Desenvolvimento Emocional Primitivo (1945)

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Transcrição da apresentação:

Desenvolvimento Emocional Primitivo (1945) Adriana Simão Psicóloga especialista em Psicoterapia de Orientação Analítica

Reconhece a mãe e começa a lhe dar importância A criança, em torno de 5/6 meses, inicia o desenvolvimento físico ( agarra o objeto): fato que dá início a sua compreensão de que há um exterior e um interior e que se enriquece com o que é incorporado ( física e emocional ); Reconhece a mãe e começa a lhe dar importância Winicott se propõe a examinar o que ocorre com o bebê antes deste estágio : 1) Sugere a prontidão para o Desenvolvimento Emocional após o nascimento antes mesmo que reconheça a si mesmo ( e aos outros ). 2) Sugere que neste período encontra-se a chave para a compreensão da Psicose.

Processos Desenvolvimentais: 1. Integração Estágio primitivo de não integração dos elementos sensórios e motores. A experiência de integração da personalidade do bebê se dá através da técnica do cuidado infantil: como ele é cuidado, manipulado, banhado, embalado, nomeado. As experiências pulsionais tendem a tornar a personalidade una a partir do interior. A não-integração primária pode ser a base para a desintegração ( condição psiquiátrica ).

2. Personalização É o desenvolvimento do sentimento que se está dentro do próprio corpo. Aqui também, os cuidados da mãe são vitais para que o bebê construa uma personalização satisfatória. O fenômeno psicótico da despersonalização se relaciona a retardos iniciais na personalização.

3. Adaptação à Realidade Estágio em que a realidade torna-se importante para o desenvolvimento do bebê. Esta experiência é construída pelo bebê com o auxílio da mãe, que ao oferecer o seio real confirma a experiência de alucinação do seio. Suas idéias são enriquecidas com detalhes reais de visão, sensação e cheiro. No início, um simples contato com a realidade externa tem que ser feito, através da criança que alucina e do mundo que se apresenta. Falhas nesse estágio do desenvolvimento acarretam prejuízo para a objetividade e reconhecimento da realidade externa.

Tipos Primitivos de Relacionamento entre o Bebê e a Mãe: 1. Crueldade Primitiva: O bebê, antes que possa relacionar-se de forma total com sua mãe, tendo completado os processos de Integração e Personalização, percorre um longo caminho e experimenta com ela, uma relação cruel, sem preocupar-se com os efeitos de suas ações sobre ela. A criança necessita que a mãe tolere estas manifestações, sob risco de ter que ocultar este self cruel e que só então, iria emergir em um estado de dissociação.

2. Retaliação Primitiva: Há ainda uma relação objetal mais primitiva. É quando o objeto ou o meio ambiente é parte do self. Em seus atos auto-eróticos, o bebê expressa tanto o amor quanto o ódio.