“Ciúmes”... Gusttavo Ribeiro.

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Transcrição da apresentação:

“Ciúmes”... Gusttavo Ribeiro

Definição Sentimento doloroso que as exigências de um amor inquieto, o desejo de passe da pessoa amada, a suspeita ou a certeza de sua infidelidade, fazem nascer em alguém. Emulação, competição, rivalidade. Despeito invejoso; inveja. Receio de perder alguma coisa; cuidado, zelo. Em alemão, a palavra Eifersucht (ciúme), indica uma relação como o fogo, como o queimar.

O que é o ciúme ? O ciúme não é uma única emoção simples, mas combinações múltiplas de várias emoções que podem aparecer em conjunto ou agrupadas, e que são a inveja, seguida de raiva, ódio, pena, auto comiseração, vingança, tristeza, mortificação, culpa, vaidade, inferioridade, orgulho, medo, e ansiedade. Todo ser humano sofre de ciúmes ou é alvo ou instrumento do ciúme de outros seres humanos, e como a sua manifestação é universal, os autores concordam em aceitar que seja normal na evolução do ser humano. Sua manifestação está sempre muito próxima da ansiedade e pode assumir diagnóstico grave ao persistir durante muito tempo.

O que é o ciúme ? Em questões de ciúme, a linha divisória entre imaginação, fantasia, crença e certeza, frequentemente se torna vaga e imprecisa e as dúvidas podem se transformar em ideias super valorizadas ou delirantes. Na tentativa de aliviar esse sentimento a pessoa é levada à verificação compulsória de suas dúvidas, chegando a atitudes absurdas e ridículas que na maioria das vezes não ameniza o mal estar da dúvida.

É normal sentir ciúme ? Sim, sentir ciúme é normal. Tão normal quanto sentir saudades. Assim como a saudade, o ciúme é um sentimento normal quando surge como resposta a uma situação real, imediata, com sua duração limitada a um tempo que nem sempre é definido, porém certamente limitado. Quando o ciúme começa a se prolongar no tempo e aumentar de intensidade, alguma coisa deve estar acontecendo. A saudade, por exemplo, quando intesa e prolongada, pode gerar uma situação mais séria de depressão. O ciúme também, atua mais na esfera da angústia e da ansiedade, gerando, portanto, estados ansiosos mais persistentes. Geralmente, o ciúme ocorre como consequência de uma desconfiança, como o que acontece após uma traição.

Psicologia do ciúme O ciúme encontra suas raízes na relação primária entre a mãe e o bebê e eventualmente na relação com irmãos. O estado de dependência que caracteriza esse estágio evolutivo e a impossibilidade da parte do bebê de assegurar a presença constante do “objeto de amor”, ou seja, a mãe, produz uma verdadeira ansiedade de abandono e perda. O ciúme não é uma simples reação dolorosa a uma frustração, mas na realidade apresenta a característica oposta: Inclinação a importunar e a se tornar obsessivo, o que mostra que a adesão às ideias inconscientes de ciúme serve à repressão.

O dilema do ciúme A principal pergunta em relação ao ciúme, é sem dúvida nenhuma até que ponto está na fronteira da normalidade de um relacionamento ou se tornou algo obsessivo e patológico. A resposta é simples, depende da quantidade de raiva ou ódio que alguém acumula toda vez que sente ciúme por determinada pessoa. Essa raiva é um mecanismo defensivo que visa depreciar a relação, antecipando uma provável perda, no intuito de se esquecer o mais rapidamente possível do antigo objeto de amor, apontando seus defeitos ou imperfeições. Nesse sentido podemos falar da convergência do amor e ódio num mesmo relacionamento, sendo que no ciúme o predomínio do segundo é extremamente significativo.

Conclusão O ciúme surge em relações amorosas devido a fatores como: comparação, competição e medo da substituição. Se nos tornarmos mais autônomos e auto-criativos, esses fatores de relacionamento tornam-se menos significativos e a paixão do ciúme menos provável. Entretanto, entre relacionamentos possessivos normais o ciúme é normal: se formos substituídos, suplantados, trocados por um modelo melhor, naturalmente sentimos um forte sentimento de perda, angústia, pena e traição, podendo se tornar uma das mais poderosas obsessões da vida humana, mas se podemos aprender a sentir ciúme, podemos também desaprender a sua resposta.

Conclusão E se formos amados por sermos uma pessoa única, a comparação com rivais diminui e quando não estamos em competição com outras pessoas, ficamos menos vulneráveis ao ciúme. Ao tornarmos insubstituíveis na relação, o ciúme desaparece. Concluindo, a maneira básica de prevenir o ciúme é transformando-nos numa pessoa única e irrepreensível. E sendo autênticos será a melhor maneira de transcender a ameaça de ser substituído por rivais em potencial.

Referências bibliográficas Clínica de Psicologia: Marisa Psicóloga: http://marisapsicologa.com.br/ Palavras complementares: Gusttavo Ribeiro – Estudante de Psicologia Abril de 2014.