início da Era Moderna Professora: Arluce Dantas Bezerra.
DO CONDADO PORTUCALENSE À FORMAÇÃO DO REINO DE PORTUGAL
FORMAÇÃO DE PORTUGAL SÉCULO XI AO XV.
O REINO ESTÁ ENTRE VÓS evangelho de Lucas O REINO ESTÁ ENTRE VÓS Ciclo C A melodia ”Qui tollis peccata mundi” de Bach evoca o Baptismo FILHO, TUDO O QUE.
Afonso Henriques e as etapas da governação Da autonomia à soberania / 1143 – o desenhar de uma política territorial (cont. 2) 06/04/
A Fundação de Portugal (Revisão)
SACRO IMPÉRIO ROMANO-GERMÂNICO
Ritmos e conjunturas (2)
a construção territorial do reino - Guerra, povoamento e diplomacia
A Reconquista da Península Ibérica
Transcrição da apresentação:

A Península Ibérica na Segunda metade do século XI Os laços familiares do futuro conde D. Henrique e a importância da Ordem de Cluny 07/01/2015 1

Foi quem? Pretendia o quê? Todo o começo é involuntário. Deus é o agente, O herói a si assiste, vário E inconsciente. À espada em tuas mão achada Teu olhar desce. “Que farei eu com esta espada?” Ergueste-a e fez-se. Fernando Pessoa - Mensagem 07/01/ Este, [Anrique], que contra os descendentes Da escrava Agar vitórias grandes teve, Ganhando muitas terras adjacentes, Fazendo o que o seu forte peito deve, Em prémio destes feitos excelentes Deu-lhe o supremo Deus, em tempo breve, Um filho, que ilustrasse o nome ufano Do belicoso Reino Lusitano. Lusíadas, Canto III, estrofe 26

Genealogia do Conde D. Henrique Roberto II, rei de França Henrique I, rei de França Roberto, Duque da Borgonha Hugo, duque da Borgonha Odo, duque da Borgonha Outros filhos Henrique (? – 1112) 07/01/ Damásio de Sémur Hélia de Sémur Hugo, abade de Cluny (?-1109) Henrique Constança de Borgonha (? – 1093) Afonso VI, de Leão e Castela Filipe I, rei de França

A Ordem de Cluny 07/01/ Fundação Regra adoptada Regra adoptada Objectivos da Ordem de Cluny Objectivos da Ordem de Cluny Novo espírito 909 / 910 Cluny, Borgonha 909 / 910 Cluny, Borgonha Regra de S. Bento (séc. VI); Lema da Regra: “ ORA ET LABORA” - Rezar para fugir às tentações do Mundo, mas viver a Obra Regra de S. Bento (séc. VI); Lema da Regra: “ ORA ET LABORA” - Rezar para fugir às tentações do Mundo, mas viver a Obra A vida monástica como via de desenvolvimento intelectual, que dê testemunho militante da glória de Deus. Revitalizar o movimento monástico ocidental; Inseri-lo num novo espírito, a partir de uma releitura da Regra de S. Bento. Revitalizar o movimento monástico ocidental; Inseri-lo num novo espírito, a partir de uma releitura da Regra de S. Bento.

 Duas interpretações sobre a figura e o papel desempenhado pelo Conde D. Henrique, pondo em confronto duas visões sobre a figura do herói e o seu papel em qualquer época.  Camões e o conceito do herói, como o indivíduo de excepção assumido como o motor da dinâmica histórica, impondo-se às próprias condições conjunturais;  O poema de Fernando Pessoa e a relativização da acção do indivíduo no desenvolvimento do processo histórica, resultando sobretudo da dinâmica interna das próprias sociedades. (slide 2)  As ligações familiares de D. Henrique – Com a casa real francesa; com a coroa de Leão e Castela (por afinidade); com o abade Hugo de Cluny. (slide 3)  A Ordem de Cluny e seus objectivos, na linha de reinterpretação da Regra de S. Bento (slide 4) 07/01/ Resumo dos pontos essenciais abordados Orientação para os colegas ausentes