UTILIZAÇÃO DE ÁGUAS DE REUSO EM CONDOMÍNIOS

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
CLASSIFICAÇÃO DOS CURSOS D’ÁGUA
Advertisements

ORGANIZAÇÃO E LIMPEZA NO CANTEIRO DE OBRAS.
O LixO Professora e enfermeira : Carla gomes e Patrícia Lins
Saneamento Básico Professora e enfermeira : Carla Gomes e Patrícia Lins.
2. SISTEMA PÚBLICO DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA IMPORTANCIA DA ÁGUA PARA MANUTENÇÃO DA VIDA
VOCÊ E O LIXO?.
ÁGUA.
Resíduos Industriais – NR 25
Saneamento ambiental Iana Alexandra
Introdução e Conceitos Fundamentais
Disciplina: Sistema de Água
Resíduos A questão dos resíduos e o seu gerenciamento ocupam hoje posição central na preocupação de todos os países , na medida em que enormes quantidades.
SECRETARIA DA INFRA-ESTRUTURA
Desenvolvimento Sustentável
enquadramento de corpos de água
Recursos hídricos Ciências Naturais.
A EN2 está direcionada 100% ao mercado Corporativo, publico e Privado, desenvolvendo projetos pautados no conceito de sustentabilidade, integrando as melhores.
A EN2 está direcionada 100% ao mercado Corporativo, publico e Privado, desenvolvendo projetos pautados no conceito de sustentabilidade, integrando as melhores.
REAPROVEITAMENTO DA ÁGUA DE CHUVA
30/03/2017 A estação de tratamento de esgoto doméstico da série MINETE INTEGRADA ED é uma excelente alternativa para saneamento básico na área rural.
Condomínio Ecológico A R.A. Park Way encontra-se inserida na Área de Proteção Ambiental das bacias do Gama e Cabeça de Veado e, portanto, com o intuito.
Reaproveitamento da Água de Chuva
Tratamento do Esgoto Doméstico Deivid Ívini Moraes de Negreiros.
RENOVAÇÃO DAS OUTORGAS DO SISTEMA CANTAREIRA ASPECTOS DE QUALIDADE
COBRANÇA DO USO DA ÁGUA ASPECTOS DE QUALIDADE
TÉCNICAS PARA O GERENCIAMENTO DE RISCOS
Reuso De Água para Fins Não Potáveis
Seminário O DESAFIO DA UNIVERSALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO NO ESTADO DE SÃO PAULO FIESP 2012.
I- Conceitos Básicos: Desenvolvimento Sustentável; Saneamento Básico;
USO DE EFLUENTES DE SISTEMAS DE TRATAMENTO DE ESGOTO NA AGRICULTURA
Métodos de controle da poluição atmosférica
Engenheiro civil Plinio Tomaz
alguns aspectos gerais
Aula 6 – Sistema de Tratamento de Esgoto
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS Prof. Jorge Marques
HIDRÁULICA e SANEAMENTO
Manejo dos resíduos urbanos: Gerenciamento de Resíduos
USO DA ÁGUA DA CHUVA EM PRÉDIOS RESIDENCIAIS
Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano
ESCOLA MONTE DE CAPARICA
Mercado Ambiental no Brasil: Desenvolvimento e Perspectiva Mercado Ambiental no Brasil: Desenvolvimento e Perspectiva Ricardo Rose ADERES - Vitória, 24.
Esgotos Planeta Água: poluição
ESTUDOS DE REUSO DE ÁGUA EM CONDOMÍNIOS RESIDÊNCIAIS.
Curso sobre Pós-tratamento de Efluentes Anaeróbios
TRATAMENTO DE ÁGUA & EFLUENTES Adriano Bariani Polo Alison Leandro G. Batista Cássio Rogério B. Salles Rodrigo A. Souza Sandro Rogério de Oliveira Disciplina:
Saneamento Básico: Do licenciamento ambiental de tratamento de esgotos e aterros sanitários. Palestrante: Guilherme Dallacosta Advogado, consultor do Programa.
Água a energia da vida.
CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS SOBRE RESÍDUOS SÓLIDOS – IJUÍ - AGENDA 21 Dirlei Marchesan – julho de 2008 GERAÇÃO: DESTINAÇÃO:
Porque devemos nos preocupar com o tratamento do esgoto?
Avaliação de Utilização de Energias - _______ m2 construído Eficiência Energética 1. A quantos anos o empreendimento foi construído? ( ) _____ Anos 2.
TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO
Evidência de auditoria:
FISCALIZAÇÃO DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL E MEIO AMBIENTE
SAÚDE E MEIO AMBIENTE CURSO DE FISIOTERAPIA
Soluções Sustentáveis
BASES PARA CONSTRUÇÃO DE UMA POLÍTICA ESTADUAL DE REÚSO Alceu Galvão Coordenadoria de Saneamento da SCIDADES Fortaleza, 19 de novembro de 2015.
O MEIO AMBIENTE É TUDO QUE NOS CERCA
Casa Comum, Nossa Responsabilidade.
CAMPANHA DA FRATERNIDADE ECUMÊNICA 2016 VER A NOSSA CASA COMUM “ CASA COMUM, NOSSA RESPONSABILIDADE CASA COMUM, NOSSA RESPONSABILIDADE.
SHS Gestão de Resíduos Sólidos Divisão dos resíduos sólidos quanto a sua origem e periculosidade de acordo com a PNRS Prof. Associado. Valdir Schalch.
AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE DE VAZÃO DAS INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS DAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE GUARULHOS Thiago Garcia da Silva Santim Luiz Eduardo Mendes Daniel.
Tratamento de águas Prof. Dra. Elizabeth Halfeld da Costa
Recursos hídricos Professora Vera Sanches
Dra. Cali Laguna Achon Dr. João Sérgio Cordeiro XIX Exposição de Experiências Municipais em Saneamento De 24 a 29 de maio de 2015 – Poços de Caldas - SP.
ANÁLISE DAS DEFICIÊNCIAS NO ABASTECIMENTO PÚBLICO E NAS INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA Thiago Garcia da Silva Santim Luiz Eduardo Mendes Marcio Henrique.
Preservar a água! Trabalho Elaborado por: Rute Rocha nº25 9ºB
Instalações de Esgoto NBR
SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO SEPARADOR ABSOLUTO
REAPROVEITAMENTO DE ÁGUA DA CHUVA EM AGRICULTURA FAMILIAR Marcio A. Nicknig Dieter Wartchow XX Exposição de Experiências Municipais em Saneamento De 16.
Novas Narrativas no Semiárido Brasileiro.
Transcrição da apresentação:

UTILIZAÇÃO DE ÁGUAS DE REUSO EM CONDOMÍNIOS Miguel Tadeu Campos Morata Engenheiro Químico Pós Graduado em Gestão Ambiental

Considerações iniciais. Preocupações com o Bem Finito ÁGUA. No Planeta Terra: Água do Mar - 97,0 % Geleiras: 2,2 % Água Doce – 0,8 % Água Subterrânea – 97 % Água Superficial – 3 %

Considerações iniciais. Segundo estatísticas: Em 2030 a População Mundial deve atingir: OITO BILHÕES DE HABITANTES. Se o consumo por pessoa de água e alimentos continuar nos padrões atuais, em 2030 (Ano Critico) teríamos falta de água no mundo.

Considerações iniciais. A RACIONALIZAÇÃO DO CONSUMO DAS ÁGUAS DEVE ENVOLVER TODOS OS SEGMENTOS DA SOCIEDADE. Consumo Doméstico. Consumo Industrial. Consumo nas Empresas em geral. Consumo Agrícola.

Considerações iniciais. Água de efluente, é a água que compõe os efluentes em geral, inclusive esgotos sanitários sendo eles: Domésticos – (Condomínios). De atividades comerciais. De atividades industriais. Das ruas, avenidas, praças, estradas. Rurais: Grandes culturas, agricultura, pecuária e criação de animais. Outras.

Considerações iniciais. Normas técnicas ABNT: Toda e qualquer situação à ser avaliada deve ser avaliada através de orientações técnicas vigentes em Normas Técnicas ABNT. (Ex: Classificação dos efluentes). Recomendação Procurar Normas vigentes. Todo e qualquer projeto a ser desenvolvido tem que ser desenvolvido fundamentado nas Leis: Municipais, Estaduais e Federais Vigentes. Também deve ser observado se existem determinações emitidas por Órgãos Fiscalizadores na forma de Portarias, Resoluções entre outras.

Considerações iniciais. Normas técnicas ABNT: No caso de inexistência de Normas Técnicas ABNT sobre o assunto: Devem ser seguidas Normas Técnicas Internacionais. Normas Técnicas de Empresas. Outras orientações técnicas de eficiência comprovada.

Considerações iniciais. Exemplos: Resolução Nº 54 de 2005 do Conselho Nacional de Recursos Hídricos – CNRH. Norma Técnica ABNT Nº 13969 de 1997 que trata sobre Reuso das Águas. Orientações SABESP e de outras empresas de saneamento e abastecimento Códigos de Obras Municipais. Exigências IBAMA – CONAMA e outros Órgãos. Lembrar que sempre existe um conjunto de Leis, Resoluções, Portarias, Exigências, Normas.

Demanda de água em diferentes espaços físicos do condomínio. COZINHAS Pias água para: cozinhar alimentos, lavagem de pratos, panelas, copos, louças e talheres, lavadoras de louças. Neste caso a água tem que ser potável, e atender os padrões ANVISA de água potável para o consumo humano. Obs.: Não pode ser utilizada água com microrganismos, turva, mal cheirosa, com falta ou exesso de cloro.

Efluentes de água em diferentes espaços físicos do condomínio COZINHAS APROVEITAMENTO DOS EFLUENTES: Neste caso a água utilizada nestas operações apresenta: Quantidades e variedades de sabões e detergentes elevada, em concentrações diversas. Carga orgânica elevada, com uma variedade elevada de microrganismos. Gorduras diversas. OBS: Se as cozinhas forem equipadas com trituradores de alimentos, a carga orgânica será maior. Ralos de coleta de águas dos pisos – Esgotos. CONCLUSÃO A água de efluentes deverá ser encaminhada pelos mesmos dutos dos efluentes das pias dos WCs. e dos lavabos. O custo do tratamento deste efluente é caro. (Esgotos).

Chuveiros - Tem que ser abastecidos por água com padrão potável. Demanda de água em diferentes espaços físicos do condomínio. WCs. e Lavabos. Pias e lavatórios – Tem que ser abastecidos por água com padrão potável. Chuveiros - Tem que ser abastecidos por água com padrão potável. Água isenta de produtos Químicos, microrganismos, odores, cor. Vasos Sanitários – Podem ser abastecidos por águas de reuso.(Cuidados)

Efluentes de água em diferentes espaços físicos do condomínio WCs Efluentes de água em diferentes espaços físicos do condomínio WCs. e Lavabos APROVEITAMENTO DOS EFLUENTES: Pias e lavatórios – Apresentam variedade elevada de sabões e detergentes, microrganismos, fluidos humanos, gorduras, resíduos sólidos, entre outros. Estes efluentes tem que (Recomenda-se) ser encaminhados juntamente com os efluentes dos Vasos Sanitários. O custo do tratamento deste efluente é caro. Chuveiros - Apresentam variedade elevada de sabões e detergentes, microrganismos, fluidos humanos, urina, gorduras, resíduos sólidos, entre outros. Recomenda-se que estes efluentes sejam encaminhados juntamente com os efluentes dos Vasos Sanitários. Porém existem discussões sobre o aproveitamento destes efluentes. O custo do tratamento deste efluente é relativamente caro. Sempre considerar dimensões (Magnitude) do projeto.

Efluentes de água em diferentes espaços físicos do condomínio WCs Efluentes de água em diferentes espaços físicos do condomínio WCs. e Lavabos: (Continuação). APROVEITAMENTO DOS EFLUENTES: Vasos Sanitários – Além dos dejetos e fluidos humanos, eles recebem todo e qualquer tipo de rejeito que variam desde restos de remédios até outros produtos líquidos e sólidos, com grau de periculosidade imprevisível. Ralos de coleta de águas dos pisos – Esgotos. Efluentes dos Vasos Sanitários: Tem que ser tratados em ETES – Estações de Tratamento de Esgotos. (Na maioria das vezes de instalação inviável em condomínios de moradia). No caso do uso da Água de Reuso proveniente das águas dos esgotos em dependências dos condomínios. Ela pode ser inviável. O custo do tratamento deste efluente é caro.

Máquinas de Lavar Roupas – Idem. Demanda de água em diferentes espaços físicos do condomínio Áreas de Serviço. Pias e tanques de lavagem – Podem ser abastecidos com água de reuso, porém esta água tem que atender um padrão elevado de qualidade, clarificada, com controle microbiológico e de pH adequado, sem odor. Máquinas de Lavar Roupas – Idem.

Efluentes de água em diferentes espaços físicos de um condomínio APROVEITAMENTO DOS EFLUENTES: Áreas de Serviço. Pias e tanques de lavagem – Ricos em detergentes sabões variados, com relativa presença de partículas sólidas e também de microrganismos, além de carga orgânica. Podem ser encaminhados para tratamento e reuso, porém com restrições. Máquinas de Lavar Roupas – Idem, com menos restrições do que os tanques e as pias. Ralos de coleta de águas dos pisos – Esgotos.

Demanda de água em diferentes espaços físicos do condomínio Garagens. Jardins. Pátios. Paredes. Vidraças. Corredores. Calçadas.

Demanda de água em diferentes espaços físicos do condomínio A água à ser utilizada nestes espaços físicos, tem que apresentar as seguintes propriedades: Aspecto visual – Clarificada, cor. Odor – Não apresentar odores. Clorada – Ausência de microrganismos. pH controlado. Cuidados nas torneiras externas.

Garagens e outras áreas externas. Efluentes de água em diferentes espaços físicos do condomínio. APROVEITAMENTO DOS EFLUENTES: Garagens e outras áreas externas. A água proveniente de lavagens de pisos, paredes etc..., por possuir sabões, detergentes, resíduos sólidos diversos, não pode ser encaminhada aos sistemas de coleta de águas pluviais, ela tem que ser encaminhada à rede de coleta de esgotos sanitários. Na rede publica de coleta de águas pluviais – Só as águas das chuvas com ressalvas.

Garagens e outras áreas externas. Efluentes de água em diferentes espaços físicos do condomínio APROVEITAMENTO DOS EFLUENTES Garagens e outras áreas externas. A água pode ser capturada para tratamento químico para se transformar em água de reuso. Se utilizada para tratamento, este tratamento pode ou não ser efetuado juntamente com a água coletada das chuvas, porém depende de estudos de viabilidade. ( Se irá encarecer ou não).

Utilização de Água de Reuso em Condomínios Utilização de Água de Reuso em Condomínios. Legislação atual que dispõe sobre o assunto. Legislação – Exemplos: Resolução Nº 54 de 2005 do Conselho Nacional de Recursos Hídricos – CNRH. (Reuso) Norma Técnica ABNT Nº 13969 de 1997 que trata sobre Reuso das Águas. (Classificação) Orientações SABESP e de outras empresas de saneamento e abastecimento. Portaria ANVISA Nº 518 de 25/03/2004 – Dispõe Qualidade das Águas. Códigos de Obras Municipais. Exigências IBAMA – CONAMA e outros Órgãos.

Utilização de Água de Reuso em Condomínios. Legislação atual que dispõe sobre o assunto – Finalidade. Conceitos. Reduzir a consumo de água proveniente das reservas finitas, através de: Racionalização do uso. Reaproveitamento de água de efluentes. Consumo de produtos menos agressivos.(metasilicatos e sulfônicos).

Utilização de Água de Reuso em Condomínios. Conceito técnico sobre o que é água de reuso. Definição Técnica. São as porções de água já utilizadas que após tratamento físico químico, pode ser reutilizada para fins secundários. Padrões para uso. Norma Técnica ABNT NBR Nº 13969 de 1997 No caso de uso em condomínios de moradia, a água tem que atingir um padrão muito próximo da água potável. Formas e locais onde pode ser utilizada. Vinculados ao Projeto.

Utilização de Água de Reuso em Condomínios. Conceito técnico sobre o que é água de reuso - continuação. Água das chuvas – Muito embora ela venha limpa – destilada – ela é captada de telhados, pisos, jardins, até das garagens, ela carrega: Resíduos sólidos diversos. Fezes de pássaros e outros animais. Iscas e venenos. Resíduos de sabões e detergentes. Óleos, graxas..... Não vem clorada.

Utilização de Água de Reuso em Condomínios. Formas de tratamento para atingir os padrões de uso. Padrões de uso – Padrão próximo ao da água potável. Exigências técnicas cuidados. Controles: Do pH, microbiológico, clarificação.

Utilização de Água de Reuso em Condomínios. Formas para ser utilizada a água de reuso Uso indireto e planejado – com controle de qualidade (Profissionais da Química - Químicos). Tratamento físico químico para que não cause doenças, alergia. Locais onde pode ser utilizada. Lavagem e limpeza de áreas comuns do condomínio. Vasos sanitários. Chuveiros – Com restrições (Tratamento adequado). Tanques e máquinas de lavagem de roupas – Idem.

Utilização de Água de Reuso em Condomínios. Formas de tratamento para atingir os padrões de uso. Onde e como usar. Onde – Depende do planejamento de engenharia no inicio da obra e dos objetivos a serem alcançados – Economia do bem finito água. Como – Através de sistemas de coleta tratamento e armazenamento, utilizando processos e supervisionado por profissionais adequados (Químicos).

Utilização de Água de Reuso em Condomínios. Equipamentos para captar, tratar, armazenar e distribuir a água. Forma de captação. Efluentes dos edifícios – Captados por tubulações que encaminham os efluentes para tanques ou caixas de pré-armazenamento para tratamento.

Utilização de Água de Reuso em Condomínios. Equipamentos para captar, tratar, armazenar e distribuir a água. Captação de águas das chuvas – ralos, caneletas, que conduzirão a água da chuva para os tanques de armazenamento primário.(Pode exigir bombeamento). Excedentes de água das chuvas – deverão ser descartados via sistema “by pass” para as galerias de coleta das águas das chuvas, (“águas pluviais”) e nunca para a rede de coleta de esgotos. Por apresentarem sedimentos estes excedentes de água antes de serem encaminhados à rede de coleta de águas pluviais deverão passar por processos de decantação ou filtragem, para diminuir a concentração de partículas sólidas.

Utilização de Água de Reuso em Condomínios. Forma Armazenamento das águas das chuvas. Em tanques ou caixas que armazenam a água para pré-tratamento. Tratamento padrão: Sedimentação de partículas. Clarificação. Tratamento químico (Cloro). Correção do pH. Armazenamento para uso. Filtragem Antes ou depois do armazen. para uso. Destinação técnica dos resíduos. Emissão de CADRI. (Químico)

Utilização de Água de Reuso em Condomínios. No caso da necessidade de compra de água de reuso de fontes externas. Cuidados com a origem da água. Exigir certificados de análise. Mesmo com origem comprovada - Submeter a água aos mesmos procedimentos que é submetida a água capturada das chuvas, antes de liberada para uso submeter a analises para conferir os padrões da água.

Utilização de Água de Reuso em Condomínios. Forma de distribuição das águas aos condôminos: Nas unidades de moradia: Através sistemas compostos por: Unidades de bombeamento. Caixas d’água especificas – Alim. Col. Colunas d’água especificas distribuir a água. Nas áreas comuns do prédio.

Utilização de Água de Reuso em Condomínios. Forma de distribuição das águas aos condôminos. Nas áreas comuns do prédio – Pátios/Gar. Idem: Unidades de bombeamento. Caixas d’água especificas – Alim. Col. Colunas d’água especificas distribuir a água. Tubulações.

Utilização de Água de Reuso em Condomínios. Dimensionamentos de Sistemas de captação. Captação águas das chuvas, águas das unidades de moradia, águas de reuso. Estes itens tem que ser dimensionados em função: Da área de captação – Telhados, pátios, etc... A capacidade e a eficiência do sistema de captação será determinado pela demanda técnica de consumo de litros/dia. Ligado à este sistema (Sistema independente) ou neste próprio sistema deverá ser considerada a possibilidade de compra de água de reuso ou não.

Utilização de Água de Reuso em Condomínios. Dimensionamentos de Sistemas de armazenamento da água a ser tratada. Tem que ser dimensionados em função dos volumes a serem armazenados. Da disponibilidade de área no condomínio para instalação.

Utilização de Água de Reuso em Condomínios. Dimensionamentos de Sistemas de tratamento. São compostos no mínimo por: Tanques – Metálicos, Fibras, Alvenaria, etc... Filtros – Areia, Metal Sinderizado, Prensa, outros... Bombas – Geralmente centrifugas. Casas de máquinas e unidades de filtragem. São projetados em função: Da demanda e da capacidade de captação. São construídos em função dos espaços físicos (áreas) disponíveis.

Utilização de Água de Reuso em Condomínios. Dimensionamentos de Sistemas de armazenamento da água já tratada para ser distribuída. São projetados em função da demanda, capacidade de captação e tratamento da água. Da área disponível para instalação.

Utilização de Água de Reuso em Condomínios. Dimensionamentos dos Sistemas de distribuição no prédio e no condomínio. No Prédio – Unidades de bombeamento, caixas de armazenamento, colunas de distribuição, linhas de abastecimento. Demais espaços do Condomínio – Idem Obs.: Colunas de subida de água e de descida de efluentes (Captação).

Utilização de Água de Reuso em Condomínios. Dimensionamentos dos Sistemas. O que muda $$$$$$$$$$ no prédio e nas unidades habitacionais. Instalação dos sistemas de coleta, armazenamento, tratamento e distribuição no condomínio. Instalação de um numero maior de caixas d’água e colunas e linhas de abastecimento de água. Aumento do custo operacional de operação e manutenção do sistema. Profissionais treinados e habilitados.

Utilização de Água de Reuso em Condomínios. Unidades de tratamentos de efluentes. Tem que ser construídas seguindo orientações e disposições previstas: Em Leis Federais, Estaduais, Municipais, Portarias e Resoluções emitidas por outras Instituições. Em Normas Técnicas ANBT. Ou outras.

Utilização de Água de Reuso em Condomínios. Operação e manutenção do sistema. Profissionais treinados. Supervisão de profissional da química. Principio da melhoria contínua – Reagentes, melhoria do sistema, avaliações periódicas controle de qualidade, redução de custos.

Utilização de Água de Reuso em Condomínios. Tratamentos e destinações de resíduos efluentes e de sobras de volumes das águas captados. Destinação dos resíduos provenientes do tratamento das águas – Borras, Resíduos sólidos, unidades de filtragem descartáveis, etc... Classificados com base na Norma Técnica ABNT NBR 10.004. (Classificação e Destinação de Resíduos). Acondicionados e encaminhados tecnicamente a aterros industriais, ou incineração, ou outro. Emissão de CADRI – Profissional habilitado. (Químico).

Utilização de Água de Reuso em Condomínios. Tratamentos e destinações de efluentes e de sobras de volumes das águas captados. Destinação de volumes de águas captados e não tratados nem utilizados. Tem que ser encaminhados às galerias de águas pluviais, isentos de partículas solidas (areias). Não podem ser encaminhados às linhas de coleta de esgotos sanitários.

Utilização de Água de Reuso em Condomínios. Tratamentos e destinações efluentes e de sobras de volumes das águas captados. Destinação de efluentes provenientes de lavagens de pátios, garagens, e demais áreas do condomínio. Podem ser armazenados para reuso. Podem ser encaminhados às linhas de coleta pública de águas pluviais.

Utilização de Água de Reuso em Condomínios. Custos e benefícios. Na área ambiental Preservação do precioso bem finito água. Na área financeira Resulta em economia de custos com a compra de água tratada (SABESP), e também no custo de tratamento de esgotos enviados à Rede Publica de Coletas (SABESP em SP). O investimento geralmente é deficitário – Com exceção dos grandes condomínios, a operação destes sistemas ainda é deficitário.

Utilização de Água de Reuso em Condomínios. Em futuro próximo, a medida que o custo da água tratada for se elevando e que as tecnologias de reuso da água forem tornando o reuso da água menos dispendiosos, esta operação oferecerá vantagens financeiras. Mesmo sendo mais dispendioso o reuso da água do que a aquisição de água tratada, hoje não se pode mais, nos condomínios, na industria, no comercio, na agricultura deixar de lado o reuso da água.

Utilização de Água de Reuso em Condomínios. Equipamentos disponíveis no mercado: Estações pré-fabricadas compostas por: Filtros, tanques, unidades de bombeamento, equipamentos de controle e monitoramento, porem geralmente elas tem que ser adequadas às solicitações de cada projeto. O que mais se usa atualmente são conjuntos de componentes pré fabricados, produzidos por um ou mais fabricantes, que funcionam associados uns aos outros. A expectativa é que em um futuro próximo, cada vez apareçam no mercado equipamentos e unidades de monitoração e de operação automatizadas, com mais eficiência e menor custo.

FIM MUITO OBRIGADO ! Aos Presentes, Ao IPT. MIGUEL TADEU CAMPOS MORATA