ENERGIA SUSTENTÁVEL DO BRASIL S.A ESBR

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Transcrição da apresentação:

ENERGIA SUSTENTÁVEL DO BRASIL S.A ESBR REDUÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS DO NOVO PROJETO DO AHE JIRAU 20 de maio de 2008

VANTAGENS DO NOVO PROJETO DO AHE JIRAU O projeto revisado com nova localização da barragem desenvolvido pela ESBR apresenta menor impacto ambiental em comparação com o projeto básico original pelas seguintes razões: Menor volume de escavação; Manutenção das condições de vazões e fluxos físico/biótico durante a fase de construção; Arranjo das estruturas de engenharia em condições amigáveis quanto a biologia fluvial; Melhor atendimento às condicionantes dispostas na Licença Prévia quanto a ictiofauna, movimento de sedimentos e revolvimento do fundo contaminado com mercúrio; Condições favoráveis da topografia do eixo alternativo em relação ao eixo original; Possível antecipação da geração de energia em face da distribuição adequada no arranjo de duas casas de força; Arranjo de engenharia hidráulica com vertedor em condições mais favoráveis para manutenção dos fluxos físico/biótico de sedimentos, deriva de ovos e passagem de peixes juvenis.

LOCALIZAÇÃO ORIGINAL DA BARRAGEM DE JIRAU

NOVO PROJETO – NOVA LOCALIZAÇÃO DA BARRAGEM Redução dos Impactos Ambientais EIXO ALTERNATIVO Redução dos Volumes de Escavação Redução dos Custos Antecipação da Geração O Projeto terá que ser aprovado pela ANEEL e pelo IBAMA

NOVO PROJETO – ARRANJO DE ENGENHARIA

NOVO PROJETO - REDUÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS Redução dos volumes de escavação: Terra – 6.266.169 m³ Rocha – 43.636.876 m³ Ensecadeiras – 1.353.830 m³ Remoção de Ensecadeiras – 530.313 m³ Essas reduções são possíveis pelo fato do alargamento natural do rio no novo local escolhido 19,5 vezes o volume da envoltória externa do Maracanã 537 vezes o volume de concreto utilizado na construção do Maracanã 3,5 vezes o volume de concreto utilizado na construção de ITAIPU

NOVO PROJETO - REDUÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS Redução dos volumes de bota-fora e redução de ensecadeiras, com menor movimentação de terra e rocha, bem como menor necessidade de remoção: A redução de escavação e ensecadeiras apresentam vantagens ambientais no novo eixo, pelo fato de reduzir, como conseqüência o volume de bota fora e áreas de empréstimo e como objetivo aumentar a área a ser preservada de mata original no entorno do canteiro de obras

NOVO PROJETO - REDUÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS Manutenção do rio no seu leito natural durante dois períodos secos → Menor impacto sobre a ictiofauna O fato de manter o rio Madeira desviado pelos dois braços naturais junto a ilha fluvial existente configura uma condição ambiental mais favorável ao meio físico/biótico do que a necessidade de construção de canal escavado no eixo original conforme projeto básico

PROJETO BÁSICO AMBIENTAL (PBA) Programas com área de atuação compartilhada conforme LP n° 251/2007 Programa de Conservação da Flora Programa de Conservação da Fauna Programa de Conservação da Ictiofauna Programa de Saúde Pública/Malária Programa de Monitoramento Hidrossedimentológico Programas sob responsabilidade conjunta conforme LP n° 251/2007 Programa de Apoio às Comunidades Indígenas Programas relacionados ao Patrimônio Arqueológico, Pré-Histórico e Histórico

PROJETO BÁSICO AMBIENTAL (PBA) Programa Ambiental para a Construção – PAC Programa de Monitoramento do Lençol Freático Programa de Monitoramento Sismológico Programa de Monitoramento Climatológico Programa de Monitoramento Hidrobiogeoquímico Programa de Acompanhamento dos Direitos Minerários e Garimpeira Programa de Preservação do Patrimônio Paleontológico Programa de Monitoramento Limnológico Programa de Monitoramento de Macrófitas Programa de Desmatamento da Área inundada Programa de Compensação Ambiental Programa de Acompanhamento de Atividades de Desmatamento e de Resgate da Fauna Programa de Comunicação Social e Educação Ambiental Programa de Remanejamento da População Atingida Programa de Recuperação da Infra-Estrutura Afetada Programa de Compensação Social Plano Diretor do Reservatório Programa de Apoio às Atividades de Lazer e Turismo Programa de Monitoramento do uso dos barreiros, e campinarana (LP) Programa de Compensação Ambiental considerando o grau de impacto sobre a região de campinarana (LP) Programas com aplicação exclusiva ao empreendimento do AHE Jirau.

ESTRATÉGIA DE IMPLANTAÇÃO DO PBA DE JIRAU Os programas declarados como compartilhados, pela natureza e condição científica de implantação obrigatoriamente serão unificados como exigido na LP. Uma vez identificado a sobreposição dos efeitos nas áreas dos dois reservatórios do Complexo Madeira serão tratados como inseridos num universo comum A relocação da barragem em 9,2 km para jusante do eixo original não altera as condições naturais do meio físico/biótico uma vez considerado a necessidade científica de compartilhamento dos diversos estudos ambientais dentro do mesmo universo definido pelo IBAMA no processo de licenciamento do complexo Madeira Pelo fato dos estudos serem comuns e pela dimensão integrada das ações ambientais a serem desenvolvidas nos dois projetos circunstancialmente se justifica o desdobramento da emissão preliminar de licença de instalação do canteiro de obras e subseqüente licença de instalação abrangente para o reservatório

INVESTIMENTOS ADICIONAIS NA ÁREA SOCIAL A ESBR, visando reduzir os impactos sociais sobre a cidade de Porto Velho, decidiu aumentar os seus investimentos na área social e construir um novo distrito para relocar a população de Mutum Paraná. Construção da Nova Mutum Paraná, iremos implantar: Sistema de coleta e tratamento de esgoto; Sistema de distribuição de água; Coleta e tratamento de resíduos sólidos; Drenagem urbana e ruas pavimentadas; Áreas verdes; Escolas de 1º e 2º grau; Posto de saúde Área de lazer e comerciais.

INVESTIMENTOS ADICIONAIS NA ÁREA SOCIAL NOVA MUTUM PARANÁ Construção da Nova Mutum Paraná, iremos implantar: 300 casas para os relocados; 300 casas para os técnicos e engenheiros da obra → após o término da obras, as casas serão repassadas para o poder público; Os serviços de infra-estrutura (água – esgoto – lixo) serão repassados, sem ônus, ao Município de Porto Velho. Iremos realizar o plano diretor da cidade, com um planejamento de sustentabilidade de longo prazo, através da atração de atividades econômicas e geração de empregos.

VANTAGENS ECONÔMICAS DO NOVO PROJETO Uma casa de força com 28 unidades e a segunda com 16 unidades; Redução do número de ensecadeiras e dos impactos ambientais; Antecipação da concretagem da segunda casa de força; Aumento das áreas de montagem; Montagem e comissionamento simultâneos das duas casas de força; Antecipação da geração; Redução da tarifa oferecida ao consumidor.

CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DO NOVO PROJETO Início das obras civis: abril 2009 Ensecadeiras 1ª fase: início maio 2009; término julho 2009 Início da concretagem da casa de força e vertedouro: janeiro 2010 Rio desviado pelos vãos rebaixados: novembro 2010 Término da construção da barragem: janeiro 2012 Início da geração no caso base: março 2012 Início da geração no caso otimista: dezembro 2011